History faz parceria com Museu do Ipiranga

Via: PropMark

Por: Janaina Langsdorff

 

Acordo inclui tecnologia interativa no quadro “Independência ou Morte”, uma das obras mais importantes do acervo do museu, que reabrirá as suas portas no dia 7 de setembro

O History, canal da A+E Networks América Latina presente em mais de 76 milhões de lares, fechou parceria com o Museu do Ipiranga para gerar o conteúdo que comemora o Bicentenário da Independência do Brasil, no próximo dia 7 de setembro.

O acordo foi oficializado na manhã desta quarta-feira (24) com as presenças de Eduardo Ruiz, presidente e gerente-geral do A+E Networks América Latina; Cesar Sabroso, vice-presidente sênior de marketing e PR do A+E Networks América Latina; Karen Santiago, diretora de conteúdo do History; e Amâncio Jorge de Oliveira, vice-diretor do Museu do Ipiranga.

Escadarias do saguão do Museu do Ipiranga na manhã desta quarta-feira (24), quando o History oficializou parceria com o Museu do Ipiranga (Divulgação)

A aliança inclui tour virtual pelas instalações do edifício-monumento com exibição nas redes sociais do canal a fim de incentivar as pessoas a visitarem o museu, que reabrirá as suas portas no dia 7 de setembro após nove anos fechado. A cerimônia terá cobertura das plataformas digitais do History.

O Museu do Ipiranga também ganhou um novo recurso visual com tela interativa do quadro Independência ou Morte, tela finalizada em 1888 por Pedro Américo, e uma das obras mais importantes do acervo. “A nossa tecnologia permite que o visitante conheça o que está por trás da obra. Queremos trazer o valor que a história do Brasil merece”, disse Raul Costa Jr., gerente-geral do Grupo A+E Networks.

A programação celebrativa começa no dia primeiro de setembro com a série Dicionário da Independência. Ao longo do mês, entram no ar B de Brasil, conduzida pelo historiador Eduardo Bueno; Insurgentes, com Ricardo Carvalho; Inventores do Brasil, apresentada pelo ex-presidente Fernando Henrique Cardoso; e Aqui tem história, ancorada pelo historiador Thiago Gomide.

Indústrias mineiras fomentam projetos de cultura no estado

Ações preservam o patrimônio histórico e cultural e democratizam a cultura

Nova Orquestra — Foto: Julia Bandeira

 

De julho a novembro deste ano, centenas de projetos estão participando do processo de seleção da Chamada Instituto Cultural Vale 2022. A iniciativa destinará R$ 25 milhões, via Lei Federal de Incentivo à Cultura, a ações que serão realizadas a partir de janeiro de 2023, que valorizem a democratização do acesso e que contribuam para a diversidade de manifestações culturais e para o desenvolvimento da economia criativa nos locais onde são realizados.

Desde a sua criação, em 2020, o Instituto Cultural Vale já patrocinou mais de 500 projetos culturais em mais de 24 estados brasileiros e no Distrito Federal, com recursos incentivados e próprios, que somam mais de R$ 677 milhões. Em Minas Gerais, berço da mineradora Vale, foram 51 projetos contemplados apenas em 2021, com investimento total de cerca de R$ 116 milhões.

Como principal apoiador da cultura no estado, o Instituto Cultural Vale patrocina diversos projetos, como o Instituto Inhotim, em Brumadinho, as mostras de cinema de Tiradentes e de Ouro Preto, os grupos Corpo e Galpão – de dança e de teatro, respectivamente -, as orquestras filarmônicas de Minas Gerais e de Ouro Preto, o Festival Literário de Itabira, entre outros.

Os investimentos realizados pelo braço de cultura da mineradora também contribuem para preservar e fortalecer o patrimônio histórico e cultural de Minas Gerais. Um exemplo é o Museu Boulieu, que foi inaugurado em Ouro Preto, em abril deste ano, com o patrocínio integral do Instituto Cultural Vale, por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura. O espaço acolhe mais de mil peças da coleção de arte barroca do casal Jacques e Maria Helena Boulieu.

Museu Boulieu, em Ouro Preto  — Foto:  Storm Filmes

Museu Boulieu, em Ouro Preto — Foto: Storm Filmes

Parceria com a indústria

Luciene Araújo, gerente de Responsabilidade Social da Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (FIEMG), avalia que “Minas Gerais é um estado riquíssimo em todas as modalidades culturais: patrimônio histórico, gastronômico, música, teatro e artes plásticas. Minas tem muito a oferecer ao Brasil, porque é um celeiro dessas manifestações”. Para ela, “a cultura é muito importante no relacionamento entre as indústrias e a comunidade, de modo que não é possível separá-la do que a sociedade entende como um ativo cultural”, complementa.

Com o objetivo de estimular a interação entre indústria, cultura e comunidade, a FIEMG presta consultoria para que as empresas destinem seus recursos a iniciativas que geram mais valor à sociedade. “O nosso papel é trabalhar de acordo com a necessidade de cada empresa. Podemos contribuir com inteligência, formatação de projetos, consultoria, diálogos com as comunidades, para entender suas demandas. O resultado é uma ação de patrocínio relevante, que incentiva a valorização da cultura, das tradições e do uso das artes”, explica Luciene.

Alguns critérios norteiam o apoio da Federação aos projetos das empresas parceiras. O primeiro é a intencionalidade. Cada ação deve ser capaz de desenvolver locais e pessoas. O segundo é a qualidade técnica e o poder de transformação que a iniciativa deve ter. Finalmente, é preciso ter qualidade na gestão de processos, clareza na prestação de contas e uma boa relação com a comunidade. “A dobradinha entre a indústria de Minas Gerais e a FIEMG é muito efetiva e comprova que, quando todos trabalham a favor de uma cultura mais inclusiva, quem sai ganhando é a sociedade”, conclui Luciene Araújo.

Para saber mais, acesse o da FIEMG.

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Primeira Mostra de Decoração “User Experience” Sustentável do Brasil acontece em setembro

Via: Diário do Rio

Por Vanessa Costa

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A partir de 03/09, o Vogue Square recebe uma Mostra de decoração ancorada nos conceitos de sustentabilidade e interatividade com o público

Rio Arquitetura e Design e o artista Pyé Netto trazem ao Rio de Janeiro, a partir do dia 03/09, o Vogue Decor UX +Sustentável – evento gratuito de arquitetura, arte, decoração e sustentabilidade em formato interativo. O evento é a primeira Mostra de Decoração “User Experience” Sustentável do Brasil.

A Mostra, composta por mais de 20 expositores, objetiva proporcionar uma experiência única em novas tendências de decoração sustentável, cujos produtores apresentam seus espaços decorados, peças em exposição e garantem a oportunidade de acompanhar o processo de criação e fabricação de algumas peças em tempo real.

“A Barra da Tijuca vive boom imobiliário e, cada vez mais, amplia sua influência no segmento de decoração. Por sua vez, o carioca da Barra valoriza a natureza e tendências de sustentabilidade integradas à decoração. Buscamos, então, trazer um projeto dentro destes conceitos, fomentando experiências únicas com o nosso público,” diz Vinício Garcia, coordenador de marketing do Vogue Square.

Serão 30 dias de valorização do design mobiliário e artesanal do Brasil, através de showrooms e ativações interativas com o público. A mostra fica localizada no piso térreo do empreendimento, entre os dias 03 de setembro e 02 de outubro.

VOGUE DECOR UX +SUSTENTÁVEL

Local: Vogue Square – Avenida das Américas nº 8585 – Barra da Tijuca, Rio de Janeiro Período: De 03 de setembro até 02 de outubro de 2022

De 2ª a Sábado, das 12:00 às 20:00h

Domingos, das 13:00 às 20:00h

A relação entre meio ambiente questões sociais, governanças e o mercado financeiro.

O convidado Fernando Potsch irá abordar a relação entre meio ambiente questões sociais, governanças e o mercado financeiro.

Conheça mais sobre o curso em: https://pos.unibh.br/cursos/gestao-socioambiental-e-sustentabilidade-esg/

Ou entre em contato via WhatsApp: 24 9.9315-1892

 

 

Aula Aberta do MBA em Gestão e Inovação da Conservação do Patrimônio

A ABGC, a EXPOMUS e a UNIMAIS, em parceria com o Instituto de Conservação e Restauro PACHAMAMA e Clé Reserva Contemporânea. convidam vocês para assistir a Aula Aberta da pós-graduação MBA em Gestão de Museus e Inovação – SP, com a convidada internacional, Prof. Dr. Salvador Munhoz Viñas, é o Professor e responsável pela Oficina de Obras Gráficas do Instituto Universitário de Restauro do Património da Universidade Politécnica de Valência. Ele ministrou cursos em inúmeras entidades, como o ICCROM, o Museu Britânico ou a Sorbonne, e trabalhou como professor visitante na Universidade de Harvard ou como Professor Visitante Distinto na Universidade de Nova York.

A aula acontecerá dia 03/09/2022 às 10:00h (horário de Brasília) o tema abordado pelo professor será, “A Batalha de Clio e Euterpe”.

Clique aqui e conheça o programa do curso completo.

 

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    Instituição (opcional)

    A participação da cultura na sustentabilidade

    No episódio dessa semana a convidada será a Profa. Dra. Maria Ignez Mantovani Franco, Doutora em Museologia pela Universidade Lusófona (Lisboa). Fundadora e Diretora da EXPOMUS, uma das conveniadas responsáveis para a elaboração do MBA em Gestão Socioambiental e Sustentabilidade ESG. Iremos abordar a participação da cultura na sustentabilidade

    Conheça mais sobre o curso em: https://pos.unibh.br/cursos/gestao-socioambiental-e-sustentabilidade-esg/

    Ou entre em contato via WhatsApp: 24 9.9315-1892

     

    Espanha dá 400 euros para jovens de 18 anos gastarem em cultura

    Por: O Globo – Madri

    Via: O Globo

    Jovens nascidos em 2004 na Espanha têm até o dia 15 de outubro para pedir o recebimento do Bono Cultural Joven, uma iniciativa do governo de Pedro Sánchez, do Partido Socialista Operário Espanhol (PSOE), com aproximadamente 3 mil empresas cadastradas, que visa a oferecer 400 euros para eles adquirirem e usufruírem de produtos e atividades culturais. O incentivo vale para filmes, livros, músicas, videogames e experiências no campo artístico, seja em formato físico ou digital.

    Segundo o El País, o bônus consiste num cartão virtual pré-pago com disponibilidade para uso em determinadas lojas. Além disso, o benefício é dividido em três partes, de forma que 200 euros sejam voltados especificamente para artes performativas (teatro, show, cinema, museu, biblioteca, exposição e festival cênico, literário, musical ou audiovisual), 100 euros para produtos físicos (livros; revistas, jornais ou outros periódicos; videogames, partituras, discos, CD, DVD ou Blu-ray) e 100 euros para produtos digitais (plataforma de assinatura de música, de leitura, áudio-leitura e audiovisual, compra de audiolivros, de livros digitais, podcast, videogames, assinatura digital de jornal, revista etc). A expectativa é que cerca de 500 mil pessoas sejam beneficiadas pelo programa em 2022. Os jovens contemplados agora terão um ano de prazo para utilizarem a quantia oferecida.

    — Queremos que os jovens celebrem sua maioridade de mãos dadas com a cultura. Queremos novos espectadores, novos leitores, queremos gerações futuras com muita fome de cultura — disse o ministro da Cultura espanhol, Miquel Iceta, no Museu de Belas Artes de Valência.

    No site do programa, o governo explica que o objetivo do bônus não é apenas oferecer a quem completa 18 anos “um impulso econômico para descobrir e desfrutar da cultura”, mas também “revitalizar e dinamizar o setor cultural na Espanha, fortemente atingido durante a pandemia”.

    — Esta iniciativa representa um investimento de 210 milhões de euros e um apoio determinado do Governo de Espanha ao setor cultural, gravemente prejudicado pela pandemia, e que sabemos que ainda está a recuperar. Além disso, procura reforçar a fruição cultural entre os jovens, consolidar hábitos e permitir-lhes descobrir novas experiências e disciplinas — afirmou Iceta.

    ‘Uma Noite no Museu’: palacete Bolonha abre visitas noturnas via agendamento

    Fachada do Palacete Bolonha. — Foto: Fernando Sette/Agência Belém

     

    A Fundação Cultural de Belém (Fumbel) realiza nesta terça-feira (26) e quarta-feira (27) o evento “Uma Noite no Museu”. A ação consiste em visitas noturnas ao museu Casa Francisco Bolonha.

    Os interessados em participar da visitação ao Palacete Bolonha devem fazer o agendamento via Whatsapp através do número (91) 98417-5894.

    Programação

     

    No dia 26, as visitas são voltadas para o público infantil e ocorrem em dois horários: às 19h e às 20h. Cada criança entrará com um acompanhante responsável. Serão 15 crianças e 15 acompanhantes, em cada horário.

    No dia 27, a visita será realizada para o público adulto em três horários: 21h, 22h e 23h. São 30 vagas por horário que serão preenchidas via agendamento.

    CURSO ‘FRESTAS DO TEMPO, PISTAS DA HISTÓRIA 1922 – 2022’

    A Escola do Legislativo do Estado do Rio de Janeiro (ELERJ), em parceria com a Comissão de Cultura da Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro, realizará o Curso livre ‘Frestas do Tempo, Pistas da História – 1922 – 2022’, com o objetivo de contribuir para a reflexão e o pensamento crítico a partir de eventos, personagens, fatos, lutas sociais, entre outros surgidos entre o período de 1922-2022. Também debater as diversas facetas da Modernidade, da modernização e dos movimentos modernistas no país, os seus impactos e as transformações culturais, étnicas e comportamentais ocorridos no Brasil.

    FORMATO DAS AULAS:  Híbrido (aula presencial ou online, conforme escolha no ato de inscrição).

    HORÁRIO: 14h às 17h

    EMENTAS:

    Módulo 1 (12 de julho, 14h às 17h): Moderno, Modernismo, Modernidade e Modernização
    Ementa: análise histórica e sociológica do conceito de Modernidade, com ênfase nos grandes marcos de transição para o moderno em três fases principais: primeiro, na passagem da Idade Média para a Modernidade; segundo, com a Dupla Revolução e seus impactos sociais, políticos, econômicos e culturais; terceiro, com o final da Primeira Guerra Mundial e a chegada dos années folles e a emergência das vanguardas modernistas.
    • Leandro Gavião – Professor da Universidade Católica de Petrópolis (UCP) e da ELERJ. É doutor em História Política (UERJ), com estágio doutoral na Université Sorbonne Nouvelle (Paris 3). Tem pós-doutorado em História (UFRJ) e escreve para o Le Monde Diplomatique Brasil desde 2015.

    Módulo 2 (19 de julho, 14h às 17h): “Modernismos”: múltiplas experiências Brasil afora.
    Ementa: Estudo analítico do panorama político, social e cultural do Brasil da década de 1920, a partir do eixo Rio de Janeiro – São Paulo, desmistificando o “mito fundador” da Semana da Arte Moderna de 1922. Discutir e contrapor as experiências de modernização artística na cidade de São Paulo e do Rio de Janeiro, evidenciando a heterogeneidade dos artistas e suas obras da antiga capital federal. Figuras como Georgina de Albuquerque, Modestino Kanto, Fiúza Guimarães, que transitavam entre as Belas Artes, as artes gráficas e o Carnaval permitirão uma apreensão maior da permeabilidade das noções de “moderno” na cultura carioca. Discutir também os principais atores da Semana Paulista: figuras como Oswald de Andrade, Plínio Salgado e Paulo Prado, com seus manifestos e desdobramentos na intelectualidade brasileira de então.
    • Daniel Saraiva – Doutor em história pela Université Paris IV- Sorbonne. Pós-doutorando em história pela Universidade Federal do Rio de Janeiro. Professor da ELERJ e do IERBB/MPRJ.
    • Douglas de Souza Liborio – Bacharel e Licenciado em História (UFRJ, 2019) e Mestre em História (UFF, 2022). Entre 2019 e 2021 atuou no setor educativo da exposição “Palácio Tiradentes: Lugar de Memória do Parlamento Brasileiro”, da ALERJ. Atualmente é professor credenciado da Escola do Legislativo do Estado do Rio de Janeiro (Elerj) e atua na Superintendência da Curadoria do Palácio Tiradentes.

    Módulo 3 (26 de julho, 14h às 17h): Comemorações da Independência: qual Brasil queremos celebrar?
    Ementa: Estudo analítico do Centenário da Independência do Brasil de 1922 e suas irradiações na produção intelectual e artística nacional. Propõe-se a discussão das formas de resgate do passado brasileiro, a partir da crise do pacto oligárquico vigente, da revogação do exílio da família imperial e da busca pelo “nacional” a partir da associação com o “moderno”. Discutir-se-ão a associação entre tradição e modernidade a partir das construções arquitetônicas da Exposição Internacional do Centenário da Independência, que adotavam a linguagem neocolonial em diálogo com os remanescentes do Ecletismo. Analisar-se-á ainda a afirmação do gênero do Museu Histórico no Brasil, com a criação do Museu Histórico Nacional em 1922, problematizando o tipo de passado buscado pela República de então.
    • Daniel Saraiva – Doutor em história pela Université Paris IV- Sorbonne. Pós-doutorando em história pela Universidade Federal do Rio de Janeiro. Professor da ELERJ e do IERBB/MPRJ.
    • Douglas de Souza Liborio – Bacharel e Licenciado em História (UFRJ, 2019) e Mestre em História (UFF, 2022). Entre 2019 e 2021 atuou no setor educativo da exposição “Palácio Tiradentes: Lugar de Memória do Parlamento Brasileiro”, da ALERJ. Atualmente é professor credenciado da Escola do Legislativo do Estado do Rio de Janeiro (Elerj) e atua na Superintendência da Curadoria do Palácio Tiradentes.

    Módulo 4 (2 de agosto, 14h às 17h): A contribuição dos modernistas nas políticas de patrimônio cultural brasileiras – legado e atualidade
    Ementa: Este módulo se volta para a atuação de intelectuais que se identificavam como modernistas na defesa da necessidade, na gestação e na gestão de uma política de Estado para a proteção do patrimônio nacional. Com atenção aos projetos em disputa sobre o que seria e como deveria ser preservado este patrimônio, acompanharemos a atuação voltada para o chamado patrimônio de “pedra e cal” que orientou a fundação do Sphan na década de 1930, e a noção de referência cultural que propôs novas propostas de atuação no Iphan a partir da década de 1970. Destacaremos a concepção de patrimônio abrangente e atenta aos diversos grupos formadores da sociedade brasileira expressa no anteprojeto proposto por Mario de Andrade para a fundação do órgão, que no entanto não foi neste momento o projeto vencedor. Refletiremos sobre os interesses de Mário de Andrade e outros intelectuais pelas tradições populares do país, e a defesa da necessidade de estudos e de proteção estatal para estas expressões. Daremos especial atenção à ampliação da noção de patrimônio cultural na Constituição Federal de 1988, que passa a reconhecer a existência de bens culturais de natureza imaterial, e o instrumento de Registro de Bens Culturais de Natureza Imaterial, instituído pelo Iphan no ano 2000, criando um programa que é referência internacional no campo. Discutiremos as conquistas e desafios deste programa em suas duas décadas de atuação.
    • Ana Carolina Carvalho de Almeida Nascimento – Doutora em Antropologia pelo PPGSA/ UFRJ. Mestre pela mesma instituição. Bacharel em Ciências Sociais pela UFRJ e Bacharel em História pela UFF. Realiza projetos de pesquisa nos campos das culturas populares; patrimônios culturais e memórias; coleções, arquivos e museus; História dos Estudos de Folclore no Brasil. Atualmente é pesquisadora no Centro Cultural Casa de Jota Rodrigues e na Fundação Casa de Rui Barbosa.

    Módulo 5 (9 de agosto, 14h às 17h): Modernismo, Tropicalismo e política cultural – de Mário de Andrade – Departamento de Cultura da Municipalidade de São Paulo 1935-1938 a Gilberto Gil – Ministro da Cultura do Brasil 2003 – 2008.
    Ementa: Um panorama não linear e cronológico pelos principais temas das políticas culturais desde a pioneira atuação de Mário de Andrade em São Paulo, ainda nos anos 1930, experiência que mesmo municipal, tinha ações que atingiam outros estados, como a missão folclórica ao Nordeste, alcançando a inovadora gestão de Gilberto Gil no Ministério da Cultura.
    • Flavio Aniceto dos Santos – Mestre em Bens Culturais (CPDOC/FGV), Bacharel em Ciências Sociais com ênfase em Política Cultural (UCAM) e licenciado em Artes (AVM/UCAM). É produtor cultural e consultor de políticas culturais há mais de 25 anos, atualmente é Assessor Técnico da Comissão de Cultura da ALERJ e um dos representantes desta no Conselho Estadual de Políticas Culturais – CEPC.
    • Lúcio Sanfilippo – Licenciado pleno em Educação Física pela UERJ e Bacharel em Comunicação com habilitação em jornalismo pela FACHA. Mestre e Doutor em Educação pela UERJ e assessor técnico da Comissão Permanente de Cultura da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro.
    • Morgana Eneile – Licenciada em Artes Visuais (Candido Mendes, 2015) e Mestre em Educação (UNIRIO, 2018), tendo ainda cursado Museologia (UNIRIO, 2004/2008). Atuou entre 2002 e 2013 em diversos órgãos e espaços de gestão cultural (SEC, FUNARTE, MINC) e desde 2016 é professora na Rede Municipal de Duque de Caxias, atualmente licenciada para a ALERJ. Atuou na assessoria técnica da Comissão de Cultura entre 2014 e 2018, desde 2019 é assessora parlamentar do Deputado Carlos Minc para os temas de Cultura e Direitos Sexuais e Reprodutivos. Membro do Conselho Estadual de Políticas Culturais entre 2016 e 2017 e desde 2020, pela cadeira da Comissão de Cultura da ALERJ.

    Módulo 6 (16 de agosto, 14h às 17h): Modernismo, Folclorismo e Construção de Identidade Nacional
    Ementa: O curso pretende apresentar os conceitos de moderno, modernidade e modernismo e como se articularam com os discursos sobre a construção da identidade nacional introduzindo a cultura popular em um debate que trafegou entre as ideias de “folclorismo” e autenticidade. Há, ainda, a intenção de provocar um debate onde os estudantes poderão identificar a permanência de alguns conceitos no atual debate sobre a nossa nacionalidade.
    • Wander Paulus de Souza dos Santos – Mestre em Artes Cênicas (UNIRIO-2018), Bacharel em Artes Cênicas (UNIRIO – 2013), Licenciado em Teatro (Universidade Estácio – 2018), Bacharel e Licenciado em História (UERJ – 2000); leciona História na Rede Municipal de Educação do Rio de Janeiro. Atualmente é coordenador da Pós-graduação em Artes Cênicas, do Laboratório de Ensino do Teatro (LETE) e docente das licenciaturas em Teatro, História e Educação Física e do curso de Pedagogia da Universidade Estácio de Sá.

    Módulo 7 (23 de agosto, 14h às 17h): Negros, mulheres, indígenas e trabalhadores no Modernismo Brasileiro – representação ou idealização?  E o que mudamos de 1922 para os dias atuais?
    Ementa: O processo de modernização conservadora vivido pela sociedade brasileira no século XX inseriu nos debates para a construção da identidade brasileira negros, indígenas, mestiços e trabalhadores forjando uma tradição que trafegou pela idealização cujos limites foram esgarçados e/ou rompidos com as mudanças sociais e tecnológicas vividas pela sociedade brasileira nas primeiras décadas do século XXI. O acesso à educação, à renda e à tecnologia digital fez com que as populações, antes representadas por quem detinha a centralidade nos processos de produção artística, intelectual e de debate sobre o país, passassem não só a reivindicar o seu direito à representação como também o exercício de um monopólio sobre o mesmo. Esse curso pretende apresentar algumas linhas provocativas sobre o panorama descrito.
    • Wander Paulus de Souza dos Santos – Mestre em Artes Cênicas (UNIRIO-2018), Bacharel em Artes Cênicas (UNIRIO – 2013), Licenciado em Teatro (Universidade Estácio – 2018), Bacharel e Licenciado em História (UERJ – 2000); leciona História na Rede Municipal de Educação do Rio de Janeiro. Atualmente é coordenador da Pós-graduação em Artes Cênicas, do Laboratório de Ensino do Teatro (LETE) e docente das licenciaturas em Teatro, História e Educação Física e do curso de Pedagogia da Universidade Estácio de Sá.

    Módulo 8 (31 de agosto, 14h às 17h)- Independência é sorte? Comentários sobre algumas revoltas sociais brasileiras (1922 – 2022)
    Ementa: Estudo crítico-analítico de alguns dos processos políticos que culminaram em determinadas rupturas sociais, numa perspectiva de transversalidade que envolve as mudanças de paradigmas, tendo como referências especiais a comemoração dos cem anos da independência do Brasil e a semana de arte moderna (ambas em 1922), com profundas semelhanças sociais que nos separam e nos aproximam em cem anos de história.
    • Marcos Serra – Doutor em Educação pelo ProPEd/UERJ; mestre em Educação pela mesma instituição; licenciado em artes cênicas pela UNIRIO. Ator, performer e professor de artes cênicas da rede pública de ensino (SME/RJ e SEEDUC/RJ).

    Módulo 9 (14 de setembro, 14h às 17h): Brasil 2022 – as artes modernas que estão por aí…
    Ementa: Abordagem multidisciplinar, propondo-se a olhar o panorama artístico/cultural do Rio de Janeiro, a partir de um ambiente político extremamente hostil, cujos ataques às produções culturais, acadêmicas, científicas, determinam a manutenção da pior crise sanitária e civilizacional já experimentada em nossa história (2020 – 2021). Imbricados nessa conjuntura, entrecruzamos as experiências da cantora e compositora Teresa Cristina; da cantora, compositora, atriz e artista visual Liniker; do grupo de hip-hop Enraizados, da Baixada Fluminense, para pensarmos arte, ativismo, ausência de políticas públicas culturais e seus impactos.
    • Marcos Serra – Doutor em Educação pelo ProPEd/UERJ; mestre em Educação pela mesma instituição; licenciado em artes cênicas pela UNIRIO. Ator, performer e professor de artes cênicas da rede pública de ensino (SME/RJ e SEEDUC/RJ).

    Módulo 10 (20 de setembro, 14h às 17h) – Apresentação do trabalho final*
    Ementa: orientação durante o processo de elaboração do trabalho final, de natureza facultativa. O trabalho supracitado pode ser em gênero livre, acadêmico ou artístico, bem como na forma de proposta de ações culturais, educativas ou de outro modelo – a ser combinado entre os professores e os participantes do curso.
    • Leandro Gavião – Professor da Universidade Católica de Petrópolis (UCP) e da ELERJ. É doutor em História Política (UERJ), com estágio doutoral na Université Sorbonne Nouvelle (Paris 3). Tem pós-doutorado em História (UFRJ) e escreve para o Le Monde Diplomatique Brasil desde 2015.

    PÚBLICO-ALVO: Servidores da Assembleia Legislativa, das Câmaras Municipais, artistas, arte-educadores, professores, pesquisadores, estudantes, agentes e gestores culturais e outros públicos interessados.

    CARGA HORÁRIA:  30 (trinta) horas, sendo 10 encontros de 3 horas.

    VAGAS PRESENCIAIS: Serão disponibilizadas no máximo 100 (cem) vagas presenciais.

    LOCAL DO ENCONTRO PRESENCIAL: Escola do Legislativo do Estado do Rio de Janeiro, Rua da Ajuda, nº 5, 2º andar – Auditório.

    ENDEREÇO ELETRÔNICO DA TRANSMISSÃO AO VIVO: youtube.com/escoladolegislativorio

    A Escola do Legislativo reserva-se o direito de cancelar o evento, caso não atinja o número mínimo de inscrições.

    As inscrições obedecerão a ordem cronológica de solicitação e, oportunamente, a Escola do Legislativo entrará em contato, por email, para confirmação.

    CERTIFICAÇÃO:
    a) Modalidade presencial: será certificado(a) o(a) aluno(a) que assinar a lista de presença nos dias das aulas e obtiver no mínimo 75% (setenta e cinco por cento) de frequência.

    b) Modalidade à distância: Para obter o certificado, o(a) aluno(a) inscrito(a) deverá preencher o formulário de avaliação constante no seguinte link: https://forms.gle/fNY353HSzkK6WYPn7 , até o dia 26 de setembro de 2022.

    Observação: O formulário estará disponível para preenchimento após o encerramento do curso.

    O certificado é válido para o Relatório de Atividades Complementares – RAC.

    Informações adicionais: (21) 2588-1144 ou 2588-8486 (ELERJ)

    Inscreva-se

    Novas economias e o desenvolvimento sustentável

     

    Nesse episódio o convidado, Professor Alfredo Tolmasquim, ex-diretor de Desenvolvimento Científico do Museu do Amanhã, e diretor do Museu de Astronomia, fala sobre as novas economias e o desenvolvimento sustentável, tema altamente relevante para o atual cenário em que vivemos.

    Conheça mais sobre o curso em: https://pos.unibh.br/cursos/gestao-socioambiental-e-sustentabilidade-esg/

    Ou entre em contato via WhatsApp: 24 9.9315-1892