Governo prepara decreto de ‘nova’ Lei Rouanet para zerar fila de projetos.

Fonte:UOL

Margareth Menezes, ministra da Cultura, ao lado de Lula

Imagem: PT

O governo Luiz Inácio Lula da Silva (PT) vai publicar, nos próximos dias, um decreto reorganizando uma série de regras da Lei Rouanet. Elaborado pelo Ministério da Cultura, o texto é visto praticamente como um “novo programa”. O decreto está nas mãos do ministro Rui Costa (PT), da Casa Civil, para ser analisado, lapidado e, depois, publicado pelo presidente, segundo apurou o UOL.

Há três pontos centrais da proposta, conforme a apuração da reportagem: unificar em um mesmo sistema de inscrição e regulamentação as leis Rouanet, Paulo Gustavo e Aldir Blanc; zerar uma fila de 25 mil projetos parados pelo governo anterior, que estão pendentes de análise e aprovação; possibilitar também zerar o passivo de prestação de contas. As leis Paulo Gustavo e Aldir Blanc foram criadas com objetivo emergencial de ajudar o setor cultural, fortemente impactado pelas restrições da pandemia de covid, em 2020. As duas leis foram vetadas pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), mas tiveram subsequente aprovação no Congresso Nacional, que derrubou os vetos. Ao comentar a elaboração do decreto, anteriormente, a ministra Margareth Menezes confirmou como uma prioridade reestruturar as leis de incentivo e, principalmente, direcionar recursos para projetos culturais fora do eixo Rio-São Paulo. A pasta anunciou, em janeiro, a liberação de R$ 1 bilhão em recursos já captados por meio da Lei Rouanet.

O que é a Lei Rouanet? A Lei nº 8.313, de incentivo à cultura, foi sancionada pelo então presidente Fernando Collor, em dezembro de 1991. A partir daquele momento, ficou instituído o Pronac (Programa Nacional de Apoio à Cultura) e desde então a regulamentação ficou conhecida como Lei Rouanet em homenagem ao seu criador, Sérgio Paulo Rouanet (que morreu no ano passado), à época secretário da Cultura da Presidência da República. Conforme explicou Vitor Rhein Schirato, professor doutor da Faculdade de Direito da USP, “a Lei Rouanet é um instrumento de fomento público à cultura, como a gente tem em vários outros países do mundo. […] Ela é uma forma de captação de recursos junto à iniciativa privada que implica a redução dos valores de impostos a pagar por empresas privadas”.

Por futuro sustentável, Geração Z aceita menor crescimento econômico

Fonte : TERRA

Jovens consideram dar mais tempo para gerar crescimento econômico se conseguirem desenvolver uma estratégia de sustentabilidade

Quase metade (47%) da geração Z no Brasil estaria disposta a aceitar limitações econômicas de curto prazo, como menor crescimento real do PIB, para permitir que os formuladores de políticas públicas invistam em uma estratégia de longo prazo que promova um crescimento mais sustentável, de acordo com uma pesquisa encomendada pela Dell Technologies.

A pesquisa foi realizada globalmente em 15 países, incluindo o Brasil, com o objetivo de ouvir os adultos da Geração Z (de 18 a 26 anos) sobre quais devem ser as estratégias de recuperação social e econômica. A maioria (72%) dos entrevistados acreditam que a tecnologia desempenhará um papel importante na luta contra a crise climática.

Com muitos brasileiros da Geração Z dispostos a suportar limitações econômicas de curto prazo, eles classificaram os temas de economia circular (50%), energia sustentável (47%) e transporte público mais sustentável (40%) como as três principais áreas para os governos priorizarem. Aproximadamente 1/3 dos entrevistados (33%) também expressaram apoio a uma maior educação em sustentabilidade para os cidadãos.

Investimentos trariam recuperação do setor público?

No entanto, a confiança dos brasileiros da Geração Z de que os investimentos de recuperação do setor público trariam uma economia próspera em 10 anos está dividida: metade (49%) tem baixa ou nenhuma confiança, enquanto 29% estão indecisos e 22% têm confiança alta ou total.

Compreensivelmente, existem diferenças geográficas. Enquanto o Brasil (49%) e o Japão (47%) tiveram o maior número de entrevistados com baixa ou nenhuma confiança, o mesmo não se reflete em países como Cingapura (56%) e Coréia do Sul (41%), tendo a maioria dos entrevistados com confiança alta ou total.

“A Geração Z será indiscutivelmente a mais afetada pelas decisões de investimento público e privado tomadas hoje e facilitará e manterá uma recuperação sustentável de longo prazo”, afirma Bruno Assaf, diretor para Setor Público da Dell Technologies no Brasil. “Há uma oportunidade de obter o apoio da Geração Z para estratégias de longo prazo que colocam a sustentabilidade no centro das estratégias de crescimento econômico, e o uso da tecnologia será essencial para tornar as cidades mais inteligentes e sustentáveis.”

Os entrevistados também disseram que esse futuro digital no Brasil deve ter uma forte estrutura de segurança cibernética. Mais da metade (77%) sente que há necessidade de uma legislação robusta e com maior investimento em segurança cibernética para proteger as infraestruturas nacionais e garantir que as empresas privadas atendam a padrões rígidos.

Para que isso aconteça e para aumentar a confiança nos governos, 45% dos entrevistados desejam que os setores público e privado trabalhem juntos e se responsabilizem mutuamente.

Fechando a lacuna de habilidades digitais e exclusão digital

A Geração Z reconhece o valor de desenvolver as habilidades digitais necessárias para suas futuras carreiras. Nove a cada dez (88%) consideram o aprendizado de novas habilidades digitais essenciais para aumentar as opções futuras de carreira ou planejam adquiri-las.

Os entrevistados acham que sua educação poderia tê-los preparado melhor com habilidades digitais. Quase metade (47%) disse que a escola lhes ensinou apenas habilidades básicas de computação e cerca de dois em cada dez (22%) não receberam nenhuma educação em tecnologia ou habilidades digitais. Mais da metade (60%) afirma que a escola (nível abaixo de 16 anos) não os preparou com as habilidades tecnológicas necessárias para a carreira planejada.

Para ajudar a preencher a lacuna de habilidades digitais, pouco mais de um terço (38%) dos entrevistados sugeriu tornar os cursos de tecnologia em todos os níveis de ensino mais interessantes e amplamente disponíveis. Um terço (32%) acredita que os cursos obrigatórios de tecnologia até 16 anos incentivarão os jovens a seguir carreiras voltadas para a tecnologia.

“Está claro que a Geração Z vê a tecnologia como fundamental para sua prosperidade futura. Agora cabe a nós ― fornecedores líderes de tecnologia, governos e setor público ― trabalharmos juntos e prepará-los para o sucesso, melhorando a qualidade e o acesso ao aprendizado digital”, reforça Assaf. “47% da Geração Z no País acham que educadores e empresas devem trabalhar juntos para preencher a lacuna de habilidades digitais e, com a velocidade com que a tecnologia continua a evoluir, isso exigirá colaboração constante.”

Em resposta às suas opiniões sobre em quais áreas os governos devem priorizar os investimentos para ajudar a acabar com a exclusão digital em diferentes locais, demografia e grupos socioeconômicos, a Geração Z vê acesso a dispositivos e conectividade para grupos desfavorecidos (50%) e conectividade em áreas rurais (24%) como as áreas de foco mais importantes.

A pesquisa também destacou que no Brasil:

  • • Apoiar o crescimento econômico, melhorar os serviços de saúde (57%), investir em educação para ajudar a fechar a lacuna de habilidades (64%) e investir em infraestrutura sustentável/verde (28%) foram as três principais prioridades entre a Geração Z.
  • • Mais da metade (63%) da Geração Z tem confiança baixa ou neutra em seus dados pessoais sendo armazenados em conformidade pelos profissionais de saúde.
  • • Mais da metade (61%) da Geração Z considera o trabalho flexível e remoto uma consideração importante ao escolher um empregador.

(*) HOMEWORK inspira transformação no mundo do trabalho, nos negócios, na sociedade. É criação da COMPASSO, agência de conteúdo e conexão.

Fonte: Terra

Sesc RJ lança edital de R$ 30 milhões para projetos culturais

Fonte:Sesc RJ.

Em sua terceira edição, edital se consolida como uma das principais ferramentas de incentivo à cultura do estado. Produção audiovisual, apresentações em espaços públicos e escolares e simplificação do processo seletivo estão entre as novidades. Inscrições são abertas a projetos de todo o país.

O Sesc RJ lançou mais uma edição do Edital de Cultura Sesc RJ Pulsar, instrumento pelo qual a instituição selecionará atrações artísticas para sua programação em 2024. A cerimônia acontece no auditório da sede do Sistema Fecomércio RJ (Rua Marquês de Abrantes 99 – Flamengo).

Serão R$ 30 milhões distribuídos entre atrações de diversas linguagens, como teatro, dança, circo, exposição, audiovisual, literatura, música e intervenções artísticas volantes. Isso inclui a programação regular das unidades e os projetos estratégicos O Corpo Negro, Baixada em Foco, Nova Música Convida e Palavra Líquida.

Uma das novidades deste ano é a subcategoria “Produção Audiovisual”, que destinará recursos para realizadores transformarem seus roteiros em produções. Outra é a possibilidade de submissão de projetos a serem apresentados em espaços públicos e escolares – e não apenas nas unidades do Sesc RJ –, com o objetivo de democratizar e capilarizar ainda mais a programação cultural da instituição. O processo seletivo também foi aprimorado de modo a simplificar e ampliar o alcance da iniciativa.

As inscrições de projetos se iniciam no dia 9 de março, se estendendo até 6 de abril, através de ferramenta on-line a ser disponibilizada aqui no site. Cada proponente poderá inscrever até 3 projetos, podendo ser selecionado apenas um por categoria. A seleção é aberta a projetos de todo o país, que podem ser submetidos por empresas legalmente constituídas como de atividade artística e Microempreendedores Individuais (MEI).

Confira aqui o edital e participe!

Criado em 2021, o Edital de Cultura Sesc RJ Pulsar nasceu com o objetivo de reativar o setor após o impacto da Covid-19. De lá para cá, a iniciativa vem se consolidando como uma das mais importantes ferramentas de incentivo à cultura do estado. Na última edição, o edital recebeu inscrições de 3.330 projetos de 7 estados: Rio de Janeiro, São Paulo, Minas Gerais, Bahia, Rio Grande do Sul, Pernambuco e Paraná. A expectativa para 2024 é ampliar o número e a procedência das produções, assim como aumentar a programação artística para a população fluminense.

“O edital foi criado em um momento bastante desafiador, quase em caráter emergencial, quando a pandemia atingiu severamente o setor cultural. Hoje, o edital está consolidado na nossa política de incentivo à cultura e, a cada ano, é aprimorado para atender tanto aos anseios do setor como às exigências do público espectador. A excelência técnica, a pluralidade e a relevância temática dos projetos selecionados são indicativos de que estamos no caminho certo – percepção essa que é referendada publicamente pela crítica especializada e pelo público que lota nossos equipamentos culturais espalhados pelo estado”, observa o presidente do Sesc RJ e Fecomércio RJ, Antonio Florencio de Queiroz Junior.

5 símbolos escondidos nas obras de Vermeer, pintor de ‘Moça com Brinco de Pérola’

Fonte:BBC

 

 

 

Em fevereiro, o Rijksmuseum de Amsterdã, na Holanda, abriu suas portas para a maior retrospectiva já realizada do pintor holandês Johannes Vermeer (1632-1675), reunindo 28 dos 37 quadros existentes do artista.

A exibição é inteligente, elegante e cuidadosamente curada. Certamente, um evento único.

Mas o que chama a atenção em primeiro lugar na mostra é a técnica de pintura incrivelmente realista de Vermeer, especialmente sua retratação da luz — como ele dá forma e volume aos objetos e como diferentes tons da luz solar, filtrada através das vidraças e tingida pelo manto das nuvens, modificam as cores dos objetos, fazendo os tecidos parecerem brilhar.

1. A cortina em Moça Lendo uma Carta à Janela (1657-58)

Vermeer tinha 25 anos de idade quando pintou Moça Lendo uma Carta à Janela. O quadro marca uma nova fase na carreira do artista, quando deixou as cenas religiosas e começou a concentrar-se em episódios íntimos, às vezes introvertidos, da vida doméstica.

Gerações de amantes da arte admiraram a bela disposição de artefatos e a personagem humana na pintura. Mas um detalhe rompe propositadamente essa perfeita ilusão.

A cortina verde que cobre um quinto da composição está suspensa por um trilho e anéis de latão. Na República Holandesa do século 17, os quadros costumavam ser cobertos com cortinas para protegê-los. Vermeer parece ter incluído essa cortina como uma ilusão de óptica, para tentar nos convencer a pegar a cortina e puxá-la.

A obra também relembra uma história famosa na história da arte, descrita na História Natural de Plínio, o Velho, publicada no ano 77 d.C.

Dois artistas, Zêuxis e Parrásio, disputaram uma competição para saber quem era o melhor pintor. Zêuxis criou uma natureza-morta, com uvas tão realistas que, quando a cobertura do quadro foi retirada, pássaros chegaram voando para comê-las. E, quando Zêuxis tentou descobrir o quadro de Parrásio, ficou surpreso ao perceber que a cobertura, na verdade, era pintada.

A cortina de Vermeer é uma alusão a esta história bem conhecida. Ela simboliza a sua técnica e nos força a questionar a exploração da ilusão e da realidade pela arte.

‘A Leiteira’ (1658-59), de Johannes Vermeer

2. O aquecedor de pés em A Leiteira (1658-59)

O cômodo é frio e simples, com manchas de umidade na parede e uma vidraça quebrada. A criada dedica-se a uma das tarefas mais modestas que se pode imaginar: ela está fazendo pudim de pão, com leite e pães velhos.

Mas o aquecedor de pés no canto inferior direito transfigura inteligentemente o significado da imagem, transformando-a em muito mais do que uma representação da vida diária.

Os aquecedores de pés foram projetados para incluir pedaços de carvão quente e eram colocados sob os vestidos das mulheres enquanto trabalhavam em casa nos meses de inverno. Mas, no quadro de Vermeer, o aquecedor de pés fica em frente a um azulejo pintado de azul, ilustrando o deus do amor Cupido e sua flecha do desejo.

Esta combinação de símbolos tinha um significado específico para o público holandês do século 17. No estilo da época (a pintura de gênero), os aquecedores de pés simbolizavam a luxúria, já que eles aqueciam as partes mais baixas do corpo. Eles eram frequentemente exibidos em combinação com outros objetos eufemísticos, como jarros vazios, para representar a disponibilidade das criadas para o sexo.

No quadro de Vermeer, os símbolos da paixão estão presentes, mas tudo o mais sugere a respeitabilidade da mulher. Ela está olhando para longe de nós, seu corpo está envolto em roupas pesadas e ela está de costas para os símbolos lascivos, cuidando das suas tarefas domésticas.

Mulher Segurando uma Balança (1662-64), de Johannes Vermeer

3. A balança em Mulher Segurando uma Balança (1662-64)

Uma jovem observa uma balança de dois pratos atingir gradualmente o equilíbrio em um cômodo silencioso, protegido por uma cortina. Os objetos sobre a mesa sugerem que ela irá começar a avaliar diversas moedas e pérolas, mas a presença de um quadro na parede diretamente atrás dela indica um desenrolar mais profundo dos fatos.

Sua cabeça obscurece a maior parte da pintura, mas a parte superior que está exposta revela Cristo no Juízo Final. Neste quadro retratado dentro do quadro, Jesus está fazendo o mesmo que a mulher – ele está pesando alguma coisa, com a diferença de que o seu trabalho é julgar as almas no Dia do Juízo.

Vermeer era muito religioso e codificou várias de suas obras com símbolos de espiritualidade. A República Holandesa, onde ele viveu, era devota do protestantismo, mas ele era católico convertido. A balança pode ser uma alusão à sua fé, professada por uma minoria no seu país.

O fundador da Companhia de Jesus, Santo Inácio de Loyola (1491-1556) havia aconselhado que os bons católicos ponderassem seus pecados e suas boas ações quando rezassem: “Prefiro ser como os pratos equilibrados de uma balança, pronto para seguir o curso que sentir mais apropriado para a glória e o louvor a Deus, nosso Senhor, e para a salvação da minha alma”.

Vermeer manteve sua conexão com os jesuítas de várias formas ao longo da vida. Acredita-se que ele tenha se casado em uma igreja jesuíta perto da sua cidade-natal de Delft, na Holanda, e até batizado um dos seus filhos com o nome de Inácio, em homenagem ao fundador da Companhia de Jesus.

“Vermeer era fascinado pelo catolicismo”, conta Pieter Roelofs. “Ele tinha pelo menos sete filhas e os quadros que ele criava podem ter funcionado como uma espécie de exemplo para suas próprias filhas em casa.”

‘Moça com Brinco de Pérola’ (1664-67), de Johannes Vermeer

4. O tecido em Moça com Brinco de Pérola (1664-67)

O quadro Moça com Brinco de Pérola parece outra imagem de um momento natural e passageiro. A obra é um exemplo de tronie — um gênero de arte holandês que mostrava um personagem sem nome em uma roupa interessante.

O lenço na cabeça tenta mostrar a moça como uma personagem antiga ou exótica e sua pérola pretende transmitir pureza espiritual ou beleza terrena. Seu casaco é feito de um tecido multicor, que parece ser cinza ou azul nas áreas de sombra e dourado com iluminação direta.

Na época de Vermeer, a representação de material fino era de interesse especial para os colecionadores, que avaliavam os pintores pela sua capacidade de evocá-lo na arte. O pai de Vermeer trabalhou no comércio de tecidos, o que ofereceu ao artista uma compreensão inicial da beleza e do significado dos preciosos panos.

Vermeer é conhecido por usar a linguagem simbólica da arte definida no livro de alegorias do escritor italiano Cesare Ripa, Iconologia, que foi traduzido para o holandês em 1644. No livro, a figura de Pittura — “Pintura” — é representada com uma roupa de seda com cores que mudam em função da luz.

A modelo de Vermeer também é enfeitada com as três cores primárias que formam a base do material de pintura — lábios vermelhos e roupas de cor amarela e azul.

No quadro de Vermeer, a jovem — pintada com a boca aberta e olhando diretamente para nós, para aumentar nosso desejo — está de lado, com se fosse desaparecer no escuro.

Seria ela uma representação da própria arte, com seus ideais de perfeição tentadores, sempre fora do nosso alcance?

‘A Alegoria da Fé’ (1670-74), de Johannes Vermeer

5. A esfera de vidro em A Alegoria da Fé (1670-74)

A fé religiosa de Vermeer é expressa de forma mais contundente na sua última pintura alegórica, A Alegoria da Fé.

A personagem principal é uma personificação do catolicismo. Sua aparência e seus gestos são novamente retirados da Iconologia, de Cesare Ripa, desta vez de uma figura que indica a “Fé”.

Mas a esfera de vidro acima da sua cabeça não está no livro de Ripa. Os estudiosos levaram décadas para descobrir o seu significado.

Em 1975, o historiador da arte Eddy de Jongh descobriu o símbolo, representado exatamente da mesma forma que na Alegoria da Fé (suspenso por uma fita), em um livro intitulado Emblemas Sagrados da Fé, Esperança e Caridade, do padre jesuíta flamengo Willem Hesius (1601-1690). O símbolo era acompanhado de uma frase: “ela captura o que não pode reter”.

Um versículo no livro explica que a esfera é como a mente humana. Nos seus reflexos panorâmicos, “o vasto universo pode ser exibido em algo pequeno”.

E, da mesma forma, “se você acreditar em Deus, nada pode ser maior que aquela mente”. A esfera simboliza a interação da mente com Deus.

Pode-se acrescentar que todos os quadros de Vermeer são como a esfera. Eles capturam ideias e eventos passageiros sobre suas superfícies planas e os retêm para a posteridade.

Apesar da sua técnica excepcional de capturar a realidade em todos os seus quadros, Vermeer teve muito pouco sucesso ao longo da vida. Ele criou cerca de dois quadros por ano e o pouco dinheiro que ganhava com eles era insuficiente para que pudesse viver apenas da pintura.

Talvez sua arte seja ainda mais atraente para nós, no frenético século 21, porque ela oferece uma sensação única de calma. Nas cenas de Vermeer, o tempo parece congelar na luz do sol cristalina e o silêncio cai como uma pesada cortina.

Mas um mundo exuberante de símbolos pulsa sob a superfície: ideias relevantes e perenes sobre a arte, o desejo, o materialismo e a espiritualidade, capturadas por Vermeer e esperando pacientemente pela sua descoberta.

Leia a versão original desta reportagem (em inglês) no site BBC Culture.

– Este texto foi originalmente publicado em https://www.bbc.com/portuguese/articles/cy6j483np95o

Os detalhes do novo e aguardado espaço da Pinacoteca de São Paulo

Fonte:VEJA

Instituição abre complexo da Pina Contemporânea no dia 4, com duas exposições inéditas e espaço aberto ao público.

Por Amanda Capuano Atualizado em 24 fev 2023, 19h31 – Publicado em 26 fev 2023, 11h00

 

No próximo sábado, 4 de março, a Pinacoteca de São Paulo inaugura o seu novo complexo, a Pinacoteca Contemporânea — espaço aguardado por frequentadores do centro cultural. Com a expansão, a instituição se torna um dos maiores museus de arte da América Latina, com capacidade para receber até 1 milhão de visitantes por ano. VEJA visitou as novas instalações, que ainda passam pelas reformas finais antes da abertura ao público.

Localizado na movimentada Avenida Tiradentes, entre a Pinacoteca da Luz e da Estação, o prédio se destaca pelo estilo moderno, que deve funcionar em um esquema misto de museu e centro cultural. O local abriga duas galerias que receberão exposições temporárias, uma biblioteca, bicicletário, lojas, cafeteria, ateliês para atividades educativas e arquibancadas para receber os visitantes em uma espécie de praça aberta. A ideia é que as exposições sejam pagas, mas que a área comum seja aberta ao público — e, futuramente, seja integrada ao parque e à Pinacoteca da Luz.

Na arquitetura da nova instalação, destaca-se a presença massiva do vidro, trazendo um efeito de integração a todo o ambiente. Do mezanino, é possível observar o parque da Luz e o edifício original da Pinacoteca, cujo estilo clássico contrasta com a nova construção de concreto frio. “O novo espaço complementa os outros dois edifícios da Pinacoteca através de uma arquitetura permeável e acolhedora, e reflete o espírito de integração social presente em todos os programas desenvolvidos pelo museu, favorecendo a experimentação da arte contemporânea”, explica o diretor-geral da Pinacoteca, Jochen Volz.

 

Confira todos as imagens da Galeria :

https://veja.abril.com.br/cultura/os-detalhes-do-novo-e-aguardado-espaco-da-pinacoteca-de-sao-paulo/

Escolas de samba podem ser oficializadas como manifestação da cultura nacional

Está pronto para votação em Plenário o projeto de lei (256/2019) que reconhece as escolas de samba como manifestação da cultura nacional. A proposta é de autoria da Câmara dos Deputados e foi aprovada na pela Comissão de Educação e Cultura (CE), com a relatoria do senador Paulo Paim (PT-RS).

Fonte: Radio Senado

Por: Bianca Mingote 16/02/2023, 16h39 – ATUALIZADO EM 16/02/2023, 16h39

Fabio Motta / RioTur

O PLENÁRIO JÁ PODE VOTAR O PROJETO QUE RECONHECE AS ESCOLAS DE SAMBA COMO MANIFESTAÇÃO CULTURAL NACIONAL. PARA O SENADOR PAULO PAIM, RELATOR DA PROPOSTA NO SENADO, AS AGREMIAÇÕES, TÊM IMPACTO POSITIVO TANTO NO SETOR CULTURAL QUANTO NA ECONOMIA. REPÓRTER BIANCA MINGOTE: As festividades de Carnaval com os típicos desfiles das escolas de samba tiveram uma pausa durante a pandemia e só retornaram em 2022, mas em abril e não em fevereiro como de costume. A pausa deixou evidente o  impacto do evento  na vida de quem trabalha nos desfiles, já que os trabalhadores, que dependem da produção da festa, não conseguiram garantir o próprio sustento. Os esforços para realizar os desfiles demonstraram a força popular do evento organizado pelas escolas de samba que, de acordo com o Projeto de Lei nº 256 de 2019, devem ser reconhecidas como manifestação da cultura nacional. A proposta, que já está pronta para votação em Plenário, é de autoria da deputada federal Maria do Rosário, e já foi aprovada pela Comissão de Educação e Cultura, com a relatoria do senador Paulo Paim, do PT do Rio Grande do Sul, que ressalta a importância do Carnaval para a cultura brasileira. Paim destaca ainda a relevância do evento para o setor econômico, que gera vários empregos, como nos ateliês de costura, no comércio, turismo e hotelaria, entre outros. O Carnaval é um dos principais elementos que vêm à tona quando se indaga acerca dos símbolos constituintes de nossa cultura, os símbolos de brasilidade. As escolas de samba, nesse contexto, e os seus elementos são componente imprescindível e indissociável do que hoje se conhece como carnaval brasileiro. Com a evolução e o crescimento dos movimentos populares ligados às escolas de samba, a sua importância transbordou para além das fronteiras culturais. Detêm hoje importante papel também na economia.  Assim como foi feito na Câmara dos Deputados, Paim sugeriu que a lei resultante do projeto seja chamada Lei Nelson Sargento, em homenagem ao cantor, compositor, pesquisador da música popular brasileira e ex-presidente de honra da Mangueira, que morreu em 2021. Sob a supervisão de Maurício de Santi, da Rádio Senado, Bianca Mingote.

CULTURA DO ESTADO ABRE CONVOCATÓRIA PARA ARTESÃOS FLUMINENSES

Selecionados vão compor a programação da Rio Artes Manuais, em março

Fonte: Cultura.RJ

A Rio Artes Manuais – maior feira de artesanato da América Latina – chega a 15ª edição neste ano, entre os dias 15 e 19 de março. E mais uma vez, a Secretaria de Estado de Cultura e Economia Criativa do Rio de Janeiro (Sececrj), em parceria com o Sebrae, marcará presença com o estande mais democrático do evento: o “RJ de Talentos”, que disponibilizará 30 vagas para artesãos fluminenses que queiram compor a programação do espaço. A convocatória teve início nesta quinta-feira (16) e permanece aberta até o dia 26/02, através do link.

Estande RJ de Talentos durante a 14ª edição da feira

“O artesanato cultural é uma importante ferramenta de fomento à economia criativa no estado. Ele carrega a tradição e a expressão cultural e social do Rio de Janeiro. Nossa intenção, ao abrir o nosso estande para a participação da população, é exatamente dividir este espaço com os artesãos fluminenses e garantir a promoção da sua arte”, destacou a Secretária de Estado de Cultura e Economia Criativa do Rio de Janeiro, Danielle Barros.

Serão selecionadas três obras de cada região administrativa do Estado do Rio de Janeiro, formando as 30 peças. Podem participar artesãos maiores de 18 anos e entidades representativas, como associações ou cooperativas. Os interessados poderão inscrever até duas peças de artesanato – no tamanho de 40cm de altura, 30cm de largura e comprimento e peso máximo de 3kg – para concorrer a uma das vagas.

Estande RJ de Talentos durante a 14ª edição da feira

O estande, com área total de 264m², vai comportar os seguintes tipos de objetos artesanais: modelagem em argila, barro ou cerâmica, modelagem em biscuit, reaproveitamento de materiais, costura criativa, entalhe em madeira, trabalhos em cestaria, bordado livre e criativo, pintura manual, crochê, pintura em madeira, colagem e macramê.

Não será permitida a venda de peças no espaço destinado à exposição. Dúvidas sobre o processo de inscrição podem ser solucionadas através do e-mail [email protected].

Sobre o evento

A 15ª edição da Rio Artes Manuais acontece entre os dias 15 e 19 de março, no Centro de Convenções Expomag, na Cidade Nova – RJ. Com o tema “Faço Arte, Faço Parte”, escolhido por meio de votação popular via internet, o evento será direcionado para as questões de integração, acessibilidade e pertencimento, nunca deixando o aspecto do empreendedorismo e expressão cultural de lado.


A proposta é aproximar a população da cultura artesanal de raiz, mostrando o significado e a importância da comercialização desse segmento no estado.

A Expomag fica localizada na Avenida Paulo de Frontin, n° 1, Cidade Nova. Ingressos e outras informações podem ser obtidas no site https://rioartesmanuais.com.br/.

Lula reajusta bolsas de pesquisa: “A gente vai fortalecer outra vez a educação”

Os valores não eram atualizados desde 2013

Fonte: Cultura Uol

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) oficializou na tarde desta quinta-feira (16) o reajuste de 40% nas bolsas de pós-graduação.

“É importante vocês saberem que a gente vai fortalecer outra vez a educação, a começar do ensino fundamental, a começar do ensino básico, da creche à universidade. É proibido neste governo tratar [como] gasto dinheiro que vai para educação, dinheiro que vai para bolsa, dinheiro que vai para cuidar da saúde” disse Lula.

O mestrado e doutorado terão variação de 40%. No caso do primeiro, o valor sairá de R$ 1.500 para R$ 2.100. Já no segundo, de R$ 2.200 para R$ 3.100. Nas bolsas de pós-doutorado, o acréscimo será de 25%, com um aumento de R$ 4.100 para R$ 5.200.

Os valores das bolsas de pesquisa estavam congelados havia 10 anos. O reajuste foi uma promessa de campanha de Lula nas eleições de 2022.

A ministra da Ciência e Tecnologia, Luciana Santos, também participou da cerimônia. No evento, ela criticou o governo do ex-presidente Jair Bolsonaro em relação à ciência

“A política negacionista do governo anterior asfixiou a ciência brasileira. Sucessivos cortes somados aos bloqueios de recursos do Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico promoveram um apagão e colocaram a ciência brasileira à beira do precipício”, afirmou Luciana.

Brasil lança lista de objetos culturais com risco de serem traficados

Lançamento da Red List Brasil teve participação da ministra da Cultura

Via: Agencia Brasil

Lançamento da Red List no Museu da Língua Portuguesa — Foto: JN

O Conselho Internacional de Museus (Icom) lançou na noite desta terça-feira (14), no Museu da Língua Portuguesa, em São Paulo, a Red List Brasil, ou Lista Vermelha, uma publicação que reúne os objetos culturais mais sujeitos à retirada ilícita do país e de comercialização ilegal no mercado internacional. Com isso, o Brasil se torna o 20º país ou região a ter uma Red List de Objetos Culturais em Risco.

O lançamento da Red List Brasil contou com a participação da ministra da Cultura Margareth Menezes, evento que marcou a sua primeira agenda pública em São Paulo, desde que tomou posse. “Esse é um dos maiores desafios: combater o tráfico ilícito dos nossos bens culturais”, disse a ministra, durante o evento. Segundo ela, esse tipo de tráfico é um dos que mais movimenta dinheiro no mundo.

“A frequência com que os bens culturais brasileiros são ilegalmente retirados do país, além de suas especificidades, justificou a elaboração da Red List Brasil. O Brasil ocupa o 26ª lugar na lista de países com maior número de objetos culturais roubados e tem uma taxa de recuperação extremamente baixa. O tráfico ilícito de bens culturais é um prejuízo imenso para o Brasil porque mexe com o testemunho do processo civilizatório do nosso povo. Cuidar da memória e fortalecer nossa história é um registro do mapa da nossa evolução cultural”, disse.

O banco de dados do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) listou 974 bens culturais brasileiros que são procurados após terem sido roubados ou furtados. Dessa lista, apenas 48 foram recuperados.

Red Lists

As Red Lists, ou Listas Vermelhas, são publicadas desde 2000 pelo Icom e detalham categorias de bens culturais que são ameaçados de extinção em todo o mundo. Segundo Emma Nardi, presidente global da Icom, a publicação não é uma lista de objetos roubados, mas apresentam tipologias de obras sob risco de tráfico, que são descritos e ilustrados por fotografias. Essas imagens auxiliam os agentes fiscalizadores a identificar possíveis movimentações ilegais.

“As Listas Vermelhas são ferramentas que ilustram categorias dos bens culturais mais vulneráveis de cada país. A publicação dessas listas ajuda as autoridades a identificar os objetos em risco e a evitar que eles sejam vendidos ou exportados ilegalmente”, explicou Anauene Dias Soares, especialista no combate ilícito de bens culturais e coordenadora técnica da publicação. “Para termos um objeto inserido na Lista Vermelha ele precisa ser identificado em uma lista de tipologias e de bens culturais protegidos por legislação nacional e internacional”.

Até este momento, foram publicadas listas para algumas regiões como Sudeste Europeu e África, além de países como China, Peru, Afeganistão, Colômbia, Haiti, Iraque e Síria. Antes do Brasil, a última edição havia sido dedicada à Ucrânia, em função da invasão russa e aumento do risco de pilhagem.

“Para fazer a Red List é importante saber se o país tem uma legislação potente. Só se pode colocar em uma Red List um objeto que esteja protegido. A legislação brasileira é bastante robusta, mas o Brasil é um país de dimensão continental e de fronteira muito porosa. Depois, é preciso entender que existe um tráfico e um interesse no mercado e só então começamos a fazer um mapeamento do que seriam as categorias”, disse Roberta Saraiva Coutinho, que ajudou a elaborar a Red List Brasil.

Red List Brasil

No Brasil, a Red List, que durou oito anos para ser feita, incluiu cinco categorias que são mais visadas pelos traficantes: arqueologia; arte sacra e religiosa; objetos etnográficos; paleontologia; e livros, documentos, manuscritos e fotografias. Cada uma dessas categorias contém imagens que ilustram objetos que poderiam atrair traficantes tais como cocares indígenas, urnas funerárias pertencentes a comunidades indígenas, objetos rituais de origem africana e uma escultura em terracota de Nossa Senhora da Conceição.

Entre esses objetos listados também está a primeira edição do livro Memórias Póstumas de Brás Cubas, de Machado de Assis. “A Lista Vermelha Brasil é um reconhecimento dos riscos da nossa região, mas também do reconhecimento e visibilidade da diversidade e riqueza do patrimônio brasileiro”, disse Renata Mota, diretora executiva do Museu de Língua Portuguesa e presidente do Icom Brasil.

A Lista Vermelha brasileira apresenta, pela primeira vez, histórias em quadrinhos e objetos de paleontologia, como fósseis. “É uma lista muito inovadora porque traz uma categoria só de bens paleontológicos. Essa é a primeira vez que isso aparece em uma Red List. E também temos três itens de origem africana na categoria de arte sacra, entre eles, uma escultura de Xangô. Inclusive, incluímos materiais bibliográficos, que são bens muito traficados e também fazem parte da nossa lista. As histórias em quadrinhos são também uma grande inovação, que até hoje não haviam entrado nas Red Lists”, disse Anauene Dias Soares.

A Lista Vermelha brasileira foi lançada nos idiomas português e inglês e, em breve, deverá ser lançada também em espanhol, sueco e francês. A edição brasileira, disse Roberta Saraiva Coutinho, foi considerada uma das mais bonitas. “Ela espelha o nosso patrimônio”.

A publicação será distribuída às autoridades policiais e alfandegárias do mundo todo para que elas consigam identificar as peças brasileiras mais ameaçadas pelo tráfico.
 

Edição: Fábio Massalli

Inscrições Abertas para o Curso Online: RedList e o Combate ao Tráfico Ilícito de Bens Culturais

Estão abertas as inscrições para o curso online “RedList e o Combate ao Tráfico Ilícito de Bens Culturais”. Este curso gratuito se dará de maneira assíncrona, com a liberação das aulas às quartas-feiras, a partir de 04 de outubro de 2023, na plataforma ABGCFLIX.

O que é a RedList e Por que é Importante?

A RedList, uma iniciativa do Conselho Internacional de Museus (ICOM), é um documento crucial que identifica quais bens culturais brasileiros estão em risco de serem traficados ilegalmente. Ela é uma ferramenta essencial para a preservação do patrimônio cultural do Brasil, incluindo categorias inovadoras, como bens etnográficos e paleontológicos. Este curso tem como objetivo informar, orientar e divulgar a importância da RedList e do combate ao tráfico ilícito de bens culturais.

Detalhes do Curso Online:

  • Início das Aulas: 04 de outubro de 2023.
  • Término das Aulas: 29 de novembro de 2023.
  • Liberação das Aulas: Quartas-feiras.

Conteúdo do Curso:


MÓDULO II – RED LIST NO BRASIL – Apresentação sobre a Red List brasileira e como se deu a sua elaboração, a partir das normas, categorias dos bens culturais e de acordo com o posicionamento político e estratégico do Brasil frente a proteção do seu patrimônio cultural.

      • Aula 1 – Elaborando a Red List brasileira: normas, categorias dos bens culturais de acordo com o posicionamento político e estratégico do Brasil frente a proteção do seu patrimônio cultural: Profa. Anauene Soares (1:30h)
      • Aula 2 – Red List brasileira e Interpol: Tiziano Coiro (Carabinieri/Itália) (1h)
      • Aula 3 – Red List brasileira e relações institucionais no Brasil: (docente a confirmar) (1h)
      • Aula 4 – Concluindo a Red List brasileira: Profa. Anauene Soares (30 min)

MÓDULO III – ESPECIALISTAS – Apresentação das categorias/tipologias dos bens culturais em risco para o tráfico ilícito no Brasil elegidos pelos especialistas e que compõem a Red List brasileira.

      • Aula 1- Introdução geral: Profa. Anauene Soares (30 min)
      • Aula 2 – Arte Sacra: Prof. André Macieira (IPHAN) (30 min)
      • Aula 3 – Paleontologia: Prof. Herminio Ismael de Araújo (UERJ) (30 min)
      • Aula 4 – Arqueologia: Prof. Ms. Herbert M. Rego (IPHAN) (30 min)
      • Aula 5 – Etnologia: Profa. Carla Gilbertoni (MAE) (30 min)
      • Aula 6 – Bens bibliográficos: Prof. Alex da Silveira (FBN) (30 min)

MÓDULO IV – RECOMENDAÇÕES – Recomendações finais e gerais de combate ao tráfico ilícito de bens culturais a partir do estudado e praticado na Red List.

      • Aula 1 – Apresentação das Recomendações – Profa. Anauene Soares (30 min)
      • Aula 2 – UNESCO: Sunna Altnoder, Diretora da Unidade de Bens Moveis e Museus (1h)
      • Aula 3 – UNIDROIT: Diretora Marina Schneider (1h)
      • Aula 4 – ICOM Brasil: Profas. Roberta Coutinho e Renata Motta (30 min)

As inscrições estão abertas agora! Para se matricular neste curso essencial para a preservação do patrimônio cultural brasileiro, visite este link.

Não perca a oportunidade de se envolver na proteção do nosso patrimônio cultural e aprender com especialistas neste campo vital. Junte-se a nós nesta jornada de preservação e conscientização.