A ministra da Cultura, Margareth Menezes, se reuniu nesta terça-feira, 7, em São Paulo, com os representantes do Fórum Brasileiro pelos Direitos Culturais (FBDC), movimento multissetorial que reúne instituições, empresas e gestores culturais empenhados em fortalecer o setor, articular políticas públicas e defender a criação e produção cultural no Brasil.
Acompanhada do secretário de Fomento e Incentivo à Cultura, Henilton Menezes, e do secretário-executivo adjunto do MinC, Cassius Rosa, ela ouviu propostas dos seis Grupos de Trabalhos (GTs) temáticos que compõem o Fórum, apresentou um panorama dos desafios e conquistas do MinC nos últimos três anos e ressaltou que o ministério trabalha em diálogo com o setor cultural e com a sociedade civil.
“Estamos absolutamente abertos às propostas. Podemos levar, analisar também e ver o que a gente pode trazer para complementar as políticas que gestamos. Porque quem sabe mais é quem faz, quem está na ponta. Por isso, começamos as nossas políticas conversando com a sociedade civil e com o setor”, afirmou.
Entre os avanços desta gestão, a ministra citou as aprovações, no Congresso Nacional, de políticas dirigidas ao setor cultural brasileiro; a retomada da Conferência Nacional de Cultura em março de 2024, com mais de 5 mil delegados de todo o Brasil, e a elaboração do Plano Nacional de Cultura, em que foram ouvidas mais de 80 mil pessoas. “Acho que estamos num processo de retomada, de modernização também, porque existe um atraso muito grande em relação aos direitos culturais no ambiente digital, por exemplo”, observou.
Henilton Menezes somou a esses avanços, a ampliação do alcance da Lei Rouanet, por meio dos programas especiais. “Esses programas são resultado de um decreto do presidente Lula, no primeiro ano do governo, que permitiu ao MinC articular- se com patrocinadores para reduzir investimentos em regiões que não alcançavam investimentos da lei. Tínhamos um cenário muito perverso de distribuição de recursos”.
Para Cassius Rosa, é importante o entendimento que o Fórum tem do papel da cultura como vetor de desenvolvimento econômico e como a diplomacia cultural pode também colaborar para que a cultura brasileira se propague pelo mundo. “E aí a gente quer compartilhar com a sociedade civil esse desafio de consolidar as bases do Sistema Nacional de Cultura, consolidar as bases das políticas culturais, para que ninguém nunca mais ouça extinguir o Ministério da Cultura”
Propostas
Falando pelo GT de Internacionalização da Cultura, Maria Ignez Mantovani defendeu a necessidade de uma estratégia nacional consistente para inserir a cultura brasileira em circuitos globais. E propôs que o governo articule ações interministeriais para ampliar parcerias e consolidar políticas culturais inovadoras.
O GT de Cultura e Ação Climática, representado por Luiz Coradazzi, apresentou propostas para integrar sustentabilidade e combate às mudanças climáticas nas políticas culturais. Sugeriu, entre outras coisas, a criação de protocolos nacionais para proteção do patrimônio e das comunidades culturais diante de desastres climáticos e a instituição de um fundo emergencial para recuperação rápida de acervos e estruturas danificadas por eventos extremos.
Já o GT de Economia Criativa pediu maior integração das políticas culturais às estratégias de desenvolvimento nacional e industrial. Ao falar sobre o tema, Cláudio Lins de Vasconcelos reforçou o peso econômico do setor, responsável por cerca de 3,5% do PIB, e defendeu sua inclusão nos planos da Nova Indústria Brasil e alertou para desafios como digitalização, inteligência artificial e controle estrangeiro sobre plataformas de distribuição.
No GT de Financiamento à Cultura, Cris Olivier destacou a importância da PNAB e da Rouanet, solicitando mais apoio técnico aos municípios para operacionalização da PNAB, aumento da renúncia fiscal para acompanhar a demanda e inflação, e fim de restrições que penalizam produtores enquadrados no Simples Nacional.
Os últimos GTs a falar foram o de Reforma Tributária e Acessibilidade e Diversidade. No primeiro, André Leonardes propôs PEC para preservar incentivos fiscais estaduais e municipais. No segundo, Jacó pediu políticas permanentes de qualificação, inovação tecnológica para baratear recursos de acessibilidade e inclusão plena nos espaços culturais.
Ministra da Cultura recebe propostas em reunião com o Fórum pelos Direitos Culturais
Foto: Filipe Araújo/MinC
A ministra da Cultura, Margareth Menezes, se reuniu nesta terça-feira, 7, em São Paulo, com os representantes do Fórum Brasileiro pelos Direitos Culturais (FBDC), movimento multissetorial que reúne instituições, empresas e gestores culturais empenhados em fortalecer o setor, articular políticas públicas e defender a criação e produção cultural no Brasil.
Acompanhada do secretário de Fomento e Incentivo à Cultura, Henilton Menezes, e do secretário-executivo adjunto do MinC, Cassius Rosa, ela ouviu propostas dos seis Grupos de Trabalhos (GTs) temáticos que compõem o Fórum, apresentou um panorama dos desafios e conquistas do MinC nos últimos três anos e ressaltou que o ministério trabalha em diálogo com o setor cultural e com a sociedade civil.
“Estamos absolutamente abertos às propostas. Podemos levar, analisar também e ver o que a gente pode trazer para complementar as políticas que gestamos. Porque quem sabe mais é quem faz, quem está na ponta. Por isso, começamos as nossas políticas conversando com a sociedade civil e com o setor”, afirmou.
Entre os avanços desta gestão, a ministra citou as aprovações, no Congresso Nacional, de políticas dirigidas ao setor cultural brasileiro; a retomada da Conferência Nacional de Cultura em março de 2024, com mais de 5 mil delegados de todo o Brasil, e a elaboração do Plano Nacional de Cultura, em que foram ouvidas mais de 80 mil pessoas. “Acho que estamos num processo de retomada, de modernização também, porque existe um atraso muito grande em relação aos direitos culturais no ambiente digital, por exemplo”, observou.
Henilton Menezes somou a esses avanços, a ampliação do alcance da Lei Rouanet, por meio dos programas especiais. “Esses programas são resultado de um decreto do presidente Lula, no primeiro ano do governo, que permitiu ao MinC articular- se com patrocinadores para reduzir investimentos em regiões que não alcançavam investimentos da lei. Tínhamos um cenário muito perverso de distribuição de recursos”.
Para Cassius Rosa, é importante o entendimento que o Fórum tem do papel da cultura como vetor de desenvolvimento econômico e como a diplomacia cultural pode também colaborar para que a cultura brasileira se propague pelo mundo. “E aí a gente quer compartilhar com a sociedade civil esse desafio de consolidar as bases do Sistema Nacional de Cultura, consolidar as bases das políticas culturais, para que ninguém nunca mais ouça extinguir o Ministério da Cultura”
Propostas
Falando pelo GT de Internacionalização da Cultura, Maria Ignez Mantovani defendeu a necessidade de uma estratégia nacional consistente para inserir a cultura brasileira em circuitos globais. E propôs que o governo articule ações interministeriais para ampliar parcerias e consolidar políticas culturais inovadoras.
O GT de Cultura e Ação Climática, representado por Luiz Coradazzi, apresentou propostas para integrar sustentabilidade e combate às mudanças climáticas nas políticas culturais. Sugeriu, entre outras coisas, a criação de protocolos nacionais para proteção do patrimônio e das comunidades culturais diante de desastres climáticos e a instituição de um fundo emergencial para recuperação rápida de acervos e estruturas danificadas por eventos extremos.
Já o GT de Economia Criativa pediu maior integração das políticas culturais às estratégias de desenvolvimento nacional e industrial. Ao falar sobre o tema, Cláudio Lins de Vasconcelos reforçou o peso econômico do setor, responsável por cerca de 3,5% do PIB, e defendeu sua inclusão nos planos da Nova Indústria Brasil e alertou para desafios como digitalização, inteligência artificial e controle estrangeiro sobre plataformas de distribuição.
No GT de Financiamento à Cultura, Cris Olivier destacou a importância da PNAB e da Rouanet, solicitando mais apoio técnico aos municípios para operacionalização da PNAB, aumento da renúncia fiscal para acompanhar a demanda e inflação, e fim de restrições que penalizam produtores enquadrados no Simples Nacional.
Os últimos GTs a falar foram o de Reforma Tributária e Acessibilidade e Diversidade. No primeiro, André Leonardes propôs PEC para preservar incentivos fiscais estaduais e municipais. No segundo, Jacó pediu políticas permanentes de qualificação, inovação tecnológica para baratear recursos de acessibilidade e inclusão plena nos espaços culturais.
Guias e Artigos CM&C
Checklist Sustentável – Montagem de Exposição com Redução de Resíduos
Guia prático – 3 passos para medir e reduzir a pegada de carbono no seu museu
Módulo de Extensão nº 15 • Turma VII — MBA em Gestão de Museus e Inovação
Módulo de Extensão – Relações Institucionais – Rede de Parcerias e Conexões Internacionais
Curso de Extensão – Impacto das Políticas Públicas no Setor Cultural
Pré-Inscrição Cultura Museus e Clima
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Caso o formulário principal não abra utilize o formulário auxiliar de pré-inscrição Cultura Museus e Clima disponibilizado abaixo:
Extensão do MBA GPC | Gestão e revitalização do patrimônio (10h) — inscrições abertas
Inscrições abertas | Extensão “Gestão e revitalização do patrimônio” (10h)
Parte do Módulo 1 do MBA em Gestão e Produção Cultural – UNIMAIS | ABGC | CCBB Rio.
A extensão Gestão e revitalização do patrimônio está com inscrições abertas. O curso será conduzido pelo
Prof. Dr. Mário Pragmácio — advogado, pesquisador e integrante do Conselho Consultivo da ABGC —
e aborda, de forma prática, caminhos para atuar com segurança em bens culturais protegidos.
Carga horária: 10h • Formato: Híbrido
Calendário de aulas
Para quem é
Profissionais e estudantes de produção e gestão cultural, equipes de museus e centros culturais, e interessadas(os) em patrimônio cultural.
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ABGC – Associação Brasileira de Gestão Cultural chega ao Clube O GLOBO: assinante garante desconto especial
Fonte: O Globo
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ABGC — Associação Brasileira de Gestão Cultural — Foto: Divulgação
A ABGC – Associação Brasileira de Gestão Cultural é uma organização que atua na formação profissional e no desenvolvimento acadêmico voltados à produção e gestão cultural e social. Pioneira no lançamento do primeiro MBA em Gestão Cultural do Brasil, em 2002, a ABGC oferece uma variedade de cursos, com foco em qualificar pessoas para os desafios do setor cultural. Entre seus diferenciais estão o rigor acadêmico, o networking estratégico e uma metodologia sempre alinhada à realidade do mercado cultural brasileiro.
O MBA em Gestão e Produção Cultural, promovido pela ABGC em parceria com a Faculdade UniMais e o Centro Cultural Banco do Brasil – CCBB Rio, está com inscrições abertas para a 16ª edição. O curso tem carga horária mínima de 360 horas e conta com visitas técnicas em espaços culturais de referência. Com aulas distribuídas em cinco módulos temáticos que abrangem políticas culturais, economia criativa, captação de recursos, sustentabilidade, produção de eventos, entretenimento, legislação cultural e muito mais. As atividades incluem workshops presenciais no CCBB-RJ, além de um seminário de conclusão. A coordenação acadêmica está sob responsabilidade da professora Kátia de Marco, presidente da ABGC.
Além desse MBA, a ABGC oferece outras frentes de formação, como o MBA em Gestão de Museus e Inovação, MBA em Sustentabilidade e Gestão Socioambiental e cursos de extensão como “Gestão de Projetos – da Elaboração à Prestação de Contas” e “Gestão da Marca C Marketing e Comunicação”. Os cursos podem ser realizados de forma híbrida ou presencial, especialmente no Rio de Janeiro, com possibilidade de módulos EAD, de acordo com cada tipo de curso.
Para quem busca dar um salto na carreira, a ABGC é a escolha certa para unir conhecimento, prática e oportunidades que impulsionam o sucesso no setor cultural. O momento certo para avançar é agora e com o desconto especial que só o Clube O GLOBO entrega, fica mais fácil e vantajoso investir na própria carreira!
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