Escolas Livres finalizam o ano de 2024 com formações e vivências artísticas e culturais em todo o país

A Rede Nacional é uma realização da Sefli MinC e reúne entidades que ofertaram cursos em oficinas em diversas linguagens

 

Foto: Instituto Educação, Cultura e Vida – GO

Projetos de valorização das culturais populares, cursos de iniciação musical, oficinas de ballet para crianças e adolescentes, formações em artes circenses, estudos teóricos e práticos em instrumentos de filarmônica, lançamento de livros produzidos por jovens indígenas, ensaios da dança maculelê e rodas de capoeira, oficinas de audiovisual com estudantes de escolas públicas, projetos de teatro com atores atípicos (PCDs e Neurodivergentes) e análises sobre a criação artística da cena funk. Com essa miscelânia de atividades formativas espalhadas por todo o Brasil, a Rede Nacional de Escolas Livres de Formação em Arte e Cultura, realização da Secretaria de Formação, Livro e Leitura (Sefli), finaliza o ano de 2024 com propostas que revelam a potência da política pública de cultura e educação do MinC, que conta com 68 organizações da sociedade civil ofertando conhecimentos diversos.

“Não há educação sem cultura. Ambas caminham em nossas vidas e devem andar juntas como políticas integradas. Dessa confluência, temos uma diversidade de espaços formativos que oferecem à sociedade civil atividades, por exemplo, em teatro, dança, circo, literatura, música, audiovisual, culturas populares, afro-brasileiras e indígenas”, afirma o secretário de Formação, Livro e Leitura do MinC, Fabiano Piúba.

“A Rede Nacional de Escolas Livres tem 68 organizações da sociedade civil fomentando a produção do conhecimento e de práticas pedagógicas que são inclusivas e diversas, trabalhando com as infâncias, com as comunidades indígenas, quilombolas, periféricas, enfim, uma grande variedade de ações, públicos e de metodologias”, aponta a Diretora de Educação e Formação artística da Sefli, Mariangela Andrade.

As Escolas Livres de Formação em Arte e Cultura foram selecionadas em 2023, via edital, organizadas em rede, e atuam em variadas linguagens da arte e da cultura. São instituições que estão desenvolvendo tecnologias socioculturais e educativas, experiências e práticas, gerando impactos sociais nos territórios onde atuam.

Conheça algumas ações e um breve balanço do ano de 2024:

Norte

Rio Branco (AC)
A Escola de Baques, do Instituto Nova Era de Desenvolvimento Socioambiental, promoveu, em 2024, múltiplas atividades educativas e culturais em Rio Branco, destacando a riqueza das tradições orais e musicais da região.

Ao longo do ano, a Baques, consolidou-se como um projeto essencial para a valorização das tradições culturais acreanas. Com atividades que uniram educação musical, práticas culturais e transmissão de saberes tradicionais, o projeto impactou diversas comunidades de Rio Branco, promovendo inclusão e preservação do patrimônio imaterial.

Entre os destaques das ações, temos: as Práticas Culturais com Saberes Tradicionais no Violão: Memórias e Melodias com Júlio Carioca; o Baile do Seringueiro: Aulas de Dança com a mestra Zenaide Parteira; o Curso Regular de Música do Polo Irineu Serra: Música e Intercâmbio Cultural, Polo Txana Bu: Jovens Indígenas em Contexto Urbano, a Escola Municipal Mestre Irineu Serra: Música no Cotidiano Escolar.
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Centro-Oeste

Goiânia (GO)
A Casa de Cultura da Juventude realizou, em 2024, ações culturais para promover a cidadania e o protagonismo social em Goiânia. A instituição ofereceu cursos de iniciação musical, arte urbana (grafite), danças urbanas (breaking) e audiovisual, com foco em pessoas em situação de vulnerabilidade social e baixa renda.

As atividades acontecem na periferia de Goiânia, no bairro do Jardim Guanabara, uma região historicamente marcada pela falta de equipamentos culturais e pela desigualdade social. A instituição atua de forma contínua ao longo do ano, oferecendo ações que atendem à comunidade de forma permanente e acessível.

Em 2024, a Casa de Cultura da Juventude expandiu suas atividades, incluindo novos cursos e oficinas, além de fortalecer parcerias com o poder público e a iniciativa privada. A instituição visa ampliar o impacto de suas ações, contribuindo para a formação de profissionais no campo artístico e cultural, e promovendo a inserção dos jovens no mercado de trabalho, incentivando a economia criativa em Goiás. Os cursos de iniciação musical, arte urbana (grafitti), audiovisual, aulas de danças urbanas (breaking) estão com inscrições abertas para novos participantes.
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Nordeste

Santo Antônio de Jesus (BA)
A Associação Filarmônica Carlos Gomes (Asficag), com o projeto Música que Transforma: Projeto “Sementes do Amanhã”, revitalizou, em 2024, a Cultura de Filarmônica em Santo Antônio de Jesus.

O projeto é voltado para 180 crianças, adolescentes e jovens adultos oriundos de escolas públicas, com idades entre 7 e 25 anos. Por meio de oficinas, ensaios e apresentações musicais, os participantes receberam formação teórica e prática em instrumentos de filarmônica, além de acompanhamento psicológico e pedagógico.

Com o “Sementes do Amanhã”, a meta é não apenas preservar, mas fortalecer essa tradição, aproximando os jovens de uma identidade cultural rica e histórica.

Com a proposta já em andamento, o projeto pretende, em 2025, ampliar, ainda mais, o número de participantes e realizar apresentações itinerantes nas escolas da região, levando a música filarmônica diretamente às comunidades. Outro plano em vista é a criação de um núcleo permanente de formação musical, garantindo que o aprendizado seja contínuo e sustentável.
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Ilhéus (BA)
A Escola Livre Thydewa, por meio do Projeto Abya Yala, em dezembro de 2024, lançou o seu segundo Ebook. Durante o ano, mais de 200 indígenas participaram de Cursos, Oficinas e Laboratórios com mais de 512 horas de aprendizagens. A Abya Yala está celebrando a culminância de seu primeiro ano de funcionamento.

Dentre os resultados alcançados, está disponível, de forma livre e gratuita, o segundo ebook produzido pela escola: “Cosmovisões de amor”, um livro colaborativo no qual participaram 44 indígenas pertencentes a muitas culturas da Abya Yala, atualmente enraizadas em seis países: Argentina, Brasil, Bolívia, Chile, Equador e Venezuela.

A Escola iniciou suas atividades oficialmente em janeiro de 2024 e sua oferta de cursos livres de curta duração em abril, tendo realizado já mais de 30 cursos e oficinas, laboratórios, pelos quais participaram mais de 200 indígenas e 141 chegaram a certificar seus aprendizados.

Entre os cursos oferecidos se destacam: realização audiovisual, ilustração, colagem digital, diagramação e escrita. Muitos dos materiais produzidos durante os Cursos foram editados coletivamente, e com curadorias coletivas compuseram 02 ebooks bem diferentes. A escola ofertou seus cursos online, por isso conseguiu contar com indígenas localizados em 10 estados da república federativa do Brasil pertencentes a mais de 20 etnias, além de indígenas de outros países. O programa contou com bolsas que viabilizaram a participação de alguns indígenas que, com o recurso da bolsa, por exemplo, pagavam sua conexão à internet.

O primeiro e-book pluricultural – “11.645 Indígenas e Diversidade para Paz” foi desenvolvido, durante seis meses, para ser uma ferramenta aliada no dia a dia das escolas, auxiliando educadores na incorporação da temática das Culturas Indígenas em suas práticas pedagógicas. Além de enriquecer o currículo escolar, o livro busca fomentar uma sociedade mais inclusiva, livre de preconceitos, racismos e violências. A obra está disponibilizada em português para download gratuito no site da ONG Thydêwá (https://www.thydewa.org/download).
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Coronel José Dias (PI)

Foto: Joaquim Neto
Foto: Joaquim Neto
Em 2024, a Associação do Instituto Olho d’Água, trouxe reflexões sobre ancestralidade, identidade cultural e respeito. No dia 13 de dezembro, a organização, realizou em suas dependências, no entorno do Parque Nacional Serra da Capivara, uma aula de capoeira com o Mestre Jack Voador e Nenêm Capoeira com o intuito principal de treinar, com as 60 crianças inscritas no curso, a dança maculelê, programação essa dentro dos objetivos do projeto Nosso Olho d’Água: Escola livre de arte e cultura. O maculelê é uma dança folclórica brasileira de origem afro-brasileira, que combina elementos de luta, dança e música, sendo tradicionalmente associada à cultura do candomblé e à capoeira. Originário da Bahia, o maculelê é executado por grupos de dançarinos que se revezam em movimentos ritmados, utilizando bastões ou facões, simbolizando uma luta entre guerreiros. A dança é acompanhada por instrumentos típicos, como atabaques e pandeiros, além dos cânticos que evocam a ancestralidade e a resistência cultural.
Informações: (89) 98102-0101 ou no e-mail: [email protected]
Meruoca (CE)
O Instituto Tapuia de Cidadania, Cultura, Meio Ambiente e Turismo ofertou, em 2024, formação em Audiovisual para Jovens de 14 a 29 anos. A iniciativa buscou oferecer capacitação em técnicas e práticas do audiovisual, estimulando a criatividade e preparando os participantes para atuar no mercado de trabalho. Em junho de 2024 teve início a primeira turma, formada por 20 jovens, e fim em outubro de 2024.

A formação abordou temas como roteiro, fotografia, trilha sonora, produção, edição, e acessibilidade, proporcionando aos jovens as ferramentas necessárias para a criação de produções audiovisuais. Além disso, a formação inclui aulas teóricas e práticas, com a orientação de profissionais experientes da área, para que os participantes possam desenvolver seus próprios projetos e explorar o seu potencial artístico e técnico. Este projeto, visa não apenas instruir os jovens nas áreas do audiovisual, mas também promover a inclusão digital, permitindo que os participantes tenham acesso a novas tecnologias e ampliem suas perspectivas profissionais.
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Macurure (BA)
Em dezembro de 2024, o Pelourinho, coração cultural de Salvador, recebeu uma celebração que uniu educação, arte e juventude: o Festival Estudantil TV Pelourinho. O evento destacou a produção artística e audiovisual de estudantes de escolas públicas e jovens atendidos pela TV Pelourinho, valorizando a criatividade e a diversidade.

A programação variada incluiu apresentações musicais, teatrais, desfiles, exibições de vídeos criados pelos alunos do projeto Eu Sou a TV Pelourinho, realização do Ministério da Cultura, por meio da Rede de Escolas Livres junto com a ONG Raso da Catarina e a TV Pelourinho, é um curso que utiliza o Audiovisual como instrumento de capacitação e geração de emprego e renda, destinado a formar uma nova geração de talentos no setor. Entre os momentos mais marcantes estiveram o espetáculo musical 2do7, com participações do grupo Olodum e do cantor Aloisio Menezes; o show Liê Obá – A Mulher Blues, com a cantora Lia Chaves; e as performances dos Novos Talentos da TV Pelourinho.

Além disso, o Projeto Eu Sou a TV Pelourinho formou 40 adolescentes e jovens no meio audiovisual, tornando-os multiplicadores e técnicos na criação de conteúdo e captação de imagem e vídeo. Na mostra dos vídeos curtos criados pelos alunos foram apresentadas temáticas que enfrentam o racismo e que ressignifica a imagem do preto no audiovisual, rejeitando estereótipos e reforçando brilho e beleza da população.
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Sudeste

Rubim (MG)
O projeto Sementes Musicais da Escola Livre de Música e Cultura da Vokuim atuou, em 2024, na promoção da inclusão cultural, na valorização das tradições regionais e no incentivo à criatividade dos jovens de Rubim e região. O Sementes Musicais: Escola Livre de Música e Cultura ofereceu iniciação musical com grupos de flauta doce, canto coral e prática coletiva.

O projeto criou, em 2016, a Banda Jovem Idelbrando Santana que é composta por jovens e adolescentes e já se apresentou em festivais na região e na capital mineira. A Escola Livre oferece formação integral em artes visuais, livro e leitura, capoeira e cultura digital, ampliando o acesso de crianças e adolescentes às diversas linguagens artísticas e à cidadania.
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Belo Horizonte (MG)

Foto: Fernanda Torquato
Foto: Fernanda Torquato
O Pé de Moleque, um projeto do Espaço de Cultura e Arte (ECA), ofereceu, em 2024, oficinas de ballet clássico para crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade socioeconômica, e tem transformado a vida de jovens ao proporcionar acesso à cultura e capacitação artística em uma das mais tradicionais formas de expressão: o ballet clássico. Além das oficinas de dança, o Pé de Moleque também ofereceu atendimentos com Assistente Social, buscando garantir o suporte necessário para que os participantes possam desenvolver-se não apenas artisticamente, mas também no âmbito social e emocional. A iniciativa tem como foco a formação integral dos jovens, proporcionando oportunidades que vão além do palco. Até julho de 2025, o projeto oferecerá um total de 160 oficinas de ballet, com uma carga horária mínima de 320 horas, garantindo uma formação completa e de alta qualidade para os participantes. Durante esse período, os jovens terão acesso a capacitação contínua, desenvolvendo técnica, disciplina e uma visão ampliada sobre o poder da arte como instrumento de transformação social.
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Ninheira (MG)
Em dezembro de 2024, aconteceu na zona rural de Ninheira (MG), o Festival Cultura, do projeto Cultura do Saber, realizado pela organização Associação Sementes do Vale, com o tema “Semeando no Sertão”.

Foram realizadas apresentações de circo, música, balé e artes visuais, protagonizados pelos alunos da instituição, tendo mais de 250 espectadores para acompanhar o desenvolvimento artístico de crianças e adolescentes das comunidades rurais do município. Ao todo, foram realizados 2hs de espetáculo, contando com mais de 10 apresentações locais.
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Sorocoba (SP)
Projeto Sorocaba Arte Viva levou, em 2024, música e transformação social para a região. A iniciativa da Associação de Eventos Culturais (ASSEC) em parceria com o Ministério da Cultura, beneficiou 200 jovens em situação de vulnerabilidade.

A ASSEC desenvolve o projeto Sorocaba Arte Viva, uma iniciativa que visa promover a inclusão social e cultural através da música em Sorocaba, Votorantim e Araçoiaba da Serra. O projeto beneficiará diretamente 200 jovens em situação de vulnerabilidade social, oferecendo 1.550 horas de aulas de música e realizando dois concertos.

A Orquestra Filarmônica Jovem de Sorocaba (Fila), composta por 40 músicos talentosos e reconhecida como “Ponto de Cultura” desde 2018, desempenha um papel central no projeto. Além de oferecer formação musical para 20 jovens músicos, a orquestra busca democratizar o acesso à música sinfônica e explorar o repertório.

O projeto também inclui a realização de palestras que engajarão cerca de 100 articuladores culturais, ampliando ainda mais seu impacto na região. Todas as atividades são oferecidas gratuitamente, garantindo acessibilidade.
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Rio de Janeiro (RJ)
Projeto Entre Lugares Maré, da Cia de Artes em Criação, apresentou, em dezembro de 2024, dois espetáculos gratuitos, no Museu da Maré. Fundado em 2012, o projeto apresentou, desde então, espetáculos aclamados pelo público e de sucesso, proporcionando outra perspectiva de vida aos jovens. Neste ano, o projeto iniciou nova turma, exclusiva para Jovens e Adultos Atípicos (PCDs e Neurodivergentes), moradores da Maré e do entorno.

Atualmente, vários alunos e ex-alunos do projeto seguem carreira profissional no teatro, cinema, TV e outras áreas técnicas. O Entre Lugares Maré oferece ao longo do ano, de forma gratuita, uma variedade de aulas envolvendo corpo, dramaturgia, dança, canto, atuação e atividades de criação artística e técnicas na área teatral.

Neste ano, com o início da turma para PCDs e Neurodivergentes, também foram realizados encontros de acolhimento e apoio à maternidade atípica.
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Rio de Janeiro (RJ)
Arte e Cultura transformam a vida de jovens de comunidades do Rio. Jovens de 14 a 21 anos, moradores de comunidades no Rio de Janeiro, receberam, em dezembro de 2024, o Certificado de Conclusão do projeto “Na Visão dos Crias”, que ofereceu oficinas gratuitas de Teatro, Podcast, Produção Audiovisual e Processos Artísticos.

A iniciava da ECOS, em parceria com o Ministério da Cultura, por meio da Rede Nacional de Escolas Livres de Formação em Arte e Cultura, ofereceu oportunidades de capacitação e inserção social aos participantes em situação de vulnerabilidade social. Os alunos, enquanto se preparavam para o mercado de trabalho, receberam uma bolsa-auxílio, o que também contribuiu para o engajamento da turma.

Os jovens também participam de visitas a pontos turísticos e culturais da cidade, como o Museu do Amanhã, o Museu de Arte do Rio e o Pão de Açúcar, vivenciando espaços e experiências muitas vezes incomuns ao cotidiano dos alunos.

As aulas, realizadas no Centro Social ECOS Taquara e na Arena Carioca Jovelina Pérola Negra, incentivaram uma produção artística diversificada, com alunos criando peças de teatro, filmes, documentários, entre outras expressões culturais, que abordaram suas próprias histórias e realidades das comunidades atendidas pelo projeto.
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Rio de Janeiro (RJ)
O #estudeofunk, programa de aceleração artística que fomenta a cultura do funk carioca e profissionaliza artistas da nova cena musical, realizou, em 2024, nova fase em formato de residência continuada na sede do hub criativo, na Fundição Progresso.

A idealização e realização é da Fundição Progresso e Viva Brasil. Batizada de “Mete Marcha – Encontros, Conexões e Processos Avançados de Criação”, a temporada ofereceu, em 2024, encontros para os artistas do projeto com o objetivo de aprofundar processos criativos e também participaram de encontros com artistas convidados, realizando lançamentos musicais, ativação de shows de música e dança, eventos, produtos audiovisuais e também ampliaram o olhar para a acessibilidade, com a criação de clipes audiovisuais em Libras, inseridas na obra de forma artística, além de outras ações de inclusão.

A residência artística continuada é voltada para MC’s, beatmakers e dançarines que já participaram dos Ciclos I, II e III da primeira edição do projeto, realizada nos anos de 2022 e 2023, e teve como objetivo dar continuidade no aprofundamento de pesquisa em suas carreiras e manter ativa a rede de conexões entre artistas que o ambiente do #estudeofunk oferece.

Foram selecionados 70 integrantes, que tiveram acesso gratuito para participar do programa no período de fevereiro a junho de 2024. A residência continuada promoveu, durante 5 meses, uma rotina semanal de encontros e trocas aprofundadas sobre o universo da criação artística e do mercado da música e da dança na cena funk, fomentando a conexão entre artistas que, a partir dessa vivência, ampliam a visão estratégica, estética e conceitual de seu trabalho.
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Sul

Jaraguá do Sul (SC)
Saraus dos alunos do projeto da Sociedade Cultura Artística (Escola SCAR) de Criatividade aconteceram, em 2024, em seis cidades catarinenses. As oficinas, que tiveram duração de 12 semanas, aconteceram nas cidades de Jaraguá do Sul, Guaramirim, Pomerode, São Bento do Sul, Schroeder e Massaranduba.

O projeto Escola SCAR de Criatividade, que iniciou no segundo semestre de 2024, propõe o envolvimento de jovens entre 13 e 18 anos, matriculados na rede pública ou privada de ensino, com as possibilidades do mundo artístico e cultural, oferecendo um caminho de desenvolvimento pessoal e iniciação profissional na economia criativa. As oficinas têm 12 semanas de duração e acontecem em seis cidades catarinenses.

Em Jaraguá do Sul, os estudantes tiveram aulas de criação literária, moda e produção cultural, em Guaramirim acontecem aulas de artes visuais e moda, Pomerode e São Bento do Sul conta com aulas de artes visuais, o município de Schroeder tem aulas de artes visuais e teatro, e em Massaranduba acontecem aulas de artes visuais.
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Curitiba (PA)

Foto: Capac
Foto: Capac
Um projeto de capacitação profissional para professores de circo tem movimentado centenas de agentes culturais de todo o país. A iniciativa promovida pelo Instituto Social M&C em parceria com o Circocan busca alavancar o conhecimento e possibilidades profissionais de educadores circenses. O projeto teve início em setembro de 2024 com a realização da primeira turma on-line, com módulo introdutório gratuito. Na fase seguinte contemplou bolsistas de 17 estados do Brasil para uma qualificação presencial com duração de uma semana. A segunda turma que finaliza o calendário do projeto e acontece em dezembro (online) e janeiro (presencial), mostra os números expressivos da iniciativa. No total foram quase mil inscritos dentre todas as etapas, com a certificação de cerca de 400 professores. O destaque fica para a qualificação presencial do projeto, etapa do curso que reúne no Centro de Treinamento Circocan agentes multiplicadores de conhecimento, bolsistas selecionados de todas as regiões brasileiras, com metade das vagas reservadas para pessoas negras e indígenas. A iniciativa evidencia a força do circo brasileiro, com representantes de todos os estados e regiões do país, mostrando a importância de projetos formativos para desenvolvimento dos agentes culturais.
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Primeiro dia 8º Fórum Nacional de Museus reuniu cerca de mil participantes

Na segunda-feira, 25 de novembro, a capital cearense deu início ao 8º Fórum Nacional de Museus, evento de grande importância para o setor museológico brasileiro, que contou com a presença da ministra da Cultura, Margareth Menezes; a presidenta do Ibram, Fernanda Castro; o reitor da Universidade Federal do Ceará, Custódio Almeida; a Secretária Cultura do Estado do Ceará, Luisa Cela; o representante da Petrobras Cultural, Eduardo Fonseca Meireles, entre outros nomes importantes para a museologia.

Na solenidade oficial de abertura, a presidente do Ibram disse se tratar de um dia ansiosamente esperado por todos. “Depois de sete anos de espera, uma ameaça de extinção, uma pandemia e de um governo inominável, nos encontramos novamente para construir política cultural deste país”.

Aos colegas servidores do Ibram, Fernanda Castro dedicou gratidão, admiração, compromisso e orgulho, reforçando o potencial da mais jovem autarquia do Ministério da Cultura: “Enquanto setor, comprovamos que somos gigantes”. Ela também destacou que as políticas do setor de museus e memórias são feitas de baixo para cima e que o Fórum Nacional de Museus é um foro privilegiado de debates e construção dessas políticas pelos agentes de memória, instituições e pelo poder público.

Fernanda informou, ainda, que durante o Fórum haverá a apresentação dos resultados das consultas públicas de criação do sistema de participação social do Ibram e sobre a política de economia de museus. E anunciou o lançamento de novos dispositivos e plataformas de participação da sociedade civil, do cadastro de Pontos de Memória, entre outras iniciativas. “Essa é a nossa principal diretriz: fazer políticas de museus, para os museus e com os museus, com os agentes do campo de forma participativa e democrática e sabemos o tamanho do desafio”, declarou.

A ministra Margareth Menezes afirmou que o tema desse Fórum, que é Democracia e Direito à Memória, reforça o papel da Cultura e dos esforços dos espaços museais para o seu fortalecimento. “No cenário em que nos encontramos, precisamos resistir e investir na defesa da consolidação da democracia no nosso país. O setor museal existe para além de 4 mil museus e pontos de memórias já mapeados, mas é formado também por uma rede de movimentos coletivos para desenvolver ações que são construídas há mais de dois séculos no nosso país”, relatou.

Ela afirmou também que o Sistema Brasileiro de Museus tem sido a retomada do fortalecimento da participação social no processo de construção, debate, reflexão e implementação de políticas públicas. “A partir do Plano Nacional Setorial de Museus, poderemos ter uma maior aderência com outras políticas, como a Lei de Rouanet e a Política Nacional Aldir Blanc, garantindo que os recursos sejam distribuídos de maneira mais eficiente, com mais atenção para as necessidades dos museus e dos pontos de memórias, com seus territórios e suas comunidades”.

A ministra reforçou que para a área museal, a presidente Fernanda Castro tem mostrado uma gestão ativa, ampliando e fortalecendo as ações de parceria do Ibram e também a parabenizou pela iniciativa de realização do Fórum de estar ocupando diversos espaços da cidade de Fortaleza. “Esse é um grande diferencial, quando se consegue envolver a sociedade com uma ação de cultura com essa dimensão”.

A cerimônia oficial da abertura ocorreu no início da noite, mas outras atividades foram realizadas ao longo do dia, reunindo os cerca de mil participantes, num público composto de profissionais de museus, gestores, pesquisadores e estudantes da área.

O novo PNSM

O dia começou com a palestra “O novo Plano Nacional Setorial de Museus e a consolidação do Sistema Brasileiro de Museus”. Na palestra realizada no Cine Teatro São Luiz, a presidenta do Ibram, Fernanda Castro, destacou para um auditório lotado que o PNSM será a principal entrega do evento: os participantes irão construir e votar a proposta final do Plano, que será válido de 2025 a 2035.

A minuta do plano foi elaborada coletivamente, ao longo de quase 5 meses, a partir de contribuições de 34 eventos realizados em 21 estados e em 13 reuniões autogestionadas de associações, redes, movimentos, instituições de ensino e museus. “Essa construção democrática mobilizou cerca de 1.300 participantes e resultou em mais de 700 contribuições ao PNSM, o que demonstra de modo inequívoco a força, a mobilização e a capacidade de formulação do setor museal brasileiro”, destacou Fernanda. Para ela, a minuta é um documento “forte, coerente e sintético” que reflete o que a sociedade está demandando: “A gente quer museus democráticos, mas também museus democratizantes, que atuem para um mundo mais justo e igualitário”.

Teia da Memória

No período da tarde do 8º Fórum Nacional de Museus, foi realizada a V Teia da Memória, com o tema central de fortalecimento da participação social. Os integrantes da mesa reforçaram que a memória não é apenas um direito, mas também um dever a ser garantido pelo Estado.

Ao falar sobre a Política Cultura Viva, João Pontes destacou a quebra de paradigma que essa normativa proporcionou, uma vez que partiu do entendimento que todos nós somos seres culturais. Nesse sentido, o papel das políticas públicas do setor não seria o de levar a cultura para o território e, sim, reconhecer e valorizar agentes culturais.

O segundo convidado, Alexandre Gomes aprofundou o debate sobre a participação popular e mostrou como a questão está sendo tratada no âmbito institucional pelo Ibram. Em sua apresentação, mostrou a proposta de constituição do Sistema de Participação Social, que abarca desde a criação de colegiados e conselhos à sistematização de normativas para o campo museal.

Uma nova ferramenta presente na plataforma MuseusBr, desenvolvida pelo Ibram, foi apresentada no evento. Agora, a página passa a ser um repositório importante de informações sobre 494 pontos de memória brasileiros. O resultado do trabalho de recuperação e integração desses dados antes dispersos e, em boa parte, inacessíveis ao público em geral pode ser consultado por meio do link cadastro.museus.gov.br.

Democracia e direito à memória

Logo após a cerimônia oficial de abertura, foi realizada a mesa-redonda “Democracia e direito à memória”, que contou com a participação de Maria das Graças Alves Santana, servidora aposentada do Museu Paraense Emílio Goeldi e membra da Coordenação do Fórum de Museus da Amazônia; – Daiara Tukano, artista Visual, mestre em Direitos Humanos e conselheira Nacional de Cultura representando os povos indígenas; Ana Paula Feminella, da Secretaria Nacional de Direito da Pessoa com Deficiência; e, Jones Fernando, educador e militante do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem-Terra.

Fruto de uma parceria entre o Instituto Brasileiro de Museus (Ibram), a Universidade Federal do Ceará (UFC) e a Secretaria da Cultura do Estado do Ceará (Secult), o 8º Fórum Nacional de Museus é um projeto financiado pela Lei do Incentivo à Cultura e patrocinado pela Petrobras, por meio do Programa Petrobras Cultural, e pelo Instituto Cultural Vale.

Com uma programação diversificada, o 8º Fórum Nacional de Museus se estenderá até a sexta-feira, 29 de novembro, ocupando diversos equipamentos culturais da cidade de Fortaleza, e promete ser um espaço de troca de experiências e de fortalecimento das políticas públicas para os museus brasileiros.

Mais informações sobre o 8º Fórum Nacional de Museus no PDF abaixo:

https://abgc.org.br/wp-content/uploads/2024/11/Atualizado.-2024-21-11-8FNM-Guia-do-Participante-1.pdf

 

MinC realiza Seminário Internacional sobre Cultura e Mudança do Clima e última reunião do GT de Cultura do G20, em Salvador

Eventos, liderados pela ministra Margareth Menezes, acontecem entre 4 e 8/11 e terão a participação de autoridades e ativistas mundiais

 

Via: gov.br

Começa nesta segunda, 4, às 9h30, o Seminário Internacional sobre Cultura e Mudança do Clima, evento realizado pelo Ministério da Cultura (MinC), no Centro de Convenções Salvador. O objetivo principal é debater o papel vital do setor cultural para o enfrentamento das alterações no clima, reunindo experiências nacionais e internacionais de ações climáticas baseadas na cultura. Na abertura, o Seminário contará com a presença das ministras da Cultura, Margareth Menezes, do Meio Ambiente e Mudança do Clima, Marina Silva, dos Povos Indígenas, Sonia Guajajara e do Governador da Bahia, Jerônimo Rodrigues.

O seminário segue até terça 5 e nos dias 6 e 7, o MinC realiza uma série de oficinas sobre o tema no Museu de Arte da Bahia (MAB). O evento é uma realização do MinC em parceria com Unesco e a OEI, com apoio do Governo da Bahia, da prefeitura de Salvador, do BYD, da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB), Universidade Federal da Bahia (UFBA) e patrocínio do Youtube.

 G20

Já entre os dias 5 e 8 de novembro acontecem, no Centro de Convenções Salvador, a 4ª Reunião Técnica do Grupo de Trabalho de Cultura e a Reunião de Ministros de Cultura do G20. É a etapa final de uma série de debates entre os países membros e convidados e organizações internacionais sobre pontos prioritários na agenda da presidência brasileira no grupo composto por 19 países com as maiores economias do mundo, além da União Europeia e da União Africana. A ministra Margareth Menezes participa das atividades realizadas no Centro de Convenções Salvador.

Durante os dias de evento, as equipes seguem com as discussões sobre os quatro eixos temáticos: Diversidade Cultural e Inclusão Social; Direitos Autorais e Ambiente Digital; Economia Criativa e Desenvolvimento Sustentável e Preservação, Salvaguarda e Promoção do Patrimônio Cultural e da Memória.

“A cultura precisa ser encarada como área estratégica em todas as dimensões, pois tem papel central nas políticas de desenvolvimento social de qualquer país. Ao dialogarmos com representantes de delegações dos países membros do G20 mostramos ao mundo o potencial transformador da cultura na sociedade, seu impacto na economia e no desenvolvimento sustentável e inclusivo”, destaca a ministra.

Mais de 120 autoridades estão credenciadas para o encontro na capital baiana. Entre elas estão os Ministros da Cultura da Espanha, Alemanha, Índia, Arábia Saudita, Emirados Árabes, Indonésia, Angola, África do Sul, União Africana, Vice-Ministro adjunto da Rússia, Vice-Ministro do Japão, Vice-Ministro da Coreia do Sul, Vice-Ministro da China, Vice-Ministro de Portugal. Somam-se a eles o Embaixador da União Europeia, a Embaixadora de Singapura, o Embaixador da Noruega, o Diretor-Geral adjunto da Unesco, a presidente do Conselho Internacional de Monumentos e Sítios (ICOMOS), a presidente do Conselho Internacional de Museus (ICOM) e a Diretora-Geral do Centro Regional para o Fomento do Livro na América Latina e o Caribe (CERLALC).

A reunião do G20 da Cultura em Salvador é uma realização do MinC, da Organização de Estados Ibero-Americanos para a Educação, a Ciência e a Cultura no Brasil (OEI) e da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco). Conta com o apoio do Governo da Bahia e da Prefeitura Municipal de Salvador e parceria da Universidade Federal da Bahia (UFBA) e da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB).

Credenciamento de imprensa

Só poderão participar das atividades, profissionais de imprensa credenciados neste link.

O credenciamento para o seminário é feito no mesmo cadastro que o da reunião de GT de Cultura do G20. Para fazer seu credenciamento escolha o evento “SALVADOR – Culture Ministerial Meeting”.

As credenciais devem ser retiradas no Centro de Convenções Salvador a partir de 8h do dia 04/11.

Mais informações, acesse.

Serviço
Reunião de Ministros de Cultura e do Grupo de Trabalho de Cultura do G20

Data: 5 a 8 de novembro (terça a sexta-feira)
Local: Centro de Convenções Salvador
Endereço: Avenida Octávio Mangabeira, nº 5.490, Boca do Rio, Salvador (BA)

Seminário Internacional sobre Cultura e Mudança do Clima
Data: 4 e 5 de novembro
Horário: 9h às 19h
Local: Centro de Convenções Salvador
Endereço: Avenida Octávio Mangabeira, nº 5.490, Boca do Rio, Salvador (BA)

Oficinas sobre Cultura e Mudança do Clima
Data: 6 e 7 de novembro
Horário: 9h às 19h
Local: Museu de Arte da Bahia (MAB) - Av. Sete de Setembro, 2340 – Corredor da Vitória, Salvador (BA)

Programação G20:

Terça-feira (5/11)
Reuniões técnicas

Quarta-feira (6/11)
Reuniões técnicas

Quinta-feira (7/11)

Reuniões técnicas

Sexta-feira (8/11)

Reunião Ministerial
Reuniões bilaterais
Atividade cultural na Concha Acústica

Programação completa – Seminário Internacional sobre Cultura e Mudança do Clima

4 de novembro (segunda-feira) 

9h – 9h30

Boas-vindas / Credenciamento 

9h30 – 10h30

Mesa de abertura institucional
Ministra da Cultura, Margareth Menezes
Ministra do Meio Ambiente e Mudança do Clima, Marina Silva
Ministra dos Povos Indígenas, Sonia Guajajara

Governador da Bahia Jerônimo Rodrigues
Unesco, Isabel de Paula
OEI, Rodrigo Rossi

10h30 – 12h30

Painel 1
Abertura / Opening
Crise climática, uma crise de imaginação
Climate crisis, a crisis of imagination
Alison Tickell (Reino Unido)
Kumi Naidoo (África do Sul)
Marcele Oliveira (Brasil)
Karina Larsen (Suécia)
Tomas Saraceno (Argentina)

14h – 15h30

Painel 2
Construindo um setor cultural pós-combustíveis fósseis
Powering a cultural sector post-fossil fuels

Carlota Mingolla (Brasil)
Erminia Sciacchitano (Itália)
Taina de Paula (Brasil)
Roberta Martins (Brasil)

16h – 17h30
Painel 3
COP: Colocando a cultura no centro da ação climática
COP: Putting culture at the heart of climate action
Alia Al Hazami (Emirados Árabes)
Jeyran Jafarova (Azerbaijão)
Inamara Melo (Brasil)
Úrsula Vidal (Brasil)
Jean Ferreira da Silva (Brasil)
Márcio Tavares (Brasil)

5 de novembro (terça-feira)

9h – 10h30
Painel 4
Cultura, cosmologias e clima: construindo pontes entre cosmovisões para um futuro sustentável
Bridging worldviews for a sustainable future: culture, cosmologies and climate
Daniel Munduruku (Brasil)
Patrícia Pinho (Brasil)
Fabio Scarano (Brasil)
Tomas Saraceno (Argentina)
Bruno Monteiro (Brasil)

11h – 12h30

Painel 5
Reimaginando instituições culturais para a ação climática
Reimagining cultural institutions for climate action
Rosa Ferré (Espanha)
Ricardo Piquet (Brasil)
Emma Nardi (Itália)
Ziel Karapotó (Brasil)

Painel 6
Criatividade e narrativa: moldando percepções e impulsionando a ação climática
Creativity and narratives: shaping perceptions and climate storytelling
Estela Renner (Brasil)
Cristiane Fontes (Brasil)
Georgia Nicolau (Brasil)
Graciela Guarani (Brasil)
Erika Alvares (Brasil)

14h – 15h30
Painel 7
Tecendo a justiça climática nas artes e na cultura
Weaving climate justice into arts and culture
Andrea Coutinho Louback (Brasil)
Dra. Nikoosh Carlo (USA)
Thimali Kodikara (Reino Unido)
Márcia Rollemberg (Brasil)

Painel 8

Redução de emissões: criando um setor cultural ambientalmente responsável
Reducing emissions: creating an environmentally responsible cultural sector
Jacob Bilabel (Alemanha)
Susannah Tantemsapya (Tailandia/USA)
Potyra Lavor (Brasil)
Lucimara Letelier (Brasil)

16h – 17h30

Painel 9
Artivismo: o poder das artes e da cultura na mobilização cidadã
Artivism: the power of arts and culture in mobilizing citizenship
Mundano (Brasil)
Kumi Naidoo (África do Sul)
Iminza Mbwaya (Quênia)
Maria Marighella (Brasil)

Painel 10

Cultura na construção de resiliência urbana
Culture shaping urban resilience
Kunlé Adeyemi (Nigéria)
Dra. Cristina Garzillo Leemhuis (Itália)
Marina Marçal (Brasil)
Isabel de Paula (Brasil)
Cecília Sá (Brasil)

18h – 19h30

Painel 11 (Encerramento / Closing panel)
Mudança do clima: futuros possíveis para o patrimônio e a cultura
Climate change: enabling futures for heritage and culture
Dorine Dubois (França)
Ana Mambuca (Brasil)
Dr. Adnan Aljaber (Arábia Saudita)
Leandro Grass (Brasil)

Outras informações 
Assessoria de Imprensa MinC
Sheila de Oliveira
(31) 99246-2687

Tesouros jamais vistos: as imagens de novo museu no Egito inaugurado após investimento de US$ 1 bilhão

Via: Epoca Negócios

Quando for totalmente aberto, novo museu exibirá mais de 100 mil objetos da antiga civilização egípcia — incluindo tesouros nunca antes vistos do túmulo do Rei Tutancâmon.

 

O Grande Museu Egípcio, junto às pirâmides, foi parcialmente aberto nesta terça-feira (15/10) no Cairo após um investimento multimilionário, 20 anos de obras e um longo atraso.

As primeiras 12 galerias do megamuseu que custou ao Egito mais de US$ 1 bilhão (mais de R$ 5,6 bilhões), com a ajuda de empréstimos do Japão, estão agora abertas ao público.

BikeCine une cultura e sustentabilidade com exibições ao ar livre

Via: Cruzeiro do Sul

Energia das pedaladas traz as imagens à tela em uma experiência que une cultura e sustentabilidade (Crédito: DIVULGAÇÃO)

No sábado (19) a Praça da Cultura de Alumínio se transformará em um cinema ao ar livre, onde o público se tornará parte essencial da experiência. O BikeCine, um projeto inovador e itinerante, une cinema, cultura e sustentabilidade em uma proposta única. A entrada é gratuita, e as sessões prometem diversão para todos.

Durante a programação, os espectadores poderão desfrutar de uma seleção de curtas-metragens com recursos de acessibilidade, seguida da exibição do longa “Nosso Sonho”, que narra a emocionante trajetória da famosa dupla brasileira Claudinho e Buchecha. Os ingressos estarão disponíveis para reserva online no site do BikeCine e também serão distribuídos presencialmente, uma hora antes do evento.

O mais interessante é que é possível assistir aos filmes acomodado em cadeiras ou pedalando nas bicicletas fixas e nas estações disponíveis, gerando energia que ilumina a projeção. Ao pedalar, todos contribuem diretamente para a exibição das imagens, tornando-se protagonistas do evento. São 12 bicicletas fixas e quatro bases para que o público traga suas próprias bikes, além de um “pedal de mão” acessível para crianças e pessoas com mobilidade reduzida, garantindo que todos possam participar. A energia gerada é consumida em tempo real, e um sinalizador exibe a carga de energia, incentivando a pedalada contínua para manter a exibição em movimento. Quanto mais rápido se pedala, mais cenas aparecem na tela, criando uma atmosfera colaborativa e envolvente.

A projeção dos filmes acontece em uma tela inflável da Airscreen, que oferece uma qualidade de imagem superior, garantindo uma experiência cinematográfica única ao ar livre. A proposta é proporcionar entretenimento e promover uma reflexão sobre sustentabilidade e mobilidade, tornando a experiência ainda mais enriquecedora. (Da Redação)

SERVIÇO

BikeCine em Alumínio
Data: sábado, 19 de outubro
Horário: 19h (sessão de curtas) e 19h40 (longa-metragem)
Endereço: Praça da Cultura, Vila Industrial, Alumínio
Ingressos: Entrada gratuita (50% dos ingressos reservados online e 50% distribuídos presencialmente uma hora antes)

Secretaria de Cultura do RJ lança edital exclusivo para bandas de rock

Serão contempladas 30 bandas, que receberão R$ 50 mil, cada

© Divulgação/Secec RJ

A Secretaria de Estado de Cultura e Economia Criativa do Rio de Janeiro (Secec-RJ) lançou edital destinado a bandas de rock. Serão contempladas 30 bandas em todo o estado, que receberão R$ 50 mil cada, totalizando investimento de R$ 1,5 milhão. As bandas devem ter composições originais, isto é, músicas autorais.

“É uma demanda do segmento de música, de grupos e coletivos de rock que procuraram a secretaria já há algum tempo, solicitando um edital específico”, destacou a presidente da Comissão de Seleção da Secec, Tatiana Salomão, em entrevista à Agência Brasil. As inscrições para o edital Esse Tal de Rock’n Roll podem ser feitas até o dia 12 de agosto, no site cultura.rj.gov.br/desenvolve-cultura.

O edital é voltado para a circulação de shows de bandas autorais de rock. “Não pode ser bandas cover, que é para valorizar os coletivos independentes também”, destacou Tatiana. Os grupos têm que apresentar propostas de realização de shows em, pelo menos, dois municípios fluminenses, para comprovar a circulação. Durante as apresentações, os grupos podem tocar uma ou outra música de bandas famosas, mas o show não pode ser inteiro de cover. “A gente acredita que vai ter um número grande de inscritos”, disse a presidente da Comissão de Seleção.

As propostas devem conter o portfólio das bandas com as comprovações das apresentações que já fizeram, postagens em redes sociais, se já ganharam algum prêmio, se participaram de festival, se já fizeram gravação. “Tudo isso tem que estar no portfólio deles, com os links de comprovação funcionando em modo público para permitir o acesso, com datas”, explicou.

Pessoa jurídica ou MEI

Tatiana acrescentou que o proponente deve ser pessoa jurídica ou microempreendedor individual (MEI). Um único Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica (CNPJ) pode estar representando a banda. Não precisa ser um CNPJ da banda, mas de seu representante. A banda pode contar, também, em sua equipe, com profissionais técnicos e artísticos direta ou diretamente envolvidos na elaboração e execução da proposta.

A secretária de Estado de Cultura e Economia Criativa, Danielle Barros, destacou o papel fundamental do rock para a cultura, tanto em termos de representatividade histórica, como de relevância musical. “Vamos celebrar e premiar bandas autorais por todo o Rio de Janeiro.”

Para avaliação das propostas, serão julgados critérios de qualidade do projeto; relevância da proposta para o cenário cultural do estado; aspectos de integração comunitária na ação proposta; coerência da planilha orçamentária e do cronograma de execução; coerência das ações de difusão e democratização do acesso no cronograma, objetivos e metas; trajetória artística e cultural da banda; e compatibilidade da ficha técnica com as atividades desenvolvidas. Os grupos deverão ter conta em banco específica para o projeto onde serão depositados os recursos.

Tatiana Salomão informou ainda que o resultado do edital será divulgado até o final de setembro ou início de outubro. Após a assinatura dos contratos e dos termos de compromisso, além da publicação no Diário Oficial do estado, as bandas terão prazo de 180 dias (seis meses) para realizarem as apresentações. Mais informações sobre o edital podem ser obtidas no site da Secretaria de Estado de Cultura e Economia Criativa do Rio de Janeiro.

ABGC e EXPOMUS convidam para o (re)CONEXÕES – IBRAM

No próximo dia 17/10, o Instituto Brasileiro de Museus (Ibram) promoverá o evento online (re)CONEXÕES, realizado em parceria com a ABGC e a EXPOMUS. Uma oportunidade única para colaboração do setor museal na construção do Plano Setorial de Museus.

O (re)CONEXÕES acontecerá no dia 17/10/2024 às 17:00h, através de um encontro online com vagas limitadas, para participar preencha o formulário de inscrição localizado no final desta página.

Conheça o (re)CONEXÕES
Lançado em janeiro de 2024, o Programa (re)CONEXÕES é uma retomada do Programa Conexões, lançado pelo Ibram ainda em 2012.

Nesta edição de 2024, o Programa tem como objetivo realizar uma consulta ampla, democrática e potente, visando coletar contribuições para a construção do Plano Nacional Setorial de Museus 2025-2035, documento de planejamento global e de longo prazo voltado ao setor museológico no Brasil.

Todas as contribuições, resultantes das discussões, serão sistematizadas e encaminhadas para votação e aprovação no 8º Fórum Nacional de Museus que será realizado em novembro deste ano.

Outras edições do Programa (re)CONEXÕES serão realizadas nas demais regiões do país, em parceria com os sistemas estaduais de museus e secretarias de cultura.

 

Link de Acesso: https://us02web.zoom.us/j/85183766154?pwd=nW68v2d1aS7JYVv13PbMJexS2VxljY.1

ID da reunião: 851 8376 6154

Senha: 253700

Utilize o link (https://abgc.org.br/wp-content/uploads/2024/10/Elaboracao-do-novo-Plano-Nacional-Setorial-de-Museus-2025-2035-orientacoes-gerais.pdf) e faça o download do Elaboração do novo Plano Nacional Setorial de Museus 2025-2035 onde irá encontrar as orientações gerais para compreender os eixos e escolher sua forma de participação.

 

DOE SEU IR, FAÇA PARTE DA RENOVAÇÃO DO MAM

O MAM Rio convida você a participar desse momento único para a instituição: um museu renovado para 2025. Você pode participar dessa história, doando parte do seu imposto de renda.

A sua contribuição ajudará a ampliar ainda mais o acesso a exposições, cursos e programas e a manter viva a história de inovação e experimentação artística que transformam vidas e inspiram novas gerações.

Apoie o MAM Rio e contribua com seu Imposto de Renda para o futuro da arte, educação e cultura no Brasil.

É fácil, é rápido, é legal!

*Pessoas físicas que fazem a declaração completa de IR podem destinar até 6% do valor devido para projetos culturais.

SAIBA COMO DOAR
www.mam.rio/doeseuir

Ibram publica edital para Comunicações Coordenadas do 8º Fórum Nacional de Museus

Via: Gov.br

O Instituto Brasileiro de Museus (Ibram) publicou na tarde desta terça-feira, 1º de outubro, o edital de Chamamento Público Nº 19 que trata da seleção de trabalhos para apresentação nas Comunicações Coordenadas do 8º Fórum Nacional de Museus (8º FNM), que será realizado de 25 a 29 de novembro de 2024, em Fortaleza, Ceará.

As Comunicações Coordenadas são uma oportunidade para a apresentação de trabalhos técnicos e acadêmicos, realizados pela comunidade museológica, em torno do tema central do 8º FNM: “Democracia e Direito à Memória”. Os interessados devem submeter suas propostas conforme as modalidades especificadas no edital: apresentações orais e pôsteres.

Serão selecionados até 54 (cinquenta e quatro) trabalhos na modalidade Pesquisa ou Relato de Experiência, sendo até 24 (vinte e quatro) trabalhos no formato Apresentação Oral e até 30 (trinta) trabalhos no formato Pôster Digital, que sejam pertinentes ao tema do 8º Fórum.

O prazo para a realização das inscrições dos trabalhos será de 2 a 11 de outubro de 2024 e deverá ser feita pelo e-mail [email protected]. No ato de inscrição do trabalho, os autores deverão enviar ficha de inscrição preenchida, indicando a modalidade e o formato de apresentação ao qual deseja concorrer, juntamente com o resumo expandido do seu trabalho. Todos os critérios de seleção e as diretrizes para a submissão dos trabalhos estão detalhados no edital.

De abrangência nacional, o Fórum Nacional de Museus é um espaço importante para o aprofundamento das discussões sobre o setor museológico e para o intercâmbio de experiências entre profissionais do setor, sociedade civil, instituições de ensino superior, museus e órgãos de gestão museológica federais, estaduais e municipais.

Para mais informações sobre o 8º Fórum Nacional de Museus acesse: https://forum.museus.gov.br/

Patrimônio amazônico, Museu Goeldi celebra 158 anos

Via: Gov.br
Instituição científica mais antiga da Amazônia celebra a data com entrada gratuita, lançamento de livros, homenagens a servidores, feira cultural, roda de dança e um mergulho pela história do Museu Goeldi. Os festejos do 158º aniversário começam desde o dia 5 no seu Parque Zoobotânico.

gência Museu Goeldi – Uma das instituições científicas mais antigas do Brasil, o Museu Paraense Emílio Goeldi (MPEG) completa 158 anos de fundação no dia 6 de outubro. Popular, a instituição sesquicentenária comemora a data junto ao público, apresentando seus estudos, contando sua história, expondo a cultura material indígena contemporânea e convidando para vivenciar a natureza através da dança.

A programação, especialmente preparada para este fim de semana, dias 5 e 6 de outubro, tem o Parque Zoobotânico, base mais antiga e conhecida do Goeldi, como ponto de encontro aos que desejam se juntar nesta celebração.

Programação – No sábado (05), haverá Feira Científico-Cultural com exposição e venda de artesanatos indígenas e lançamento de livros editados pelo Museu Goeldi, além de conversas com os autores.

Conheça abaixo a lista de livros em destaque.  Clique nos títulos para saber mais sobre a obras:

  1. Crônicas de uma comunidade amazônica: oito décadas de pesquisa e envolvimento em Gurupá, Pará”, de autoria de Helena Lima e Richard Pace;
  2. Atlas do Estuário Amazônico”, de Ronaldo BarthemEduardo Venticinque e Michael Goulding;
  3. Encontros: Amazônia ontem e hoje”, de Karin M. Naase e Mark Munzel;
  4. Coletânea de Experiências em Tecnologia Social na Amazônia”, de autoria de Benedita BarrosCássia YamanakaDávila CorreaDenise MachadoDiana RodriguesEstefani FujitaFelipe Addor e Regina Oliveira da Silva.

No domingo (06), dia de aniversário do Museu Goeldi, e também de eleições municipais, a entrada no Parque Zoobotânico será gratuita. Durante a manhã, às 9h, haverá Roda de Dança Circular, prática com forte conexão em tradições culturais e espirituais, organizada pelo grupo Ocara.

Em paralelo à roda de dança, os visitantes serão convidados a descobrir mais sobre a história do MPEG por meio de fotografias antigas vistas. Um ator, trajando roupas à moda antiga, convidará os visitantes que estiverem no Parque para este momento, realizado no Centro de Exposições Eduardo Galvão, onde estão em exibição as exposições Diversidades Amazônicas e Fóssil Vivo.

Na segunda-feira (07) a programação será interna, no Auditório Paulo Cavalcante, onde haverá homenagens aos servidores aposentados mas que continuam em atividade como voluntários da instituição e também aos servidores na ativa com longo tempo de atuação.

Um pouco de história faz bem pra memória – Fundado em 1866 como Museu Paraense de História Natural e Etnographia, tendo como primeiro diretor o naturalista brasileiro Domingos Soares Ferreira Penna, o Museu Goeldi nasceu com a missão de promover o conhecimento científico sobre a fauna, flora e povos amazônicos.

Em 1894, após a chegada do naturalista suíço Emílio Goeldi, que dirigiu a instituição até 1907, o Museu Paraense passou por uma ampla transformação, organizando novo setores e coleções, ganhando projeção internacional.

A figura de Emílio Goeldi é central para a história da instituição e para o desenvolvimento da produção de ciência na Amazônia. Em sua gestão, Goeldi implementou métodos científicos rigorosos e estabeleceu uma rede de colaboradores que incluía tanto pesquisadores brasileiros quanto estrangeiros.

Entre as grandes contribuições do naturalista, destaca-se a criação de coleções sistematizadas de animais, plantas e artefatos culturais da Amazônia, muitas das quais são mantidas até hoje. A coleção zoológica do Museu Goeldi, por exemplo, é uma das mais importantes da América Latina, reunindo mais de 4 milhões de espécimes. Além disso, ele estimulou a produção de obras científicas que documentaram pela primeira vez diversas espécies de fauna e flora da região, organizou a Biblioteca adquirindo uma coleção importante de obras e investiu na organização do Parque Zoobotânico, mobilizando o interesse da população em conhecer a natureza amazônica e os avanços da Ciência, tornando a ida ao Museu Paraense um hábito compartilhado por gerações e gerações de moradores e visitantes.

Goeldi também foi pioneiro na preservação dos conhecimentos indígenas e das populações tradicionais da Amazônia. Ele reconheceu a importância de documentar as línguas, costumes e práticas culturais dos povos indígenas da região, tendo sido essa perspectiva cultural e antropológica incorporada às atividades da instituição.

Bases – Hoje a instituição possui três bases físicas. Em Belém, mantém o Parque Zoobotânico, no coração da cidade, e um Campus de Pesquisa, na periferia. Já na Floresta Nacional de Caxiuanã, no Arquipélago do Marajó, possui um campus avançado, a Estação Científica Ferreira Penna.

Parque Zoobotânico – Fundado em 1895, sendo o mais antigo do Brasil no seu gênero. Além de abrigar uma significativa mostra da fauna e flora amazônicas, o Parque é o principal local das atividades educativas da instituição, funcionando como um laboratório para aulas práticas. A média de visitação anual do Parque Zoobotânico do Museu Goeldi é de 300 mil pessoas, incluindo dezenas de escolas e centros comunitários.

O Zoobotânico também é um abrigo de animais encaminhados pelos órgãos ambientais para se recuperarem, após serem vítimas de maus tratos, caça, comércio ilegal e do desmatamento.

Além da natureza viva e exuberante, o trajeto pelo Parque Zoobotânico do Museu Goeldi disponibiliza ao visitante o Aquário Jacques Huber, o aquário público mais antigo do Brasil, e o Centro de Exposições Eduardo Galvão. Atualmente as exposições em cartaz são Diversidades Amazônicas, Baleia à Vista e Fóssil Vivo, que utiliza a Realidade Virtual e Aumentada para apresentar animais extintos da época que a Amazônia era mar.

Com uma área de 5,4 hectares, situado no centro de Belém, no Parque Zoobotânico estão instalados a Diretoria do Museu Goeldi, as coordenações de Comunicação e Extensão, Administração e Museologia, os serviços do Parque Zoobotânico e Comunicação Social, além do Núcleo Editorial de Livros.

Campus de Pesquisa – Adquirido em 1978, a área do Campus de Pesquisa do Museu Paraense Emílio Goeldi abriga as coordenações de Pesquisa e Planejamento, laboratórios, 17 coleções científicas das áreas de botânica, zoologia, arqueologia, etnografia, linguística, paleontologia, minerais e rochas.

Também funcionam no Campus a Biblioteca Domingos Soares Ferreira Penna, o Arquivo Guilherme de La Penha, o Núcleo de Inovação e Transferência de Tecnologia (NITT) e os cursos de Pós-Graduação, que garantem a formação de recursos humanos de alto nível na região amazônica. A Prefeitura do Campus é responsável pela administração do espaço.

A instalação do Campus do Museu Goeldi no bairro da Terra Firme propiciou que a instituição desenvolvesse ações diversas de educação com os centros comunitários do entorno, parceria que se mantém há mais de três décadas.

Estação Científica Ferreira Penna – A Estação Científica Ferreira Penna (ECFPn) é uma base de pesquisas científicas do Museu Paraense Emílio Goeldi e do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI). Implantada em 1993 na Floresta Nacional de Caxiuanã, no município de Melgaço, no Pará, conta com área urbanizada de 6 mil m² e área construída de 3 mil m². A Estação Científica tem por objetivo apoiar estudos sobre a sociobiodiversidade da Amazônia, além de atividades de educação em ciências e educação ambiental.

Na Estação, são realizados cursos de campo para alunos de graduação e pós-graduação, treinamentos de extensão rural para moradores de Caxiuanã e visitas orientadas. Como não existe linha regular de transporte para a Floresta Nacional de Caxiuanã, a Estação Científica possui um barco para transporte das equipes de pesquisa. Para facilitar a logística, o Museu Goeldi construiu uma casa na cidade de Breves (PA) com um trapiche onde o barco e demais embarcações aportam.

Texto: Marcelo Dias

Edição: Joice Santos

Serviço

Programação de Aniversário do Museu Goeldi

Local: Parque Zoobotânico do Museu Goeldi, Av. Governador Magalhães Barata, 376 – São Braz, Belém

Dia 05/10

Feira Científico-Cultural (exposição e venda de artesanato indígena, Lançamento de Livros e Conversa com Autores)

Horário: 9h às 12h

Local: Centro de Exposições Eduardo Galvão

Dia 06/10

Roda de Dança Circular com o Grupo Ocara

Horáro: 9h às 11h

Local:  ao lado do Castelinho

Exposição de Fotografias Antigas do MPEG

Horário: das 10h às 12h

Local: Centro de Exposições Eduardo Galvão

Horário de funcionamento do Parque Zoobotânico

Dia 05/10 – 9h às 16h (bilheteria fecha uma hora antes).

Dia 06/10 – 9h às 13h (Horário especial em virtude das eleições municipais).

Entrada gratuita nesse dia.