Assista a gravação da Aula Aberta do MBA em Gestão e Produção Cultural no CCBB RJ

A ABGC/UniMais e o CCBB RJ realizaram no dia 05/11, das 10:30 às 12:30 a Aula Aberta do MBA em Gestão e Produção Cultural com o tema: Como as novas tecnologias antecipam futuros na produção e no consumo cultural?”

Palestrantes: Sueli Voltarelli, Gerente Geral do CCBB Rio; Pieter Tjabbes, da Artunlimited; Thayná Trindade Assistente de Curadoria do Museu de Arte do Rio;  Leonardo Menezes, da Guaraná Conteúdo; e Clariza Rosa, Comunicadora e Co-fundadora da SILVA.

Confira as respostas das perguntas que foram feitas durante a aula aberta

Preencha o formulário abaixo para ter acesso a gravação da aula:

     

    Lula diz que ter medo de cultura é temer liberdade e promete retomar ministério

    Photo Press/Folhapress – SÃO PAULO, SP, 30.10.2022 – LULA-SP: Lula (PT) concede seu primeiro discurso após ter sido eleito como presidente da República, em São Paulo, na noite deste domingo. (Foto: Saulo Dias/Photo Press/Folhapress)

    Por: FOLHAPRESS

    Via: Acessa.com

    SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – Em seu discurso de vitória, na avenida Paulista, o presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva voltou a prometer o restabelecimento do Ministério da Cultura no país.

    “Eu quero que vocês saibam que vamos recuperar o Ministério da Cultura e vamos criar comitês estaduais de cultura para que a cultura se transforme numa coisa a que todo mundo tenha acesso, para que a cultura se transforme numa indústria de produzir emprego e de gerar renda”, ele disse.

    Numa fala que rebate o combate à cultura que esteve no cerne do governo Bolsonaro, com a desidratação da Lei Rouanet, tentativas de censura em editais públicos e um discurso de ódio à cultura, incendiado pela guerra cultural encampada por apoiadores do atual presidente, Lula comparou o respeito à cultura ao respeito à democracia.

    “Quem tem medo de cultura é quem não gosta do povo e não gosta de liberdade, é quem não gosta de democracia, e nenhuma nação do mundo será uma verdadeira nação se não tiver liberdade cultural. O país vai recuperar a sua cultura.”

     

    Fonte: https://www.acessa.com/cultura/2022/10/106127-lula-diz-que-ter-medo-de-cultura-e-temer-liberdade-e-promete-retomar-ministerio.html

    Museu de Arte do Rio recebe evento para discutir violência contra mulher

    Via: Correio Brasiliense

     

    Festival reúne nomes como os das escritoras Eliana Alves Cruz e Ana Maria Gonçalves para refletir sobre temas ligados à violência contra a mulher

    (crédito: Divulgação)

    O Museu de Arte do Rio de Janeiro recebe, neste sábado (24/9), a primeira edição do ECOAR – Festival de Ativismo para Enfrentamento da Violência Sexual. O evento é promovido pelo Festival Shamelesss!, que reuniu, em 2021, em Londres, artistas, pesquisadores e ativistas para debater sobre violência sexual.

    A programação inclui 12 horas de encontros e debates com nomes como os das escritoras Ana Maria Gonçalves, Amora Moire, Eliana Alves Cruz e Paloma Franca. Um total de 50 convidados participam do encontro, que tem ainda um espaço dedicado às crianças, com contação de histórias, barracas de comidas feitas por mulheres que integram projetos da Região Portuária e da Maré.

    MASP LANÇA VÍDEO DOCUMENTAL SOBRE PROJETO DE RESTAURO DE OBRAS DE FRANS HALS

    Via: Das Artes

    Por: Redação Das Artes

     

    Frans Hals, Maria Pietersdocheter Olycan, 1638 | FOTO: Pedro Campos e Elizabeth Kajiya

     

    O MASP – Museu de Arte de São Paulo Assis Chateaubriand, com patrocínio da multinacional holandesa AkzoNobel, fabricante de tintas e revestimentos, dá continuidade ao projeto de análise e restauro de três obras do pintor holandês Frans Hals (1581-1666), com o lançamento do primeiro vídeo documental sobre o processo. Pertencentes ao acervo do MASP, os trabalhos são datados da década de 1630 e foram doados ao museu em conjunto em 1951.

    A produção audiovisual compreende a primeira fase do projeto, que consiste em pesquisas bibliográficas e de imagens para estudar as obras em termos materiais, através de procedimentos como a radiografia, reflectografia no infravermelho e a macro varredura por fluorescência de raios-x. O vídeo é conduzido por depoimentos de especialistas sobre as técnicas de análise, e estará disponível no YouTube, site e redes sociais do MASP a partir da data de lançamento.

    Segundo Sofia Hennen, conservadora adjunta do MASP, “as obras formam um conjunto com alto valor patrimonial, histórico e artístico. Hoje, elas apresentam alguns problemas causados por processos antigos de restauro. É possível observar repintes e vernizes antigos oxidados e escurecidos que comprometem o aspecto das obras”. Portanto, está sendo feito um tratamento principalmente estético para melhorar a apreciação das obras e deixá-las mais próximas à intenção original do artista.

    O projeto, que acontece ao longo de 2022, é realizado em parceria com o Museu Frans Hals, da Holanda, e com duas instituições brasileiras: o Instituto de Física da Universidade de São Paulo (IFUSP) e o Instituto Federal do Rio de Janeiro (IFRJ). E está sendo acompanhado por um comitê científico internacional, composto por especialistas de diferentes instituições , para discutir os tratamentos propostos e aconselhar a equipe durante o processo.

    A conservadora-restauradora holandesa Liesbeth Abraham, do Museu Frans Hals, também acompanha o projeto, contribuindo com seu conhecimento sobre a técnica pictórica do artista e sobre o diagnóstico da obra. Além disso, ajuda a determinar o tratamento de conservação e restauro mais adequado.

    SÉCULO DE OURO DOS PAÍSES BAIXOS

    O holandês Frans Hals, reconhecido pela pintura de retratos e de gênero, é um dos expoentes do chamado Século de Ouro dos Países Baixos. Ele retratou principalmente a burguesia holandesa, em especial os cidadãos de Haarlem, cidade onde morava. Um dos cenários mais comuns para os retratos eram os casamentos, como é o caso de duas pinturas que pertencem ao acervo do MASP: “Maria Pietersdochter Olycan” e “O Capitão Andries van Hoorn”, casal de influentes burgueses de Haarlem. Hals também pintava com frequência membros da guarda civil, e o terceiro retrato do acervo do MASP, intitulado “Oficial sentado”, provavelmente pertence a esse grupo. Os trabalhos são datados da década de 1630 e adquiridos pelo museu em 1951.

    O projeto patrocinado pela AkzoNobel tem como objetivo pesquisar a técnica e a história material dessas obras. Com base nisso, realiza um tratamento bem fundamentado histórica e cientificamente. O comportamento ao longo do tempo dos materiais é importante na conservação e restauro. Por isso, existe um grande interesse da parte dos conservadores no desenvolvimento tecnológico das tintas.

    “Como especialistas em tintas e revestimentos desde 1792, sabemos a importância da fidelidade de cor na pintura artística, e também à nossa volta. Estamos sempre inovando em produtos e técnicas de aplicação para gerar resultados consistentemente precisos e duradouros, de forma mais sustentável. Por isso, estamos muito contentes em participar desse projeto no Brasil”, comenta Daniel Geiger Campos, presidente da AkzoNobel América Latina.

    E essa não é a primeira incursão da empresa nesse tipo de iniciativa. A AkzoNobel é parceira, por exemplo, do estúdio de restauração do Museu Van Gogh desde 2013. Também colabora com o Rijksmuseum desde 2010. A empresa forneceu ao museu holandês aproximadamente 8 mil litros de tinta ao longo de sua reforma de dez anos e, atualmente, é a sua principal parceira na chamada Operação Night Watch, o maior e mais abrangente projeto de pesquisa e restauro da história da famosa obra The Night Watch (1642), de Rembrandt.

    FASES DO PROJETO

    O projeto de conservação e restauro das três obras de Frans Hals é realizado em duas fases. A primeira incluiu um conjunto de análises científicas que apontou elementos relevantes sobre a técnica do pintor e permitiu um diagnóstico detalhado, fundamental para a elaboração de uma proposta de tratamento adequada. Procedimentos como a radiografia e a reflectografia no infravermelho, realizadas pelo Instituto de Física da USP, permitem revelar características importantes das pinturas, muitas vezes invisíveis a olho nu, como o desenho preparatório e as modificações durante a realização das obras.

    Já a macro varredura por fluorescência de raios-x, realizada pelo Instituto Federal do Rio de Janeiro (IFRJ), permite escanear toda a superfície da obra e identificá-la ponto a ponto. Essa técnica revela os componentes da pintura e ajuda a compreender a técnica pictórica, além de indicar retoques e repintes realizados ao longo do tempo.

    O conjunto das análises irá apontar elementos interessantes sobre a técnica de Frans Hals e, também, possibilitará a realização de um diagnóstico detalhado, fundamental para a elaboração de uma proposta de tratamento adequada. A segunda fase consiste, por fim, em realizar os tratamentos de conservação e restauro das obras, levada a cabo pela equipe do MASP, junto à conservadora-restauradora do Museu Frans Hals, Liesbeth Abraham. Após a conclusão do projeto, as três obras serão expostas nos cavaletes de vidro com acesso a todos os públicos do museu.

    VEJA O VÍDEO ABAIXO:

    Museu da CIA: por dentro da coleção mais secreta do mundo

    Por: Gordon Corera
    Da BBC News em Langley, nos EUA

     

    POOL/GETTY IMAGES
    Legenda da foto,
    Um pequeno grupo de jornalistas, incluindo a BBC, teve acesso exclusivo ao local

     

    Essa é provavelmente a coleção mais incomum — e exclusiva — do mundo, repleta de artefatos que moldaram a história. Mas suas portas estão firmemente fechadas ao público.

    No local é possível ver itens como a arma encontrada com Osama bin Laden quando ele foi morto ou a jaqueta de couro de Saddam Hussein.

    Bem-vindo ao museu secreto da CIA, a agência de inteligência dos EUA.

    Localizada dentro da sede da CIA em Langley, no Estado da Virgínia, a coleção acaba de ser renovada para marcar o 75º aniversário da agência.

    Um pequeno grupo de jornalistas, incluindo a BBC, teve acesso exclusivo ao local — com uma escolta de segurança constantemente ao lado dos repórteres.

    Entre os 600 artefatos em exibição é possível encontrar o tipo de dispositivo de espionagem que se espera da Guerra Fria: um ‘rato morto’ no qual mensagens podem ser escondidas, uma câmera secreta dentro de um maço de cigarros, um pombo com sua própria câmera espiã e até um copo de martini explosivo.

    Mas também há detalhes sobre algumas das operações mais famosas e até recentes da CIA. Em exibição está uma maquete em escala do complexo em que Osama bin Laden foi descoberto e morto no Paquistão. O então presidente dos EUA, Barack Obama, viu o modelo antes de aprovar o ataque que matou o líder da Al-Qaeda em 2011.

    Fotografia colorida mostra uma maquete com um complexo de predios baixos e muros

    CRÉDITO,CENTRAL INTELLIGENCE AGENCY

    Legenda da foto,Esta maquete do complexo de Abbottabad foi usada para o briefing do presidente Barack Obama sobre a operação que levou à morte de Osama bin Laden

    “Ser capaz de ver as coisas em 3D realmente ajudou os formuladores de políticas e nossos operadores a planejar a missão”, explica Robert Z Byer, diretor do museu, que guiou o passeio para os jornalistas.

    Em 30 de julho deste ano, um míssil dos EUA atingiu outro complexo, desta vez na capital afegã, Cabul. O alvo era o novo líder da Al-Qaeda, Ayman al-Zawahiri. E a exposição mais recente, cujo sigilo acabou de ser levantado, é um modelo do complexo usado para informar o presidente Joe Biden em 1º de julho de 2022 sobre a missão proposta. Zawahiri foi atingido enquanto estava na sacada. A CIA passou meses estudando seus movimentos.

    “Isso mostra como os agentes antiterroristas observam os hábitos do alvo”, explica Byer.

    A primeira metade do museu está em ordem cronológica: desde a fundação da CIA, em 1947, até a Guerra Fria; com os ataques de 11 de setembro de 2001 como um claro momento de mudança para o foco no combate ao terrorismo. Alguns dos itens em exibição foram doados por parentes de pessoas que morreram nos ataques.

    O público do museu é a própria equipe da CIA e visitantes oficiais convidados ao complexo.

    As coleções não se concentram apenas nos sucessos. Há uma seção sobre o fiasco da Baía dos Porcos, quando uma missão americana para derrubar Fidel Castro em Cuba deu muito errado. Também há referências ao fracasso da CIA na tentativa de encontrar armas de destruição em massa no Iraque.

    “Este é um museu operacional. Agentes da CIA exploram nossa história, tanto boa quanto ruim”, diz Byer. “Garantimos que nossos agentes entendam sua história. Temos que aprender com nossos sucessos e nossos fracassos para sermos melhores no futuro.”

    Fotografia colorida mostra entrada do museu da CIA, com diversas imagens e textos na parede

    CRÉDITO,CENTRAL INTELLIGENCE AGENCY

    Legenda da foto,A entrada do museu apresenta os temas abrangentes das exposições: contra-inteligência, parcerias, análise, coleta clandestina de dados e operações secretas.

    Alguns dos aspectos mais controversos do trabalho da CIA são menos visíveis — por exemplo, sua operação conjunta de 1953 com o MI6, a agência de inteligência britânica, para derrubar um governo democraticamente eleito no Irã. Também não há referências ao envolvimento mais recente na tortura de suspeitos de terrorismo após 2001.

    Fotografia colorida mostra um modelo de submarino destruído dentro de uma caixa de vidro

    CRÉDITO,CIA/DIVULGAÇÃO

    Legenda da foto,O modelo do submarino K-129 afundado foi criado pela CIA durante o ‘Project Azorian’

    ‘Não podemos confirmar nem negar’

    A segunda metade do museu concentra-se em detalhes em algumas operações específicas.

    A frase “não podemos confirmar nem negar” é familiar para jornalistas que escrevem sobre agências de inteligência. Suas origens estão em uma história detalhada no museu, que usa itens nunca exibidos antes.

    No final da década de 1960, um submarino da União Soviética foi perdido em algum lugar no fundo do oceano. Depois que os EUA o localizaram, a CIA trabalhou com o bilionário Howard Hughes para tentar recuperar os destroços — e a tecnologia a bordo.

    A informação divulgada para disfarçar a operação era que o bilionário iria minerar o fundo do oceano usando um navio chamado Glomar Explorer. O museu contém um modelo do submarino soviético, bem como roupas, cinzeiros e malas criadas para manter o disfarce do Glomar. Há até uma peruca usada pelo vice-diretor da CIA para se disfarçar durante uma visita ao navio.

    Fotografia colorida mostra um macacão azul no qual está escrito 'Glomar' e bandeiras dentro de uma caixa de vidro

    CRÉDITO,CENTRAL INTELLIGENCE AGENCY

    Legenda da foto,Vários dos artefatos são exemplo de quão longe a CIA foi para disfarçar a missão de ‘resgate’ do submarino russo

    A missão foi apenas parcialmente bem-sucedida, porque o submarino se partiu quando as garras de aço do Glomar tentaram trazê-lo para a superfície. Algumas partes, no entanto, foram recuperadas.

    “A maior parte do que eles encontraram a bordo daquele submarino ainda é confidencial até hoje”, diz Byer.

    Quando surgiram as notícias sobre que era conhecido como “Project Azorian”, as autoridades foram instruídas a dizer que não podiam “não confirmar nem negar” o que havia acontecido — uma frase conhecida como “resposta Glomar” e ainda usada amplamente por autoridades.

    Há também itens usados para construir a reportagem sobre o filme falso Argo, produção de cinema que não existia e foi “inventada” para que uma equipe da CIA viajasse ao Irã disfarçada de equipe de produção. A mentira permitiu o resgate de diplomatas ilhados no Irã após a revolução de 1979.

    A história depois inspirou um filme de verdade produzido por Hollywood, lançado em 2012.

    No museu, a arte conceitual do filme falso de 1979 está em exibição. A arte foi projetada para ser deliberadamente difícil de decifrar.

    Falando em decifrar, o teto do museu também contém mensagens ocultas em diferentes tipos de código.

    O plano, dizem os funcionários da CIA, é compartilhar as imagens com o público nas redes sociais para ver se as pessoas conseguem decifrá-las. Alguns dos itens em exibição também devem ficar disponíveis para visualização online.

    Isso vai ser o mais próximo que a maioria das pessoas poderá chegar deste museu.

    Após quase 10 anos fechado, Funarj promete reabrir o Museu Carmen Miranda

    Via: Band

    Por: Amanda Martins

    Espaço abriga mais de 3 mil peças, entre trajes de shows e filmes e itens pessoais da artista

    Museu foi fechado em 2013 para se adaptar a normas de segurança
    Reprodução/Funarj

    Após quase 10 anos fechado, a promessa da Funarj é de reabrir o Museu Carmen Miranda, no Flamengo, na Zona Sul do Rio. O espaço abriga um acervo de mais de 3 mil peças. Entre elas, trajes de shows e filmes, além de itens pessoais como a roupa que Carmen Miranda usou no dia em que foi homenageada com uma estrela na calçada da fama.

    Para a sobrinha da artista, Maria Paula Richaid, a obra de Carmen Miranda precisa se manter viva na memória dos brasileiros.

    O museu foi criado em 1956, mas só foi inaugurado oficialmente 20 anos depois. O espaço foi fechado em 2013 para se adequar às novas normas de segurança. Nesse tempo, alguns itens foram danificados e estão pausando por uma restauração para que possam voltar a ser expostos.

    O musicólogo, Ricardo Cravo Albin, explica a importância da artista brasileira mais famisa no exterior.

    Atualmente, quem deseja ver uma das peças icônicas da artista precisa viajar até a cidade portuguesa onde ela nasceu em uma exposição aberta pelos 67 anos da morte de Carmen Miranda. A Funarj negocia ainda o empréstimo de itens para outros espaços culturais como o Museu da Imagem e do Som que deve ser inaugurado em 2023.

    Acervo do violonista Sebastião Tapajós é catalogado e restaurado

    Via: O Liberal

    A catalogação da obra desse que é um violonista consagrado no Pará, Brasil e no mundo conta com as mãos de especialistas

    A catalogação da obra desse que é um violonista consagrado no Pará, Brasil e no mundo, conta com as mãos de especialistas (Divulgação/ Instituto Sebastião Tapajós)

    O acervo musical do violonista Sebastião Tapajós será catalogado em uma plataforma digital que será disponibilizada para o público. A iniciativa é do Instituto Sebastião Tapajós (IST), por meio do projeto “Sebastião Tapajós- Vida e Obra em plataforma digital”. O projeto tem a parceria da Universidade Federal Oeste do Pará (Ufopa), Universidade Federal do Pará (UFPA), e apoio do Núcleo de Promoção da Igualdade Étnico-Racial (Nierac) do MPPA.

    O objetivo é reunir todo o acervo do violonista e compositor para disponibilizar em um museu virtual. O projeto realiza as atividades no Theatro Victória, onde funciona o Nierac, coordenado pela promotora de Justiça Braga, e se encontra na etapa de separação e catalogação de reportagens, programas e outros itens em papel.

    catalogação da obra desse que é um violonista consagrado no Pará,  Brasil e no mundo, conta com as mãos de especialistas como restauradores, museólogos, além de estagiários bolsistas selecionados por um edital oriundo da parceria com a Ufopa, através do Projeto de extensão “Luz e Ação da Amazônia”.

    O restaurador do Grupo de Pesquisa Memórias e Acervos na Amazônia da UFPA, Antônio Pacheco Neto, especialista no restauro e conservação de acervos em papel,  está coordenando a equipe. Ele explica que o trabalho inicial de restauração está em posse de itens do artista como jornais, revistas, partituras, fotografias e correspondências que estavam na casa do violonista. “Foi identificado que o acervo abrange o período de 1961 até 2022. São mais de 50 anos de jornais e notícias que mostram toda a trajetória da carreira dele”, relatou o especialista.

    O Instituto Sebastião Tapajós tem a difusão da obra e acervo do músico, desenvolve projetos de educação musical para jovens de baixa renda
    O Instituto Sebastião Tapajós tem a difusão da obra e acervo do músico, desenvolve projetos de educação musical para jovens de baixa renda (Divulgação/ Instituto Sebastião Tapajós)

    Ainda segundo o restaurador, após a separação do material por ano, os itens devem passar por higienização e posteriormente acondicionamento adequado em caixas-arquivo, que poderão ser consultadas como objetos de pesquisa e produção de conhecimento.

    Já a outra parte dos objetos, que incluem discos e violões, serão tratados por museólogas, conforme informou o restaurador.

    Em busca de parcerias

    Cristina Caetano, presidente do instituto Sebastião Tapajós e coordenadora do projeto, conta que as atividades do projeto estão sem local fixo para dar continuidade aos trabalhos.

    “Por essa razão, abrimos diálogos com governo do estado e Ministério Público para conseguirmos um lugar adequado para trabalharmos o projeto. Solicitamos um espaço para o Instituto ao governo do estado.No entanto, é uma tentativa que ainda não nos foi respondida”, contou.

    Sobre o Instituto

    O Instituto Sebastião Tapajós tem a difusão da obra e acervo do músico, desenvolve projetos de educação musical para jovens de baixa renda.
    Sebastião Pena Marcião, chamado carinhosamente de Tião por amigos e fãs, nasceu em 16 de abril de 1942. O músico trilhou um caminho de fama internacional na música. Tião lançou ao longo de sua carreira mais de 50 discos.

    Conhecido internacionalmente, ao longo da carreira, lançou mais de 50 discos. Sebastião fez shows no Brasil e na Europa, suas melodias únicas marcaram momentos na vida das milhares de pessoas que conheceram a grandiosidade do seu trabalho.

    Tião morreu em Santarém, no dia 2 de outubro de 2021. Na ocasião, fãs e familiares se despediram do artista no palco da Casa de Cultura de Santarém, lugar onde por diversas vezes o violonista de renome internacional encantou a todos com seu o dom.

    Museu da Imagem e do Som celebra os 100 anos do rádio com exposição gratuita

    Via: O Dia

    Mostra ficará em cartaz até 4 de novembro

    Imagem apresentada na exposição Pelas Ondas do Rádio
    Divulgação/MIS

     

    Rio – O Museu da Imagem e do Som (MIS), na Lapa, receberá a exposição gratuita “Pelas Ondas do Rádio” a partir desta quinta-feira (22). A mostra celebra os 100 anos da primeira transmissão oficial de rádio no Brasil, ocorrida em 7 de setembro de 1922, na Feira do Centenário de Independência do Brasil.
    A exposição, que também pode ser conferida no site da instituição, utiliza o acervo do próprio museu, com fotos, áudios e vídeos que exploram a história do rádio brasileiro. Ela é divida em quatro fases: implantação (1915 – 1940), difusão (1932–1970), segmentação (1955-2005) e convergência (1995-atualidade).
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    Julia Baker, curadora da exibição, revela que o acervo do MIS permitiu ilustrar a história com imagens dos bastidores das rádios, incluindo os locutores e os atores e atrizes das radionovelas. “Foi construída uma linha do tempo mostrando os espaços conquistados pelo rádio, seja nas transmissões de conflitos, como a Revolução Constitucionalista de 32, ou de entretenimento, com programas de calouros e as partidas de futebol”, acrescenta.

    Prefeitura de Belo Horizonte lança edital da Lei Municipal de Incentivo à Cultura

    Via: O Tempo.com 

    O novo edital da Lei Municipal de Incentivo à Cultura será lançado nesta quarta-feira (21) pela Prefeitura de Belo Horizonte. O projeto destinará cerca de R$18 milhões para o setor – valor que representa um acréscimo de quase 30% em relação a 2021.

    Usando tecnologia para promover memórias afro-brasileiras e projetar futuro; espetáculo Estilhace! foi um dos projetos realizados com recursos da Lei Municipal de Incentivo à Cultura de Belo Horizonte

     

    Outra novidade do edital é o reajuste médio de 10% do teto das categorias, ou seja, os selecionados poderão captar um valor maior junto aos empreendedores. Os projetos devem ser enviados à PBH até 17 de outubro de 2022.

    Serão selecionados projetos culturais das áreas de artes visuais e design, audiovisual, circo, dança, literatura e leitura, música, patrimônio e teatro, além de propostas multisetoriais, que contemplem mais de uma linguagem artística. As inscrições devem ser feitas na plataforma Mapa Cultural BH. O edital completo e as orientações para a elaboração e inscrição de projetos podem ser acessados pelo Portal da PBH.

    Veja mais detalhes sobre o Edital:

    O Edital Incentivo Fiscal 2022 prevê a seleção de projetos culturais que valorizem a expressão artística e cultural nas mais diversas regiões da cidade, buscando favorecer o desenvolvimento de todas as regionais do município de maneira equilibrada e igualitária, bem como ao público e artistas, agentes, coletivos, grupos e instituições culturais, além da possibilidade de intercâmbio entre eles.

    A inscrição de projetos pode ser feita por qualquer pessoa física com atuação na área cultural (maior de 18 anos) e pessoas jurídicas com ou sem fins lucrativos (inclusive MEI) de natureza artístico cultural, sendo permitida a inscrição de apenas um projeto por proponente.

     Como será a avaliação dos projetos?

    A avaliação e seleção dos projetos serão feitas pela Câmara de Fomento à Cultura Municipal, órgão colegiado  composto paritariamente por representantes da administração pública municipal e do setor cultural, eleitos por seus pares.

    Para esse ano, houve também uma atualização dos critérios de avaliação como consistência do projeto, sua exequibilidade (orçamento, cronograma, plano de comunicação e divulgação, entre outros), a acessibilidade e democratização do acesso, além do impacto cultural e efeitos multiplicadores (formação de público, descentralização das ações, desconcentração dos recursos e retorno social, entre outros).

    Onde será publicado o resultado?

    O resultado do edital será publicado no Diário Oficial do Município (DOM), com a atualização das informações no site pbh.gov.br/lmic. Cerca de 150 projetos serão beneficiados,

    Serviço

    Edital Lei Municipal de Incentivo à Cultura – Incentivo Fiscal 2022
    Seleção de projetos culturais das áreas de artes visuais e design, audiovisual, circo, dança, literatura e leitura, música, patrimônio e teatro, além de propostas multisetoriais
    Inscrições abertas de 21 de setembro a 17 de outubro de 2022
    pbh.gov.br/lmic/if2022

    ICOM aprova nova definição de museu voltada para a inclusão e a sustentabilidade

    Via: Público PT

    Por:

    As preocupações de inclusão, sustentabilidade, acessibilidade e diversidade passam a estar inscritas no conceito, por deliberação da assembleia-geral do organismo que decorre até domingo em Praga.

    Uma nova definição de museu foi aprovada esta quarta-feira pelo Conselho Internacional de Museus (ICOM, na sigla em inglês), em Praga, na República Checa, alargando a anterior, já com 15 anos, aos conceitos de inclusão, sustentabilidade, acessibilidade e diversidade, segundo a organização.

    Com 92% de votos a favor, esta proposta tinha sido criada em alternativa a uma outra, apresentada há três anos, no encontro anual, em Quioto, no Japão, que gerou intensa polémica pelo seu carácter considerado por alguns membros demasiado “político e activista”.

    A nova definição, que essencialmente inclui a anterior e foi alargada com novos conceitos, “está alinhada com algumas das maiores mudanças no papel dos museus, reconhecendo a importância da inclusão, da participação da comunidade e da sustentabilidade”, indica um texto publicado esta quarta-feira pelo ICOM na sua página oficial.

    Também são introduzidos os conceitos de ética e de partilha com o envolvimento da comunidade, bem como da possibilidade de proporcionar novas e diversificadas experiências aos visitantes.

    Em 2019, a definição apresentada em Quioto acabou por não ser votada, tendo mais de 70% dos membros da assembleia-geral extraordinária decidido adiar a tomada de qualquer posição para a conferência seguinte.

    Portugal foi um dos 25 países que subscreveram um documento a pedir o adiamento, para dar tempo à aproximação de posições e “evitar possíveis rupturas” no seio do ICOM.

    A actual definição, que data de 2007, mas remonta, na sua génese, aos anos 1970, diz que “o museu é uma instituição permanente sem fins lucrativos, ao serviço da sociedade e do seu desenvolvimento, aberta ao público, e que adquire, conserva, investiga, comunica e expõe o património material e imaterial da Humanidade e do seu meio envolvente com fins de educação, estudo e deleite”.

    A nova definição, aprovada por uma grande maioria, e cuja tradução já foi também aprovada pelos ICOM de Portugal, do Brasil e de Moçambique, como indicou à Lusa o presidente do ICOM-Europa cessante, Luís Raposo, alarga-a.

    A definição passa a ser a seguinte: “Um museu é uma instituição permanente, sem fins lucrativos, ao serviço da sociedade, que pesquisa, colecciona, conserva, interpreta e expõe o património material e imaterial. Os museus, abertos ao público, acessíveis e inclusivos, fomentam a diversidade e a sustentabilidade. Os museus funcionam e comunicam ética, profissionalmente e, com a participação das comunidades, e proporcionam experiências diversas de educação, fruição, reflexão e partilha de conhecimento”.

    O ICOM é a maior organização internacional de museus e de profissionais de museus, criada em 1946, dedicada à preservação e divulgação do património natural e cultural mundial, tangível e intangível, através de orientações de boas práticas.

    Neste encontro anual, representantes de comités nacionais de 118 países, que envolvem mais de 44 mil membros, realizam reuniões de trabalho e debatem até domingo questões que interessam aos museus, nomeadamente a sustentabilidade, liderança, e relação com a sociedade civil, estando prevista ainda a eleição dos novos corpos sociais da entidade.