Museu Antonio Parreiras, em Niterói, terá ateliê restaurado com investimento de R$ 5 milhões
Fonte: Diario do RIo
O casarão histórico onde funcionava o ateliê foi construído em 1894 e tem 131 anos. O prédio é tombado pelo Iphan
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O casarão histórico onde funcionava o ateliê foi construído em 1894 e tem 131 anos. O prédio é tombado pelo Iphan
Museu Antonio Parreiras (MAP) — Foto: Cultura Niterói
O ateliê do Museu Antonio Parreiras (MAP), no bairro do Ingá, em Niterói, vai passar por um processo de restauração com orçamento de R$ 5 milhões. A obra será realizada pelo Governo do Estado e tem previsão de conclusão em 180 dias. O casarão histórico onde funcionava o ateliê foi construído em 1894 e tem 131 anos. Além de residência do pintor Antonio Parreiras, foi projetado por Ramos de Azevedo, um dos principais arquitetos brasileiros do fim do século 19.
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Tombado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) desde 1967, o museu é considerado uma das mais importantes edificações da Região Metropolitana. O jardim de 4 mil metros quadrados, parte do tombamento, foi desenhado e plantado pelo próprio artista. A obra de restauração ficará a cargo da Empresa de Obras Públicas do Estado (Emop), enquanto a administração do museu é responsabilidade da Fundação Anita Mantuano de Artes do Estado do Rio de Janeiro (Funarj), vinculada à Secretaria de Estado de Cultura.
Dedicado à preservação, pesquisa e promoção da obra do artista, o MAP é um marco cultural. Inaugurado em 1942, foi o primeiro museu de arte do estado e também o primeiro do país criado em homenagem à memória de um artista. Seu acervo começou a ser formado com a aquisição de obras diretamente da família de Parreiras, após sua morte.
O museu ocupa a antiga residência do pintor e possui um acervo robusto de obras dele e de seus contemporâneos. A coleção reúne pinturas de paisagens, cenas de gênero, retratos, nus femininos e composições de temática histórica, refletindo a poética de Parreiras entre os anos de 1883 e 1937. Além desse núcleo, o MAP também incorporou, em 1951, obras premiadas nos Salões Fluminenses de Belas Artes — herdadas do antigo Departamento de Difusão Cultural — e uma coleção do jornalista e historiador Alberto Lamego, composta por 39 obras de artistas estrangeiros.
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