MinC realiza Seminário Internacional sobre Cultura e Mudança do Clima e última reunião do GT de Cultura do G20, em Salvador
Eventos, liderados pela ministra Margareth Menezes, acontecem entre 4 e 8/11 e terão a participação de autoridades e ativistas mundiais
Via: gov.br
Começa nesta segunda, 4, às 9h30, o Seminário Internacional sobre Cultura e Mudança do Clima, evento realizado pelo Ministério da Cultura (MinC), no Centro de Convenções Salvador. O objetivo principal é debater o papel vital do setor cultural para o enfrentamento das alterações no clima, reunindo experiências nacionais e internacionais de ações climáticas baseadas na cultura. Na abertura, o Seminário contará com a presença das ministras da Cultura, Margareth Menezes, do Meio Ambiente e Mudança do Clima, Marina Silva, dos Povos Indígenas, Sonia Guajajara e do Governador da Bahia, Jerônimo Rodrigues.
O seminário segue até terça 5 e nos dias 6 e 7, o MinC realiza uma série de oficinas sobre o tema no Museu de Arte da Bahia (MAB). O evento é uma realização do MinC em parceria com Unesco e a OEI, com apoio do Governo da Bahia, da prefeitura de Salvador, do BYD, da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB), Universidade Federal da Bahia (UFBA) e patrocínio do Youtube.
G20
Já entre os dias 5 e 8 de novembro acontecem, no Centro de Convenções Salvador, a 4ª Reunião Técnica do Grupo de Trabalho de Cultura e a Reunião de Ministros de Cultura do G20. É a etapa final de uma série de debates entre os países membros e convidados e organizações internacionais sobre pontos prioritários na agenda da presidência brasileira no grupo composto por 19 países com as maiores economias do mundo, além da União Europeia e da União Africana. A ministra Margareth Menezes participa das atividades realizadas no Centro de Convenções Salvador.
Durante os dias de evento, as equipes seguem com as discussões sobre os quatro eixos temáticos: Diversidade Cultural e Inclusão Social; Direitos Autorais e Ambiente Digital; Economia Criativa e Desenvolvimento Sustentável e Preservação, Salvaguarda e Promoção do Patrimônio Cultural e da Memória.
“A cultura precisa ser encarada como área estratégica em todas as dimensões, pois tem papel central nas políticas de desenvolvimento social de qualquer país. Ao dialogarmos com representantes de delegações dos países membros do G20 mostramos ao mundo o potencial transformador da cultura na sociedade, seu impacto na economia e no desenvolvimento sustentável e inclusivo”, destaca a ministra.
Mais de 120 autoridades estão credenciadas para o encontro na capital baiana. Entre elas estão os Ministros da Cultura da Espanha, Alemanha, Índia, Arábia Saudita, Emirados Árabes, Indonésia, Angola, África do Sul, União Africana, Vice-Ministro adjunto da Rússia, Vice-Ministro do Japão, Vice-Ministro da Coreia do Sul, Vice-Ministro da China, Vice-Ministro de Portugal. Somam-se a eles o Embaixador da União Europeia, a Embaixadora de Singapura, o Embaixador da Noruega, o Diretor-Geral adjunto da Unesco, a presidente do Conselho Internacional de Monumentos e Sítios (ICOMOS), a presidente do Conselho Internacional de Museus (ICOM) e a Diretora-Geral do Centro Regional para o Fomento do Livro na América Latina e o Caribe (CERLALC).
A reunião do G20 da Cultura em Salvador é uma realização do MinC, da Organização de Estados Ibero-Americanos para a Educação, a Ciência e a Cultura no Brasil (OEI) e da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco). Conta com o apoio do Governo da Bahia e da Prefeitura Municipal de Salvador e parceria da Universidade Federal da Bahia (UFBA) e da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB).
Credenciamento de imprensa
Só poderão participar das atividades, profissionais de imprensa credenciados neste link.
O credenciamento para o seminário é feito no mesmo cadastro que o da reunião de GT de Cultura do G20. Para fazer seu credenciamento escolha o evento “SALVADOR – Culture Ministerial Meeting”.
As credenciais devem ser retiradas no Centro de Convenções Salvador a partir de 8h do dia 04/11.
Mais informações, acesse.
Serviço
Reunião de Ministros de Cultura e do Grupo de Trabalho de Cultura do G20
Data: 5 a 8 de novembro (terça a sexta-feira)
Local: Centro de Convenções Salvador
Endereço: Avenida Octávio Mangabeira, nº 5.490, Boca do Rio, Salvador (BA)
Seminário Internacional sobre Cultura e Mudança do Clima
Data: 4 e 5 de novembro
Horário: 9h às 19h
Local: Centro de Convenções Salvador
Endereço: Avenida Octávio Mangabeira, nº 5.490, Boca do Rio, Salvador (BA)
Oficinas sobre Cultura e Mudança do Clima
Data: 6 e 7 de novembro
Horário: 9h às 19h
Local: Museu de Arte da Bahia (MAB) - Av. Sete de Setembro, 2340 – Corredor da Vitória, Salvador (BA)
Programação G20:
Terça-feira (5/11)
Reuniões técnicas
Quarta-feira (6/11)
Reuniões técnicas
Quinta-feira (7/11)
Reuniões técnicas
Sexta-feira (8/11)
Reunião Ministerial
Reuniões bilaterais
Atividade cultural na Concha Acústica
Programação completa – Seminário Internacional sobre Cultura e Mudança do Clima
4 de novembro (segunda-feira)
9h – 9h30
Boas-vindas / Credenciamento
9h30 – 10h30
Mesa de abertura institucional
Ministra da Cultura, Margareth Menezes
Ministra do Meio Ambiente e Mudança do Clima, Marina Silva
Ministra dos Povos Indígenas, Sonia Guajajara
Governador da Bahia Jerônimo Rodrigues
Unesco, Isabel de Paula
OEI, Rodrigo Rossi
10h30 – 12h30
Painel 1
Abertura / Opening
Crise climática, uma crise de imaginação
Climate crisis, a crisis of imagination
Alison Tickell (Reino Unido)
Kumi Naidoo (África do Sul)
Marcele Oliveira (Brasil)
Karina Larsen (Suécia)
Tomas Saraceno (Argentina)
14h – 15h30
Painel 2
Construindo um setor cultural pós-combustíveis fósseis
Powering a cultural sector post-fossil fuels
Carlota Mingolla (Brasil)
Erminia Sciacchitano (Itália)
Taina de Paula (Brasil)
Roberta Martins (Brasil)
16h – 17h30
Painel 3
COP: Colocando a cultura no centro da ação climática
COP: Putting culture at the heart of climate action
Alia Al Hazami (Emirados Árabes)
Jeyran Jafarova (Azerbaijão)
Inamara Melo (Brasil)
Úrsula Vidal (Brasil)
Jean Ferreira da Silva (Brasil)
Márcio Tavares (Brasil)
5 de novembro (terça-feira)
9h – 10h30
Painel 4
Cultura, cosmologias e clima: construindo pontes entre cosmovisões para um futuro sustentável
Bridging worldviews for a sustainable future: culture, cosmologies and climate
Daniel Munduruku (Brasil)
Patrícia Pinho (Brasil)
Fabio Scarano (Brasil)
Tomas Saraceno (Argentina)
Bruno Monteiro (Brasil)
11h – 12h30
Painel 5
Reimaginando instituições culturais para a ação climática
Reimagining cultural institutions for climate action
Rosa Ferré (Espanha)
Ricardo Piquet (Brasil)
Emma Nardi (Itália)
Ziel Karapotó (Brasil)
Painel 6
Criatividade e narrativa: moldando percepções e impulsionando a ação climática
Creativity and narratives: shaping perceptions and climate storytelling
Estela Renner (Brasil)
Cristiane Fontes (Brasil)
Georgia Nicolau (Brasil)
Graciela Guarani (Brasil)
Erika Alvares (Brasil)
14h – 15h30
Painel 7
Tecendo a justiça climática nas artes e na cultura
Weaving climate justice into arts and culture
Andrea Coutinho Louback (Brasil)
Dra. Nikoosh Carlo (USA)
Thimali Kodikara (Reino Unido)
Márcia Rollemberg (Brasil)
Painel 8
Redução de emissões: criando um setor cultural ambientalmente responsável
Reducing emissions: creating an environmentally responsible cultural sector
Jacob Bilabel (Alemanha)
Susannah Tantemsapya (Tailandia/USA)
Potyra Lavor (Brasil)
Lucimara Letelier (Brasil)
16h – 17h30
Painel 9
Artivismo: o poder das artes e da cultura na mobilização cidadã
Artivism: the power of arts and culture in mobilizing citizenship
Mundano (Brasil)
Kumi Naidoo (África do Sul)
Iminza Mbwaya (Quênia)
Maria Marighella (Brasil)
Painel 10
Cultura na construção de resiliência urbana
Culture shaping urban resilience
Kunlé Adeyemi (Nigéria)
Dra. Cristina Garzillo Leemhuis (Itália)
Marina Marçal (Brasil)
Isabel de Paula (Brasil)
Cecília Sá (Brasil)
18h – 19h30
Painel 11 (Encerramento / Closing panel)
Mudança do clima: futuros possíveis para o patrimônio e a cultura
Climate change: enabling futures for heritage and culture
Dorine Dubois (França)
Ana Mambuca (Brasil)
Dr. Adnan Aljaber (Arábia Saudita)
Leandro Grass (Brasil)
Outras informações
Assessoria de Imprensa MinC
Sheila de Oliveira
(31) 99246-2687
[email protected]
Tesouros jamais vistos: as imagens de novo museu no Egito inaugurado após investimento de US$ 1 bilhão
Via: Epoca Negócios
Quando for totalmente aberto, novo museu exibirá mais de 100 mil objetos da antiga civilização egípcia — incluindo tesouros nunca antes vistos do túmulo do Rei Tutancâmon.
O Grande Museu Egípcio, junto às pirâmides, foi parcialmente aberto nesta terça-feira (15/10) no Cairo após um investimento multimilionário, 20 anos de obras e um longo atraso.
As primeiras 12 galerias do megamuseu que custou ao Egito mais de US$ 1 bilhão (mais de R$ 5,6 bilhões), com a ajuda de empréstimos do Japão, estão agora abertas ao público.
BikeCine une cultura e sustentabilidade com exibições ao ar livre
Via: Cruzeiro do Sul
No sábado (19) a Praça da Cultura de Alumínio se transformará em um cinema ao ar livre, onde o público se tornará parte essencial da experiência. O BikeCine, um projeto inovador e itinerante, une cinema, cultura e sustentabilidade em uma proposta única. A entrada é gratuita, e as sessões prometem diversão para todos.
Durante a programação, os espectadores poderão desfrutar de uma seleção de curtas-metragens com recursos de acessibilidade, seguida da exibição do longa “Nosso Sonho”, que narra a emocionante trajetória da famosa dupla brasileira Claudinho e Buchecha. Os ingressos estarão disponíveis para reserva online no site do BikeCine e também serão distribuídos presencialmente, uma hora antes do evento.
O mais interessante é que é possível assistir aos filmes acomodado em cadeiras ou pedalando nas bicicletas fixas e nas estações disponíveis, gerando energia que ilumina a projeção. Ao pedalar, todos contribuem diretamente para a exibição das imagens, tornando-se protagonistas do evento. São 12 bicicletas fixas e quatro bases para que o público traga suas próprias bikes, além de um “pedal de mão” acessível para crianças e pessoas com mobilidade reduzida, garantindo que todos possam participar. A energia gerada é consumida em tempo real, e um sinalizador exibe a carga de energia, incentivando a pedalada contínua para manter a exibição em movimento. Quanto mais rápido se pedala, mais cenas aparecem na tela, criando uma atmosfera colaborativa e envolvente.
A projeção dos filmes acontece em uma tela inflável da Airscreen, que oferece uma qualidade de imagem superior, garantindo uma experiência cinematográfica única ao ar livre. A proposta é proporcionar entretenimento e promover uma reflexão sobre sustentabilidade e mobilidade, tornando a experiência ainda mais enriquecedora. (Da Redação)
SERVIÇO
BikeCine em Alumínio
Data: sábado, 19 de outubro
Horário: 19h (sessão de curtas) e 19h40 (longa-metragem)
Endereço: Praça da Cultura, Vila Industrial, Alumínio
Ingressos: Entrada gratuita (50% dos ingressos reservados online e 50% distribuídos presencialmente uma hora antes)
Secretaria de Cultura do RJ lança edital exclusivo para bandas de rock
A Secretaria de Estado de Cultura e Economia Criativa do Rio de Janeiro (Secec-RJ) lançou edital destinado a bandas de rock. Serão contempladas 30 bandas em todo o estado, que receberão R$ 50 mil cada, totalizando investimento de R$ 1,5 milhão. As bandas devem ter composições originais, isto é, músicas autorais.
“É uma demanda do segmento de música, de grupos e coletivos de rock que procuraram a secretaria já há algum tempo, solicitando um edital específico”, destacou a presidente da Comissão de Seleção da Secec, Tatiana Salomão, em entrevista à Agência Brasil. As inscrições para o edital Esse Tal de Rock’n Roll podem ser feitas até o dia 12 de agosto, no site cultura.rj.gov.br/desenvolve-cultura.
O edital é voltado para a circulação de shows de bandas autorais de rock. “Não pode ser bandas cover, que é para valorizar os coletivos independentes também”, destacou Tatiana. Os grupos têm que apresentar propostas de realização de shows em, pelo menos, dois municípios fluminenses, para comprovar a circulação. Durante as apresentações, os grupos podem tocar uma ou outra música de bandas famosas, mas o show não pode ser inteiro de cover. “A gente acredita que vai ter um número grande de inscritos”, disse a presidente da Comissão de Seleção.
As propostas devem conter o portfólio das bandas com as comprovações das apresentações que já fizeram, postagens em redes sociais, se já ganharam algum prêmio, se participaram de festival, se já fizeram gravação. “Tudo isso tem que estar no portfólio deles, com os links de comprovação funcionando em modo público para permitir o acesso, com datas”, explicou.
Pessoa jurídica ou MEI
Tatiana acrescentou que o proponente deve ser pessoa jurídica ou microempreendedor individual (MEI). Um único Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica (CNPJ) pode estar representando a banda. Não precisa ser um CNPJ da banda, mas de seu representante. A banda pode contar, também, em sua equipe, com profissionais técnicos e artísticos direta ou diretamente envolvidos na elaboração e execução da proposta.
A secretária de Estado de Cultura e Economia Criativa, Danielle Barros, destacou o papel fundamental do rock para a cultura, tanto em termos de representatividade histórica, como de relevância musical. “Vamos celebrar e premiar bandas autorais por todo o Rio de Janeiro.”
Para avaliação das propostas, serão julgados critérios de qualidade do projeto; relevância da proposta para o cenário cultural do estado; aspectos de integração comunitária na ação proposta; coerência da planilha orçamentária e do cronograma de execução; coerência das ações de difusão e democratização do acesso no cronograma, objetivos e metas; trajetória artística e cultural da banda; e compatibilidade da ficha técnica com as atividades desenvolvidas. Os grupos deverão ter conta em banco específica para o projeto onde serão depositados os recursos.
Tatiana Salomão informou ainda que o resultado do edital será divulgado até o final de setembro ou início de outubro. Após a assinatura dos contratos e dos termos de compromisso, além da publicação no Diário Oficial do estado, as bandas terão prazo de 180 dias (seis meses) para realizarem as apresentações. Mais informações sobre o edital podem ser obtidas no site da Secretaria de Estado de Cultura e Economia Criativa do Rio de Janeiro.
ABGC e EXPOMUS convidam para o (re)CONEXÕES – IBRAM
No próximo dia 17/10, o Instituto Brasileiro de Museus (Ibram) promoverá o evento online (re)CONEXÕES, realizado em parceria com a ABGC e a EXPOMUS. Uma oportunidade única para colaboração do setor museal na construção do Plano Setorial de Museus.
O (re)CONEXÕES acontecerá no dia 17/10/2024 às 17:00h, através de um encontro online com vagas limitadas, para participar preencha o formulário de inscrição localizado no final desta página.
Conheça o (re)CONEXÕES
Lançado em janeiro de 2024, o Programa (re)CONEXÕES é uma retomada do Programa Conexões, lançado pelo Ibram ainda em 2012.
Nesta edição de 2024, o Programa tem como objetivo realizar uma consulta ampla, democrática e potente, visando coletar contribuições para a construção do Plano Nacional Setorial de Museus 2025-2035, documento de planejamento global e de longo prazo voltado ao setor museológico no Brasil.
Todas as contribuições, resultantes das discussões, serão sistematizadas e encaminhadas para votação e aprovação no 8º Fórum Nacional de Museus que será realizado em novembro deste ano.
Outras edições do Programa (re)CONEXÕES serão realizadas nas demais regiões do país, em parceria com os sistemas estaduais de museus e secretarias de cultura.
Link de Acesso: https://us02web.zoom.us/j/85183766154?pwd=nW68v2d1aS7JYVv13PbMJexS2VxljY.1
ID da reunião: 851 8376 6154
Senha: 253700
Utilize o link (https://abgc.org.br/wp-content/uploads/2024/10/Elaboracao-do-novo-Plano-Nacional-Setorial-de-Museus-2025-2035-orientacoes-gerais.pdf) e faça o download do Elaboração do novo Plano Nacional Setorial de Museus 2025-2035 onde irá encontrar as orientações gerais para compreender os eixos e escolher sua forma de participação.
DOE SEU IR, FAÇA PARTE DA RENOVAÇÃO DO MAM
O MAM Rio convida você a participar desse momento único para a instituição: um museu renovado para 2025. Você pode participar dessa história, doando parte do seu imposto de renda.
A sua contribuição ajudará a ampliar ainda mais o acesso a exposições, cursos e programas e a manter viva a história de inovação e experimentação artística que transformam vidas e inspiram novas gerações.
Apoie o MAM Rio e contribua com seu Imposto de Renda para o futuro da arte, educação e cultura no Brasil.
É fácil, é rápido, é legal!
*Pessoas físicas que fazem a declaração completa de IR podem destinar até 6% do valor devido para projetos culturais.
SAIBA COMO DOAR
www.mam.rio/doeseuir
Ibram publica edital para Comunicações Coordenadas do 8º Fórum Nacional de Museus
Via: Gov.br
O Instituto Brasileiro de Museus (Ibram) publicou na tarde desta terça-feira, 1º de outubro, o edital de Chamamento Público Nº 19 que trata da seleção de trabalhos para apresentação nas Comunicações Coordenadas do 8º Fórum Nacional de Museus (8º FNM), que será realizado de 25 a 29 de novembro de 2024, em Fortaleza, Ceará.
As Comunicações Coordenadas são uma oportunidade para a apresentação de trabalhos técnicos e acadêmicos, realizados pela comunidade museológica, em torno do tema central do 8º FNM: “Democracia e Direito à Memória”. Os interessados devem submeter suas propostas conforme as modalidades especificadas no edital: apresentações orais e pôsteres.
Serão selecionados até 54 (cinquenta e quatro) trabalhos na modalidade Pesquisa ou Relato de Experiência, sendo até 24 (vinte e quatro) trabalhos no formato Apresentação Oral e até 30 (trinta) trabalhos no formato Pôster Digital, que sejam pertinentes ao tema do 8º Fórum.
O prazo para a realização das inscrições dos trabalhos será de 2 a 11 de outubro de 2024 e deverá ser feita pelo e-mail [email protected]. No ato de inscrição do trabalho, os autores deverão enviar ficha de inscrição preenchida, indicando a modalidade e o formato de apresentação ao qual deseja concorrer, juntamente com o resumo expandido do seu trabalho. Todos os critérios de seleção e as diretrizes para a submissão dos trabalhos estão detalhados no edital.
De abrangência nacional, o Fórum Nacional de Museus é um espaço importante para o aprofundamento das discussões sobre o setor museológico e para o intercâmbio de experiências entre profissionais do setor, sociedade civil, instituições de ensino superior, museus e órgãos de gestão museológica federais, estaduais e municipais.
Para mais informações sobre o 8º Fórum Nacional de Museus acesse: https://forum.museus.gov.br/
Patrimônio amazônico, Museu Goeldi celebra 158 anos
gência Museu Goeldi – Uma das instituições científicas mais antigas do Brasil, o Museu Paraense Emílio Goeldi (MPEG) completa 158 anos de fundação no dia 6 de outubro. Popular, a instituição sesquicentenária comemora a data junto ao público, apresentando seus estudos, contando sua história, expondo a cultura material indígena contemporânea e convidando para vivenciar a natureza através da dança.
A programação, especialmente preparada para este fim de semana, dias 5 e 6 de outubro, tem o Parque Zoobotânico, base mais antiga e conhecida do Goeldi, como ponto de encontro aos que desejam se juntar nesta celebração.
Programação – No sábado (05), haverá Feira Científico-Cultural com exposição e venda de artesanatos indígenas e lançamento de livros editados pelo Museu Goeldi, além de conversas com os autores.
Conheça abaixo a lista de livros em destaque. Clique nos títulos para saber mais sobre a obras:
- “Crônicas de uma comunidade amazônica: oito décadas de pesquisa e envolvimento em Gurupá, Pará”, de autoria de Helena Lima e Richard Pace;
- “Atlas do Estuário Amazônico”, de Ronaldo Barthem, Eduardo Venticinque e Michael Goulding;
- “Encontros: Amazônia ontem e hoje”, de Karin M. Naase e Mark Munzel;
- “Coletânea de Experiências em Tecnologia Social na Amazônia”, de autoria de Benedita Barros, Cássia Yamanaka, Dávila Correa, Denise Machado, Diana Rodrigues, Estefani Fujita, Felipe Addor e Regina Oliveira da Silva.
No domingo (06), dia de aniversário do Museu Goeldi, e também de eleições municipais, a entrada no Parque Zoobotânico será gratuita. Durante a manhã, às 9h, haverá Roda de Dança Circular, prática com forte conexão em tradições culturais e espirituais, organizada pelo grupo Ocara.
Em paralelo à roda de dança, os visitantes serão convidados a descobrir mais sobre a história do MPEG por meio de fotografias antigas vistas. Um ator, trajando roupas à moda antiga, convidará os visitantes que estiverem no Parque para este momento, realizado no Centro de Exposições Eduardo Galvão, onde estão em exibição as exposições Diversidades Amazônicas e Fóssil Vivo.
Na segunda-feira (07) a programação será interna, no Auditório Paulo Cavalcante, onde haverá homenagens aos servidores aposentados mas que continuam em atividade como voluntários da instituição e também aos servidores na ativa com longo tempo de atuação.
Um pouco de história faz bem pra memória – Fundado em 1866 como Museu Paraense de História Natural e Etnographia, tendo como primeiro diretor o naturalista brasileiro Domingos Soares Ferreira Penna, o Museu Goeldi nasceu com a missão de promover o conhecimento científico sobre a fauna, flora e povos amazônicos.
Em 1894, após a chegada do naturalista suíço Emílio Goeldi, que dirigiu a instituição até 1907, o Museu Paraense passou por uma ampla transformação, organizando novo setores e coleções, ganhando projeção internacional.
A figura de Emílio Goeldi é central para a história da instituição e para o desenvolvimento da produção de ciência na Amazônia. Em sua gestão, Goeldi implementou métodos científicos rigorosos e estabeleceu uma rede de colaboradores que incluía tanto pesquisadores brasileiros quanto estrangeiros.
Entre as grandes contribuições do naturalista, destaca-se a criação de coleções sistematizadas de animais, plantas e artefatos culturais da Amazônia, muitas das quais são mantidas até hoje. A coleção zoológica do Museu Goeldi, por exemplo, é uma das mais importantes da América Latina, reunindo mais de 4 milhões de espécimes. Além disso, ele estimulou a produção de obras científicas que documentaram pela primeira vez diversas espécies de fauna e flora da região, organizou a Biblioteca adquirindo uma coleção importante de obras e investiu na organização do Parque Zoobotânico, mobilizando o interesse da população em conhecer a natureza amazônica e os avanços da Ciência, tornando a ida ao Museu Paraense um hábito compartilhado por gerações e gerações de moradores e visitantes.
Goeldi também foi pioneiro na preservação dos conhecimentos indígenas e das populações tradicionais da Amazônia. Ele reconheceu a importância de documentar as línguas, costumes e práticas culturais dos povos indígenas da região, tendo sido essa perspectiva cultural e antropológica incorporada às atividades da instituição.
Bases – Hoje a instituição possui três bases físicas. Em Belém, mantém o Parque Zoobotânico, no coração da cidade, e um Campus de Pesquisa, na periferia. Já na Floresta Nacional de Caxiuanã, no Arquipélago do Marajó, possui um campus avançado, a Estação Científica Ferreira Penna.
Parque Zoobotânico – Fundado em 1895, sendo o mais antigo do Brasil no seu gênero. Além de abrigar uma significativa mostra da fauna e flora amazônicas, o Parque é o principal local das atividades educativas da instituição, funcionando como um laboratório para aulas práticas. A média de visitação anual do Parque Zoobotânico do Museu Goeldi é de 300 mil pessoas, incluindo dezenas de escolas e centros comunitários.
O Zoobotânico também é um abrigo de animais encaminhados pelos órgãos ambientais para se recuperarem, após serem vítimas de maus tratos, caça, comércio ilegal e do desmatamento.
Além da natureza viva e exuberante, o trajeto pelo Parque Zoobotânico do Museu Goeldi disponibiliza ao visitante o Aquário Jacques Huber, o aquário público mais antigo do Brasil, e o Centro de Exposições Eduardo Galvão. Atualmente as exposições em cartaz são Diversidades Amazônicas, Baleia à Vista e Fóssil Vivo, que utiliza a Realidade Virtual e Aumentada para apresentar animais extintos da época que a Amazônia era mar.
Com uma área de 5,4 hectares, situado no centro de Belém, no Parque Zoobotânico estão instalados a Diretoria do Museu Goeldi, as coordenações de Comunicação e Extensão, Administração e Museologia, os serviços do Parque Zoobotânico e Comunicação Social, além do Núcleo Editorial de Livros.
Campus de Pesquisa – Adquirido em 1978, a área do Campus de Pesquisa do Museu Paraense Emílio Goeldi abriga as coordenações de Pesquisa e Planejamento, laboratórios, 17 coleções científicas das áreas de botânica, zoologia, arqueologia, etnografia, linguística, paleontologia, minerais e rochas.
Também funcionam no Campus a Biblioteca Domingos Soares Ferreira Penna, o Arquivo Guilherme de La Penha, o Núcleo de Inovação e Transferência de Tecnologia (NITT) e os cursos de Pós-Graduação, que garantem a formação de recursos humanos de alto nível na região amazônica. A Prefeitura do Campus é responsável pela administração do espaço.
A instalação do Campus do Museu Goeldi no bairro da Terra Firme propiciou que a instituição desenvolvesse ações diversas de educação com os centros comunitários do entorno, parceria que se mantém há mais de três décadas.
Estação Científica Ferreira Penna – A Estação Científica Ferreira Penna (ECFPn) é uma base de pesquisas científicas do Museu Paraense Emílio Goeldi e do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI). Implantada em 1993 na Floresta Nacional de Caxiuanã, no município de Melgaço, no Pará, conta com área urbanizada de 6 mil m² e área construída de 3 mil m². A Estação Científica tem por objetivo apoiar estudos sobre a sociobiodiversidade da Amazônia, além de atividades de educação em ciências e educação ambiental.
Na Estação, são realizados cursos de campo para alunos de graduação e pós-graduação, treinamentos de extensão rural para moradores de Caxiuanã e visitas orientadas. Como não existe linha regular de transporte para a Floresta Nacional de Caxiuanã, a Estação Científica possui um barco para transporte das equipes de pesquisa. Para facilitar a logística, o Museu Goeldi construiu uma casa na cidade de Breves (PA) com um trapiche onde o barco e demais embarcações aportam.
Texto: Marcelo Dias
Edição: Joice Santos
Serviço
Programação de Aniversário do Museu Goeldi
Local: Parque Zoobotânico do Museu Goeldi, Av. Governador Magalhães Barata, 376 – São Braz, Belém
Dia 05/10
Feira Científico-Cultural (exposição e venda de artesanato indígena, Lançamento de Livros e Conversa com Autores)
Horário: 9h às 12h
Local: Centro de Exposições Eduardo Galvão
Dia 06/10
Roda de Dança Circular com o Grupo Ocara
Horáro: 9h às 11h
Local: ao lado do Castelinho
Exposição de Fotografias Antigas do MPEG
Horário: das 10h às 12h
Local: Centro de Exposições Eduardo Galvão
Horário de funcionamento do Parque Zoobotânico
Dia 05/10 – 9h às 16h (bilheteria fecha uma hora antes).
Dia 06/10 – 9h às 13h (Horário especial em virtude das eleições municipais).
Entrada gratuita nesse dia.
Marina destaca responsabilidade de países do G20 liderarem combate à mudança do clima
Via: Agencia EBC
Ministra realizou abertura da reunião ministerial do GT de Sustentabilidade Ambiental e Climática do G20
A ministra Marina Silva reafirmou nesta quinta-feira (3/10) que os países do G20 têm responsabilidade de liderar a resposta à emergência climática e a outras crises ambientais, como a da perda de biodiversidade, da desertificação e o aumento da poluição. A ministra discursou na abertura da reunião ministerial do Grupo de Trabalho de Sustentabilidade Ambiental e Climática do G20, no Museu do Amanhã, no Rio de Janeiro.
“Os países integrantes do G20 têm grande responsabilidade e a oportunidade de fazerem a diferença. Conjuntamente, representam mais de 80% do Produto Interno Bruto mundial, 80% da população mundial, assim como aproximadamente 80% das emissões globais de gases de efeito estufa. Por isso, devem ajudar a liderar o enfrentamento à crise climática, somada às demais crises ambientais em curso”, discursou Marina.
Leia aqui o discurso completo.
A ministra presidiu o encontro com ministros e vice-ministros de Meio Ambiente de 17 países, entre integrantes do G20, nações convidadas e representantes de organizações internacionais. A reunião foi precedida por discussões técnicas na terça (1º/10) e na quarta (2/10).
As discussões do GT de Sustentabilidade Ambiental e Climática do G20, um dos 15 da trilha de sherpas do fórum internacional, foram guiadas por quatro temas: adaptação à mudança do clima, oceanos, pagamento por serviços ambientais e economia circular e resíduos sólidos.
Além de uma declaração ministerial, o grupo coordenado por MMA e MRE produzirá quatro cadernos técnicos focados nos temas debatidos. Os documentos buscam embasar os chefes de governo do G20, que se reunirão em novembro no Rio, e qualificar o debate internacional questões relacionadas à sustentabilidade ambiental e climática.
“Destaco a maneira transversal com a qual o Brasil buscou tratar da pauta ambiental e climática durante sua presidência. O tema de enfrentamento à mudança do clima, por exemplo, foi debatido em mais de 12 grupos de trabalho, desde a Aliança Global contra a Fome e Combate à Pobreza até os grupos técnicos sobre infraestrutura e de prevenção de desastres”, disse a ministra.
A ministra destacou a necessidade de ação urgente e coletiva para combater a mudança do clima e a degradação ambiental, já sentidos em todo o mundo:
“O Brasil enfrentou uma enchente histórica na região Sul em 2024, que afetou diretamente 2,1 milhões de pessoas. Ao mesmo tempo, nas demais regiões de nosso país enfrentamos a situação inversa de uma seca intensa que afeta nossa produção agropecuária e coloca em alerta nosso sistema de produção de energia hidrelétrica. Nos biomas Amazônia, Cerrado e Pantanal, a estiagem recorde isola comunidades e cidades e provoca incêndios de enormes proporções”, declarou Marina.
O grupo de trabalho concordou com recomendações políticas para enfrentar vários dos desafios relacionados aos eixos debatidos, destacou a ministra. Entre eles, o grupo discutiu respostas para os impactos da mudança do clima, que afetam desproporcionalmente as populações mais vulneráveis.
“Propusemos de que forma o enfrentamento à emergência climática pode estar integrado nas estratégias de desenvolvimento e de financiamento, público e privado. Definimos estratégias para apoiar políticas nacionais de adaptação e de transição justa”, disse Marina.
Os países apoiaram a integração das ações baseadas no oceano nas metas climáticas e em seus planos nacionais de adaptação e mitigação, disse a ministra. Defenderam também a ratificação e a implementação do Acordo sobre Conservação e Uso Sustentável da Biodiversidade Marinha, aprovado em 2023.
No tema de pagamento por serviços ambientais, o GT reconheceu o potencial de preservação e de valoração dos serviços ecossistêmicos e a importância de mobilizar recursos públicos e privados. Destacaram também o papel dos povos indígenas e comunidades tradicionais na proteção de ecossistemas.
“No eixo de resíduos sólidos e economia circular, discutimos como aprimorar o desenho e a implementação de políticas específicas para a promoção de mulheres, catadores, povos indígenas e comunidades tradicionais. Reafirmamos a importância de gerar empregos de qualidade, reduzir a geração de resíduos e a perda de alimentos, impulsionando a transição para um modelo econômico mais justo, resiliente e sustentável”, afirmou Marina.
Os trabalhos do GT de Sustentabilidade Ambiental e Climática começaram oficialmente em janeiro, com reunião virtual. Em abril, houve encontro presencial em Brasília focado em oceanos e adaptação à mudança do clima. Em junho, os representantes reuniram-se em Manaus para debates sobre pagamentos por serviços ambientais e economia circular.
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