Quem descreve e confirma esse novo cenário são os responsáveis pelo Projeto Uçá, da ONG Guardiões do Mar em parceria com a Petrobras, por meio do Programa Petrobras Socioambiental. O projeto trabalha na restauração dos manguezais e monitora dados da biodiversidade, solo e água da APA de Guapi-Mirim desde 2022.
Segundo os organizadores, o retorno dos animais indica aumento de biodiversidade e de reequilíbrio ambiental. No caso do caranguejo marinheiro, o reflorestamento foi decisivo, já que precisam das árvores para locomoção. As borboletas também reapareceram assim que os mangues apresentaram um crescimento significativo. E as aranhas são responsáveis por controlar as pragas que podem prejudicar o ecossistema.
Outros animais que tem aparecido com mais frequência são capivaras, tamanduás-mirins, quatis, garças e o caranguejo-uçá.
Até o momento, foram registradas 62 espécies de aves, mamíferos e crustáceos nas áreas reflorestadas. São destacadas aquelas que estão no topo da cadeia alimentar, como garça-azul, garça-grande-branca e o mamífero mão-pelada.
O reflorestamento teve início entre 2015 e 2016. Segundo o Projeto Uçá, elas já estão em tamanho considerado bom, entre 8 e 10 metros de altura, o que é indício de um reflorestamento bem-sucedido.
Monitoramento de aves
O acompanhamento das aves pelo Projeto Uçá é tido como um dos pilares técnicos para medir a recuperação ambiental. São feitos registros fotográficos e auditivos, com o auxílio de aplicativos como Merlin e WikiAves, além do uso de câmeras com lentes teleobjetivas para registros mais precisos de espécies.
O cálculo é de que as aves só voltaram a aparecer depois que a vegetação dos mangues alcançou altura a partir de 3 metros. Um dos exemplos foi o registro raro da figuinha-do-mangue, que está na lista de espécies em extinção.
O projeto também celebra os registros da Batuíra-de-bando (Charadrius semipalmatus) – espécie migratória do Hemisfério Norte –, do Periquitão (Psittacara leucophthalmus) e do Carrapateiro (Milvago chimachima). As duas últimas são espécies em risco de caça e tráfico.
Saberes tradicionais
O Projeto Uçá utilizou técnicas de restauração desenvolvidas a partir do conhecimento tradicional local. No lugar de produzir mudas em viveiro, o projeto adotou o transplantio: retirar mudas jovens da planta-mãe e replantá-las diretamente em campo. Isso possibilitou a redução de perdas para menos de 6%.
Segundo o presidente da ONG Guardiões do Mar, Pedro Belga, o projeto permite também o desenvolvimento econômico local. Um exemplo é a possibilidade de captura dos caranguejos, base de sustento para muitas famílias.
“O verdadeiro sucesso da restauração depende da participação das comunidades tradicionais e do fortalecimento de quem vive em áreas impactadas. São eles os maiores defensores do território”, disse Pedro Belga.
Oportunidade: Processo Seletivo para o Departamento de Processos Museais/Ibram
Fonte: Ibram
O Instituto Brasileiro de Museus (Ibram) abriu processo seletivo para o preenchimento de 3 (três) cargos em sua estrutura. Por meio do Edital nº 909/2025, profissionais da Administração Pública Federal poderão concorrer às vagas para Assistente de Direção (FCE 2.07), Chefe de Divisão de Diversidade (FCE 1.07) e Chefe de Divisão de Educação Museal (FCE 1.07). Todas as vagas são para lotação no Departamento de Processos Museais do Ibram.
O processo seletivo é destinado a selecionar servidor(es) ou empregado(s) público(s) ocupantes de cargo(s) efetivo(s) do Poder Executivo Federal. É exigida a formação mínima de nível superior e os demais requisitos e informações sobre atividades estão detalhados em cada vaga específica no Edital nº 909/2025.
Interessados em concorrer às vagas deverão cadastrar seus currículos no SouGov, em Currículo e Oportunidades até o dia 29 de agosto de 2025. A seleção será realizada por meio de análise curricular e entrevistas, e os candidatos devem atender aos requisitos específicos descritos no Edital.
Para mais informações sobre os critérios de seleção e o cronograma do processo, os interessados podem acessar o edital completo aqui.
Reflorestamento permite volta de animais a mangue na Baía de Guanabara
© Fernando Frazão/Agência Brasil
Quem descreve e confirma esse novo cenário são os responsáveis pelo Projeto Uçá, da ONG Guardiões do Mar em parceria com a Petrobras, por meio do Programa Petrobras Socioambiental. O projeto trabalha na restauração dos manguezais e monitora dados da biodiversidade, solo e água da APA de Guapi-Mirim desde 2022.
Segundo os organizadores, o retorno dos animais indica aumento de biodiversidade e de reequilíbrio ambiental. No caso do caranguejo marinheiro, o reflorestamento foi decisivo, já que precisam das árvores para locomoção. As borboletas também reapareceram assim que os mangues apresentaram um crescimento significativo. E as aranhas são responsáveis por controlar as pragas que podem prejudicar o ecossistema.
Outros animais que tem aparecido com mais frequência são capivaras, tamanduás-mirins, quatis, garças e o caranguejo-uçá.
Até o momento, foram registradas 62 espécies de aves, mamíferos e crustáceos nas áreas reflorestadas. São destacadas aquelas que estão no topo da cadeia alimentar, como garça-azul, garça-grande-branca e o mamífero mão-pelada.
O reflorestamento teve início entre 2015 e 2016. Segundo o Projeto Uçá, elas já estão em tamanho considerado bom, entre 8 e 10 metros de altura, o que é indício de um reflorestamento bem-sucedido.
Monitoramento de aves
O acompanhamento das aves pelo Projeto Uçá é tido como um dos pilares técnicos para medir a recuperação ambiental. São feitos registros fotográficos e auditivos, com o auxílio de aplicativos como Merlin e WikiAves, além do uso de câmeras com lentes teleobjetivas para registros mais precisos de espécies.
O cálculo é de que as aves só voltaram a aparecer depois que a vegetação dos mangues alcançou altura a partir de 3 metros. Um dos exemplos foi o registro raro da figuinha-do-mangue, que está na lista de espécies em extinção.
O projeto também celebra os registros da Batuíra-de-bando (Charadrius semipalmatus) – espécie migratória do Hemisfério Norte –, do Periquitão (Psittacara leucophthalmus) e do Carrapateiro (Milvago chimachima). As duas últimas são espécies em risco de caça e tráfico.
Uma garça-moura (Ardea Cocoi) sobrevoa o manguezal do Rio Macacu, que desagua na Baía de Guanabara, na Estação Ecológica da Guanabara, na Área de Proteção Ambiental (APA) de Guapi-Mirim.Fernando Frazão/Agência Brasil
Saberes tradicionais
O Projeto Uçá utilizou técnicas de restauração desenvolvidas a partir do conhecimento tradicional local. No lugar de produzir mudas em viveiro, o projeto adotou o transplantio: retirar mudas jovens da planta-mãe e replantá-las diretamente em campo. Isso possibilitou a redução de perdas para menos de 6%.
Segundo o presidente da ONG Guardiões do Mar, Pedro Belga, o projeto permite também o desenvolvimento econômico local. Um exemplo é a possibilidade de captura dos caranguejos, base de sustento para muitas famílias.
Capivara (Hydrochoerus hydrochaeris) no manguezal do Rio Macacu, que desagua na Baía de Guanabara, na Estação Ecológica da Guanabara, na Área de Proteção Ambiental (APA) de Guapi-Mirim. Fernando Frazão/Agência Brasil
Governo de São Paulo divulga a lista de habilitados do 18º Prêmio São Paulo de Literatura
Reconhecido como um dos mais relevantes prêmios da literatura brasileira contemporânea, o concurso contempla obras publicadas em 2024
O Governo de São Paulo, por meio da Secretaria da Cultura, Economia e Indústria Criativas, divulgou nesta sexta-feira (15/08), a relação de obras habilitadas e inabilitadas do 18º Prêmio São Paulo de Literatura. A lista completa pode ser acessada no Diário Oficial do Estado de São Paulo, por meio do link.
Reconhecido como um dos mais relevantes prêmios da literatura brasileira contemporânea, o concurso contempla obras publicadas em 2024, divididas em duas categorias: “Melhor Romance” e “Melhor Romance de Estreia”. Cada vencedor receberá R$ 200 mil — valor que consolida o Prêmio São Paulo como o maior do Brasil em premiação individual no gênero.
Conforme previsto no edital, os proponentes inabilitados têm cinco dias úteis, a contar da publicação no Diário Oficial, para corrigir eventuais falhas e/ou apresentar recurso. O procedimento deve ser feito exclusivamente pelo Sistema de Fomento CULTSP, no site: https://fomentocultsp.sp.gov.br, acessando a inscrição. Em caso de dúvidas basta entrar em contato pelo e-mail: premiosaopaulodeliteratura@sp.gov.br
Serviço:
Saneamento de falhas para a 18ª edição do Prêmio São Paulo de Literatura
Plataforma/site: https://fomentocultsp.sp.gov.br/
Categorias: “Melhor Romance do Ano de 2024” e “Melhor Romance de Estreia do Ano de 2024”
Premiação: R$ 200 mil para cada categoria
Dúvidas: premiosaopaulodeliteratura@sp.gov.br
Studytour 1 GPC 16 – Centro Cultural Banco do Brasil Rio
Curso de Extensão: Poéticas da diferença: cultura e diversidade
Curso de Extensão: Empreendedorismo cultural e inovação
Curso de Extensão: Turismo cultural e cidades inteligentes
Curso de Extensão: Impacto das políticas públicas no setor cultural
Curso de Extensão: Políticas culturais, democracia e inclusão
Curso de Extensão: Gestão e revitalização do patrimônio